https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/issue/feedCaminhos de Geografia2023-10-02T10:03:22-03:00Paulo Cezar Mendescaminhosdegeografia@ig.ufu.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;">A Revista Caminhos de Geografia é um periódico on-line organizado e mantido pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO) da Universidade Federal de Uberlândia. A Caminhos de Geografia tem como objetivo a divulgação do conhecimento científico de temas pertinentes à Geografia e áreas correlatas com interfaces nas Ciências Humanas, Tecnológicas e Ambientais.</p> <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;">Para tanto, são publicados trabalhos inéditos de revisão crítica da área de Geografia e áreas afins ou resultado de pesquisa científica de natureza empírica, experimental ou conceitual, contribuindo assim para a ampliação do debate científico e acesso ao conhecimento geográfico em âmbito nacional e internacional.</p>https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/66272UMA ANÁLISE DAS EXPERIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS NO ASSENTAMENTO ÁGUA SUMIDA EM TEODORO SAMPAIO/SP/BR2022-08-24T08:31:03-03:00Lidiana de Pinho Mendeslidianapinhomendes@gmail.comJosé Tadeu Garcia Tommasellitadeu.tommaselli@unesp.br<p>O presente trabalho analisa os discursos de mulheres residentes do assentamento de reforma agrária Água Sumida, localizado em Teodoro Sampaio, porção oeste do estado de São Paulo, Brasil. O artigo retrata as impressões acerca das experiências atmosféricas dessas mulheres. Três relações foram destacadas: “A crise das lagartas”, “A vivência atmosférica nos redutos dos canaviais” e “Topofilia e percepção climática”. O primeiro episódio refere-se a análise das combinações atmosféricas que favoreceram a proliferação de uma praga que assolou os pastos da região e o acompanhamento do enfrentamento dessa crise pelas/os assentadas/os. A segunda diz respeito ao habitar em risco nas fronteiras da produção canavieira. O terceiro conjunto de reflexões contempla os elementos identitários, resilientes e o conhecimento experiencial do lugar e do clima. Os resultados demonstram as possibilidades analíticas nos estudos geográficos do clima e a importância de centralizar os sujeitos nestas investigações, sobretudo para a compreensão aprofundada da vivência desigual do clima e das injustiças climáticas.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Lidiana de Pinho Mendes, José Tadeu Garcia Tommasellihttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/66556A FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL EM DIFERENTES TERRITÓRIOS: ESTUDO DE CASO EM QUERÊNCIA-MT, SITUADA NO ARCO DO DESMATAMENTO, BRASIL2022-12-06T09:14:28-03:00Heitor Carvalho Lacerdaheitorcarvalho7@gmail.comAndréa de Oliveira Mesquitaandreamesquita.bio@gmail.comAlessandra Silva Araújoalessandrasa@ufmg.brSónia Maria Carvalho Ribeirosonia.carvalhoribeiro@googlemail.com<p>O desmatamento e a fragmentação florestal no arco do desmatamento amazônico têm sido amplamente debatidos. Entretanto, os padrões florestais são singulares em diferentes territórios, sendo importante refletir sobre governanças diferenciadas. O artigo avalia a evolução espaço-temporal do desmatamento e da fragmentação florestal em terras indígenas, propriedades rurais e assentamentos rurais, no município de Querência (MT), em dois períodos distintos (entre 1995, 2005 e 2019). Analisou-se os resultados à luz de diferentes políticas públicas implantadas historicamente, viabilizando a proposição de um cenário de restauração ambiental. Identificou-se que o desmatamento e a fragmentação florestal são distintos entre os diferentes territórios. Nas terras indígenas houve manutenção de 94% da cobertura florestal nos dois períodos analisados, o que indica alta conservação. Nas propriedades rurais, no primeiro período houve avanço do desmatamento e da fragmentação motivados pela ocupação regional, e no segundo, incipiente desmatamento e até melhora na disposição espacial dos fragmentos, o que sugere resposta as pressões internacionais e as políticas nacionais. Nos assentamentos rurais houve o maior desmatamento proporcional e fragmentação de florestas. Devido à condição histórica do desmatamento em assentamentos rurais, foi proposto um cenário de restauração florestal que pode guiar políticas regionais de desenvolvimento sustentável na escala local e regional.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Heitor Carvalho Lacerda, Andréa de Oliveira Mesquita, Alessandra Silva Araújo, Sónia Maria Carvalho Ribeirohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/66632A IDEIA DE SERTÃO NA FORMAÇÃO SOCIOTERRITORIAL BRASILEIRA, E NA REGIÃO DA GUERRA DO CONTESTADO2022-12-02T08:29:40-03:00Nilson Cesar Fragancfraga@uel.brVictória Jandira Buenovictoria.bueno@uel.br<p>O artigo em questão teve como objetivo investigar o papel desempenhado pela ideia de sertão na formação socioterritorial brasileira, desde as abordagens teóricas até o mundo real, vivido por populações sertanejas no país, com destaque para a região sertaneja da Guerra do Contestado. O processo histórico-cultural de formação brasileira carrega consigo uma gama de relações no cerne das ideias atribuídas ao sertão, permitindo por meio da pesquisa dos conflitos existentes ao longo dos séculos, compreender o dinamismo de composição do território nacional. Nesse sentido, a categoria espacial de sertão oriunda a partir do olhar geográfico, propõe uma dialética entre o pensamento eurocêntrico, de expansão e domínio do espaço nacional, com o modo diametralmente oposto adotado por aqueles que foram e continuam sendo expulsos dessas terras, e que enxergam no “sertão” um sinônimo de liberdade e esperança em relação a uma sociedade que desde o início os oprime. Metodologicamente foram realizados levantamentos em bibliografias relacionadas a discussão de sertão, tanto em textos geográficos, quanto nos da sociologia, história e antropologia. Para a inserção geográfica da região sertaneja do Contestado, esta ocorreu por meio da ampla produção de Fraga, que vem estudando e geografizando a região do Contestado, desde 1994.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Nilson Cesar Fraga, Victória Jandira Buenohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/66759AS NARRATIVAS DE CAROLINA DE JESUS NO QUARTO DE DESPEJO: DOS ESCRITOS DA CIDADE À EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA2023-01-16T16:13:10-03:00Jussara Fraga Portugaljfragaportugal@yahoo.com.brJoelma Gomes Ferreiraurbanista.tst@gmail.comJosias Silvano Barrosjosias.barros@ifpb.edu.br<p>As narrativas de Carolina de Jesus, em <em>Quarto de despejo: diário de uma favelada</em>, inscrevem-se como profícua fonte para se pensar sobre a cidade e os seus lugares, ao passo que colaboram para o aprofundamento do campo de pesquisa em educação geográfica, tanto na perspectiva ontológica quanto na abordagem epistemológica. Em virtude disso, este artigo aciona o texto literário como opção metodológica para potencializar outros modos de investigações sobre a cidade, com repercussões no processo de educação geográfica. Para tanto, a obra elegida para fins de reflexões sobre os escritos da cidade e o trato com a educação geográfica concebe-se numa propositura compreensiva de base interpretativa. A análise revela que as geografias narradas em <em>Quarto de despejos </em>enredam vidas urbanas, entrecruzam espaços e dimensionam movimentos formativos que permeiam a vida cotidiana nos espaços marginalizados. Uma literatura-verdade que registra a espacialidade da favela e expressa a resistência, a vivência e a experiência pessoal-espacial da pessoa que narra, reverberando-se como profícuo elemento de composição formativa para se conceber a educação geográfica.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Jussara Fraga Portugal, Joelma Gomes Ferreira, Josias Silvano Barroshttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/66803TEMPOS DESIGUAIS NA MOBILIDADE: HOMENS E MULHERES LENTOS NA METRÓPOLE DE SÃO PAULO2022-12-07T09:14:09-03:00Ricardo Barbosa da Silvarbsilva@unifesp.br<p class="TextoResumoeAbstract">Um dos problemas marcantes da metrópole de São Paulo, típica de um país periférico como o Brasil, é a desigualdade nos tempos de deslocamentos na mobilidade cotidiana. Assim, o objetivo deste artigo é compreender os tempos desiguais na mobilidade cotidiana a partir da perspectiva dos homens e mulheres lentos da metrópole de São Paulo. A metodologia é baseada em uma análise empírica da proposição teórico-filosófica dos homens lentos de Milton Santos, a partir de uma abordagem quantitativa e qualitativa. Para a primeira, foram utilizados os microdados da pesquisa Origem e Destino do Metrô de São Paulo, dos anos de 1997, 2007 e 2017. Já a abordagem qualitativa baseou-se nos relatos de participantes da pesquisa em oficinas de mapeamento colaborativo digital, sobre as vivências e experiências de moradores das periferias na mobilidade cotidiana. Os homens e mulheres lentos são pessoas comuns, moradores das periferias pobres da metrópole de São Paulo, que refletem sobre sua condição ao atravessarem a cidade para trabalhar em precários transportes coletivos.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ricardo Barbosa da Silvahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/66921DECISÕES PARA A ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA: APROXIMANDO CIÊNCIA E GESTORES NA REGIÃO DOS VALES/RS2022-12-20T11:39:25-03:00Markus Erwin Brosemarkus@unisc.br<p class="TextoResumoeAbstract">A transparência e a disponibilidade de informações de base científica, por si só, não têm se mostrado capaz de alterar as prioridades para gestores públicos e privados nos rumos do desenvolvimento no Rio Grande do Sul. O presente ensaio tem por objetivo sistematizar a experiência por pesquisadores da Universidade de Santa Cruz do Sul na qualificação das ações de extensão e inserção junto à comunidade regional com a dimensão da adaptação climática. São brevemente descritas quatro áreas de atuação pelos pesquisadores na Região dos Vales, entre 2017 a 2022, tendo como referência os conceitos de Enquadramento e Ancoragem oriundos da Teoria da Racionalidade Limitada no campo de estudos organizacionais. Entre as lições aprendidas na assessoria à tomada de decisões que incluam a adaptação climática, destacamos a necessidade de adequar a linguagem utilizada na interação com os agentes econômicos e públicos; conviver com as ancoragens, bem como superar a fragmentação da especialização acadêmica.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Markus Erwin Brosehttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/66971CAMINHADAS GUIADAS PELO TURÍSTICO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS-MA – PAISAGEM: COMO SE FAZ2023-01-18T14:53:36-03:00José Arilson Xavier de Souzaarilsonxavier@yahoo.com.brMaria Tereza Duarte Paestereza.paes@ige.unicamp.br<p>Caminhar pela cidade é uma prática espacial que assume diversas conotações, entre elas, a turística e educacional. Seguindo tal perspectiva, no presente artigo trataremos de caminhadas guiadas. Neste sentido, por possuir fortes aproximações com significados patrimoniais, interessamo-nos pela paisagem turística do centro histórico de São Luís-MA, admitindo ainda o caminhar como fundante metodologia de pesquisa. Buscamos, assim, identificar e perscrutar representações sobre a cidade e sobre a paisagem veiculadas nos roteiros e nos processos em curso. Enquanto plano empírico, selecionamos quatro categorias de roteiros, quais sejam: i) público-espetacular; ii) guiamento turístico privado; iii) educacional; iv) temática. Ao interpretarmos o poema “Paisagem: como se faz”, de Carlos Drummond de Andrade, traduzimos a hipótese de que a paisagem não existe: ela se faz caminhando pelo espaço. Com efeito, concluímos que os sujeitos guiados participam ativamente da experimentação de mundo da qual são praticantes, o que faz do roteiro turístico um dado objetivo, mas também subjetivo.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 José Arilson Xavier de Souza, Maria Tereza Duarte Paeshttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/66976CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS ÁREAS RURAIS: PESQUISA BIBLIOMÉTRICA SOBRE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS EM BASE DE DADOS DE ACESSO LIVRE2022-11-16T09:34:24-03:00Liliane Lacerdalacerda.liliane@gmail.comAdemir Kleber Morbeck de Oliveiraakmorbeckoliveira@gmail.com<p>A atual escala de intervenção antrópica na dinâmica dos ecossistemas, principalmente nas áreas rurais, vem alterando o fluxo de benefícios providos pela água. Programas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) hídricos têm estimulado mudanças de comportamento ao compensar financeiramente proprietários rurais em troca da garantia do fornecimento de serviços ambientais. Sendo assim, por meio de uma pesquisa bibliométrica, buscou-se levantar as publicações brasileiras que abordam o tema PSA e a conservação dos recursos hídricos nas áreas rurais, utilizando para isso a base de dados de Acesso Livre <em>Google Scholar</em>, rede social <em>ResearchGate</em> e Portal de Periódicos da CAPES. A pesquisa classifica-se como exploratória e descritiva, com análise documental quantitativa. Os PSA vêm ocupando cada vez mais espaço na agenda ambiental brasileira por serem capazes de manter a relação sociedade e natureza em equilíbrio, se tornando fundamental a divulgação desse aprendizado nas mais variadas fontes de dados como forma de popularizar a ciência, ampliar o alcance da pesquisa, inspirar novas iniciativas e mobilizar os tomadores de decisão para o fortalecimento dessa importante política pública. Apesar das limitações do <em>Google Scholar</em> e <em>ResearchGate</em>, ambas as plataformas são úteis para dar visibilidade e ampliar o alcance das publicações científicas relacionadas aos temas ambientais.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Liliane Lacerda, Ademir Kleber Morbeck de Oliveirahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/66989MONITORAMENTO MENSAL DE RESERVATÓRIOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS DO ESTADO DO PIAUÍ (BRASIL) UTILIZANDO IMAGENS DE SATÉLITE E COMPUTAÇÃO EM NUVEM (2015 – 2021)2022-12-01T08:48:16-03:00Reurysson Chagas de Sousa Moraisreurysson@ifpi.edu.br<p>O objetivo deste trabalho foi monitorar a variação da extensão superficial da água de oito reservatórios do estado do Piauí, Brasil, e avaliar a influência da precipitação sobre elas. O monitoramento mensal foi executado no período de 2015 e 2021 com base no <em>Modified Normalized Difference Water Index</em> (MNDWI), gerado com imagens do satélite Sentinel-2, sensor <em>MultiSpectral Instrument</em> (MSI), utilizando o <em>Google Earth Engine</em>. A associação entre a extensão superficial da água e precipitação foi avaliada com base na matriz de correlação. Os resultados indicam que a Lagoa do Portinho e barragem de Bocaina vêm em processo de recuperação do volume armazenado refletindo no aumento da extensão da superfície da água, oposto do observado na Lagoa de Parnaguá. Considerando todos os reservatórios, observou-se fraca correlação negativa entre os parâmetros analisados. Contudo, dados da Lagoa do Portinho e barragens Mesas de Pedra, Jenipapo e Algodões II demonstraram correlação positiva moderada entre a extensão superficial da água e as precipitações registradas nos meses anteriores. Os dados sugerem que outros fatores possam estar interferindo dos estoques hídricos, como as modificações na cobertura e uso da terra, derivações clandestinas, bem como as contribuições de águas subterrâneas.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Reurysson Chagas de Sousa Moraishttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67025IMAGENS E NARRATIVAS: UMA PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO DE METODOLOGIA PARA PESQUISA SOBRE JUVENTUDES E CIDADE2023-02-06T09:55:08-03:00Clarice Cassabclarice.cassab@ufjf.br<p>O trabalho pretende apresentar e discutir uma proposta de metodologia para pesquisa com juventudes. Sua intenção é construir caminhos metodológicos possíveis que coloquem os jovens como sujeitos ativos na produção do conhecimento sobre as Juventudes e sua relação com a cidade. Para tanto, o trabalho apresenta, em sua primeira parte, os conceitos que fundamentam nossa proposta de metodologia: Juventudes, cidade, prática espacial e cotidiano. Em seguida, são apresentados e discutidos os elementos que compõem a metodologia em si. O primeiro deles envolve os registros fotográficos feitos pelos jovens em seus trajetos e usos da cidade, enquanto o segundo é a roda de conversa, momento em que, através das imagens registradas, os jovens são instigados a pensarem sobre suas práticas e as dos demais componentes da roda. Espera-se, com este texto, apresentar a metodologia como recurso possível na direção da produção de um conhecimento a respeito da dimensão espacial da juventude, tendo o jovem como sujeito ativo deste processo.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Clarice Cassabhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67036A DENSIDADE DE ESTRUTURAS GEOLÓGICAS, OS PADRÕES DE LINEAMENTOS E SUA RELAÇÃO COM OS MOVIMENTOS DE MASSA NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ESPÍRITO SANTO, SUDESTE DO BRASIL)2022-11-18T10:44:32-03:00Thiago Borini Pimentelthiagoborinip@hotmail.comLuiza Leonardi Bricalliluizabricalli@gmail.com<p>Essa pesquisa tem como objetivo principal analisar e relacionar a densidade de estruturas geológicas e os padrões de lineamentos com a ocorrência de movimentos de massa no município de Vitória (Espírito Santo, Brasil). A metodologia utilizada foi dividida em três etapas: Etapa de Levantamentos Bibliográficos - consiste na realização e coleta de dados bibliográficos, mapas temáticos diversos (topográficos, geológicos e estruturais), imagens de satélites e fotointerpretação, bem como confecção de mapa com estruturação geológica da região (lineamentos, falhamentos, fraturamentos etc…); Etapa de Campo e Coleta de dados da área de estudo - realizada através de mapeamento sistemático em campo com coleta de dados estruturais; Sistematização e integração dos Dados - ocorre em gabinete e consiste na análise, interpretação dos dados obtidos em campo, bem como sistematização e integração dos dados existentes. Estes dados foram integrados e analisados a partir dos registros de movimentos de massa da Defesa Civil Municipal, referentes ao período entre 2006 e 2020. A análise dos resultados obtidos demonstra a importante relação entre os lineamentos e as ocorrências de movimentos de massa com a litologia, as estruturas geológicas regionais e os eventos neotectônicos do estado do Espírito Santo.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Thiago Borini Pimentel, Luiza Leonardi Bricallihttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67091A APLICAÇÃO DO INDICADOR DE SALUBRIDADE AMBIENTAL NAS ÁREAS COM CONCENTRAÇÃO DE DOENÇAS (ISA/ACD) DO DISTRITO SANITÁRIO OESTE (DSO), NATAL-RN – BRASIL2023-02-14T14:42:08-03:00Diogo Felipe Santos de Mouradiogomourarn@hotmail.comAdriano Lima Troleisadrianotroleis@gmail.com<p>O objetivo deste artigo foi avaliar o Indicador de Salubridade Ambiental (ISA) das Áreas com Concentração das Doenças (ACD) dengue, chikungunya e zika no território do Distrito Sanitário Oeste (DSO) da Cidade de Natal-RN. A metodologia está dividida em duas estratégias: teórica-conceitual e operacional. A primeira etapa apresenta os principais levantamentos documentais e bibliográficos que ajudaram na reflexão e discussão sobre o processo saúde-doença, homem-ambiente e salubridade para a Geografia da Saúde. A segunda etapa aborda os procedimentos operacionais que definiram: as escalas espaciais, temporais, formulários, banco de dados e a adaptação do Indicador de Salubridade Ambiental em Áreas com Concentração de Doenças (ISA/ACD). No resultado, essa pesquisa demonstrou que o uso do Sistema de Informação Geográfica (SIG) e das técnicas de análise espacial, contribuíram na identificação e análise espacial dos lugares com condições de salubridade ambiental baixa e insalubre, que estão contidas nas áreas com casos das doenças dengue, chikungunya e zika.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diogo Felipe Santos de Moura, Adriano Lima Troleishttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67160A GEOGRAFIA E OS PEDAGOGOS EM FORMAÇÃO: COMO O PCK ATENDE AOS FUTUROS PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL?2023-02-22T15:50:52-03:00Helania Martins de Souzahelania.souza@uemg.brValéria de Oliveira Roque Ascençãovaleriaroque@ufmg.br<p>O conceito de Conhecimento Pedagógico do Conteúdo, termo português para <em>Pedagogical Content Knowledge (PCK</em>), foi cunhado pelo psicólogo educacional americano Lee Shulman em meados dos anos 1980. Conhecimento Pedagógico do Conteúdo refere-se ao conhecimento profissional específico do professor. Neste artigo, apresentamos a possibilidade do <em>PCK</em> como instrumento para compreender e potencializar o desenvolvimento profissional do professor em formação. Acreditamos que sua apropriação por parte dos pedagogos em formação é um campo fecundo para auxiliá-los na reflexão de suas práticas e no processo de aquisição de conhecimento. Como consequência, teremos profissionais mais capacitados em sala de aula para o desafio do magistério. Consideramos também a importância do <em>PCK</em> para os professores de Geografia como relevante instrumento que permite desenvolver práticas mais reflexivas sobre a sua própria ação docente.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Helania Martins de Souza, Valéria de Oliveira Roque Ascençãohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67182REGIONALIZAÇÃO DAS ANOMALIAS DE PRECIPITAÇÃO NO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL2022-11-28T09:41:09-03:00Tainã Costa Perestainacperes@gmail.comFrancisco Eliseu Aquinofrancisco.aquino@ufrgs.brDenilson Ribeiro Vianaribeiro.denilson@gmail.com<p>O Sudeste da América do Sul apresenta complexa variabilidade climática, que acarreta no estabelecimento de anomalias positivas e negativas de precipitação. Nesse cenário, o objetivo foi identificar Regiões Homogêneas de Anomalias de Precipitação na região (1961-2020) e caracterizar suas climatologias. Aplicou-se estatística multivariada e descritiva nos dados mensais de chuva do <em>Climatic Research Unit</em> (CRU). Para a regionalização das anomalias das chuvas empregou-se Análise de Agrupamento Hierárquico. Após a determinação das regiões, foram elaboradas séries temporais dos totais mensais. Sequencialmente, calcularam-se as médias mensais e as normais climatológicas (1961-1990/1991-2020). Foram identificados seis clusters, sendo que as regiões 1-2 localizam-se entre 32º-40ºS; as regiões 3-4 entre 24º-32ºS; e as regiões 5-6 entre 20º-27ºS. As regiões 1-2-4-5-6 são influenciadas pela circulação regional, favorecendo a configuração de períodos secos (úmidos) no inverno (verão). As regiões 4-5-6 apresentam aspectos climatológicos característicos das monções. A região 3 não apresenta predominância de períodos secos e úmidos. A comparação das normais climatológicas mostrou predominância de maiores magnitudes entre 1991-2020. Adicionalmente, diferenças ocorreram, especialmente, durante a primavera, o verão e o outono. Os resultados contribuem para o melhor entendimento dos padrões da precipitação na região e podem servir de suporte para investigações acerca da variabilidade e mudança climática.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Tainã Costa Peres, Francisco Eliseu Aquino, Denilson Ribeiro Vianahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67183A ESPACIALIDADE DE FLUORETO NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA PORÇÃO NORTE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS CINZAS-PR: INDICADORES DE UMA EXTENSÃO FLUORANÔMALA E OS POTENCIAIS EFEITOS À SAÚDE BUCAL2023-02-16T09:27:45-03:00Willian da Silva Santoswillian.silva.santos@uel.brJosé Paulo Peccinini Pinesepinese@uel.brPablo Guilherme Caldarellipablocaldarelli@hotmail.comJoão Carlos Alvesjcalves@uel.br<p class="TextoResumoeAbstract">O fluoreto possui ações preventivo-terapêuticas no controle do desenvolvimento da cárie dentária em concentrações adequadas, considerado uma importante estratégia de saúde pública, entretanto, o consumo de teores acima dos parâmetros estabelecidos pode acarretar efeitos colaterais como a fluorose dentária. O objetivo deste artigo visa ampliar o conhecimento dos teores de fluoreto em águas subterrâneas para o consumo em quatorze municípios da porção norte da bacia hidrográfica do Rio das Cinzas - PR via amostras em poços tubulares. Pela análise química e espacialização detectaram-se áreas particularmente hiperfluoradas (>0,8 mg/L) em espaços contínuos (cinturões fluoranômalos), áreas de concentração adequada (0,6 – 0,8 mg/L) e hipofluoradas (< 0,6 mg/L), áreas naturalmente ineficientes no controle da doença cárie. Conclui-se necessária vigilância das águas de abastecimento público de maneira contínua pelos órgãos responsáveis quanto aos teores de fluoreto e um olhar enfático à manifestação do efeito colateral a ele associado na população residente.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Willian da Silva Santos, José Paulo Peccinini Pinese, Pablo Guilherme Caldarelli, João Carlos Alveshttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67197CONFLITOS TERRITORIAIS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO: GÊNESE, AÇÕES E PROCESSOS2023-04-14T10:40:25-03:00José Carlos Dantasjose.dantas@ifrn.edu.brCarlos Alberto Felicianocacafeliciano@gmail.com<p>Os conflitos territoriais são partes intrínsecas à formação territorial do semiárido brasileiro, sendo produzidos por diferentes sujeitos com interesses antagônicos ao longo da história. O objetivo desse texto é refletir acerca do processo histórico de produção dos conflitos territoriais no semiárido brasileiro através das ações de territorialização dos sujeitos no espaço. Foram utilizados para o desenvolvimento desse estudo a coleta e sistematização de dados secundários, aquisição de informações sobre empresas, órgãos públicos e organizações sociais, a realização de trabalhos de campo e a pesquisa bibliográfica. Foi constatado que os conflitos territoriais são produzidos no semiárido brasileiro através das práticas de violência das classes dominantes (capitalistas e latifundiários) e das práticas de resistência do campesinato. As territorializações promovidas pelos diferentes sujeitos são movidas pela tentativa de apropriação não do território em si, mas de suas dimensões (naturais, econômicas, sociais, culturais, etc.) e atributos (solo, água, trabalho, vegetação, minerais, etc.), que devem ser consideradas de maneira integrada. A leitura geográfica permite a compreensão de forma articulada das diversas ações manifestadas pelos diferentes sujeitos nos processos de territorialização, os quais geram territorialidades com significados que refletem as características dos sujeitos que as produziram. Os conflitos territoriais são, portanto, a expressão das ações de territorialização dos sujeitos no espaço.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 José Carlos Dantas, Carlos Alberto Felicianohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67265VIABILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA PLUVIAL PARA GERENCIAMENTO DA DEMANDA HÍDRICA EM CONJUNTOS RESIDENCIAIS DE PROGRAMAS SOCIAIS DE PERNAMBUCO2023-04-18T09:36:34-03:00Jocimar Coutinho Rodrigues Juniorjocimar_junior@hotmail.comAnderson Luiz Ribeiro de Paivaanderson.paiva@ufpe.brFabricio Motteranfabricio.motteran@ufpe.brSylvana Melo dos Santossylvana.santos@ufpe.br<p class="TextoResumoeAbstract">O aproveitamento de água pluvial consiste em uma tecnologia com potencial de desafogar as fontes de abastecimento pública, minimizando as problemáticas urbanas de demanda hídrica. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo verificar o potencial econômico e a viabilidade de implementação de sistema de aproveitamento de água pluvial em residenciais de programas sociais, em Igarassu, Pernambuco. Com isso, foi utilizado o software Netuno 4.0 para realização de simulações de captação de água pluvial, para verificar o referido potencial econômico, em que a água pluvial poderia substituir parte da demanda de água proveniente das fontes de abastecimento, visando a utilização em fins não nobres. Os resultados revelam uma relativa e possível redução no consumo de água potável e, uma consequente economia na conta de água que se torna considerável ao longo dos anos. A média do potencial anual para uso da água pluvial, para uso em fins não potáveis, pode variar de 5% a 9%, dependendo do reservatório adotado para armazenamento e da demanda per capita de água considerada. Portanto, os custos para implementação do sistema de aproveitamento de água pluvial para residenciais de Igarassu, se mostraram pertinentes, com um retorno financeiro de aproximadamente 6 a 7 anos.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Jocimar Coutinho Rodrigues Junior, Anderson Luiz Ribeiro de Paiva, Fabricio Motteran, Sylvana Melo dos Santoshttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67271PRODUÇÃO DO ESPAÇO E FINANCEIRIZAÇÃO DO TERCIÁRIO MODERNO NA PERIFERIA REGIONAL BRASILEIRA2023-02-17T13:16:55-03:00Raul da Silva Ventura Netonetoventuraraul@gmail.comTiago Veloso dos Santostiago.veloso@ifpa.edu.br<p class="TextoResumoeAbstract" style="margin-right: 42.5pt;"><span style="color: black;">O artigo tem como objetivo analisar o processo de reestruturação socioespacial que vem sendo promovido na Região Metropolitana de Belém pela entrada de novos grupos econômicos, de atuação nacional e global, na metrópole, os quais passam a concorrer com antigos grupos regionais de comércio. Incapazes de se manter no mesmo patamar competitivo, os grupos locais têm recorrido às suas reservas de valor cristalizada em imóveis e terra urbana no espaço metropolitano, o que alimenta as dinâmicas recentes de reestruturação. A metodologia parte de uma revisão sistemática de literatura sobre o conceito de capitalismo associado, de modo a fundamentar uma leitura territorializada a respeito das hipóteses das órbitas reservadas de acumulação, que em seguida se combina à análise de dados empíricos coletados, principalmente, em relatórios trimestrais e anuais dos grupos de capital aberto que têm se inserido na economia metropolitana nos últimos anos. As conclusões destacam que os processos de reestruturação desenhados atualmente ocorrem como resposta às mudanças no ciclo econômico e aos avanços das tendências de financeirização da economia brasileira, ainda que se expressem de forma diferenciada na escala regional e, na metrópole paraense, apresentem um padrão de complementaridade dinâmica com elites proprietárias de terra urbana.</span></p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Raul da Silva Ventura Neto, Tiago Veloso dos Santoshttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67326MODELAGEM DE CENÁRIOS PARA O MAPEAMENTO DE POTENCIAL DO TURISMO SUSTENTÁVEL EM BRUMADINHO, MINAS GERAIS2023-01-16T16:26:06-03:00Danielle Cristina Gomes Corrêadaniiigomes@hotmail.comÚrsula Ruchkys de Azevedotularuchkys@yahoo.com.brVagner Braga Nunes Coelhovagnercoelho@hotmail.com<p>Este artigo relata os resultados de um estudo de caso que teve como objetivo simular cenários de mudança de cobertura do uso do solo (LUCC) que possam contribuir para o desenvolvimento do turismo sustentável no município de Brumadinho em Minas Gerais, Brasil. O trabalho foi desenvolvido em duas etapas: (i) mapeamento em regiões de hotspots de atrativos turísticos; (ii) Criação de dois cenários de mudança de cobertura do uso do solo para o ano de 2030. No mapeamento em regiões de hotspots foi possível identificar áreas com maior potencialidade de implementação do turismo sustentável. Os cenários 1 e 2 foram realizados através da simulação do LUCC para 2030, sendo possível por meio da coleta de informações nas oficinas com a comunidade local (a partir de oficinas participativas orientadas pela Rede Terra em 2019), o que auxiliam no enfoque de áreas que podem ser destinadas ao desenvolvimento sustentável para o município de Brumadinho. O método é relevante visto que são poucas as publicações sobre LUCC relacionadas a simulação de cenários futuros na área do turismo. Acredita-se que a abordagem proposta seja capaz de potencializar o desenvolvimento do turismo sustentável, podendo contribuir para gestão e governança territorial.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Danielle Cristina Gomes Corrêa, Úrsula Ruchkys de Azevedo, Vagner Braga Nunes Coelhohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67458INFLUÊNCIAS DO EL NIÑO OSCILAÇÃO SUL (ENOS) E DA OSCILAÇÃO DECENAL DO PACÍFICO (ODP) NA VARIABILIDADE DOS TOTAIS ANUAIS DE CHUVA EM GOIÁS E NO DISTRITO FEDERAL2023-04-18T09:54:30-03:00Washington Silva Alveswashiipora@hotmail.comJoão Batista Pereira Cabraljbcabral2000@yahoo.com.brDiego Tarley Ferreira Nascimentodiego_nascimento@ufg.br<p>O regime excepcional das chuvas pode condicionar prejuízos de ordem econômica e social, especialmente relacionados ao abastecimento humano, à produção de alimento e à geração de energia. De modo a contribuir com a compreensão da variabilidade das chuvas, objetiva-se analisar as influências do ENOS e da ODP nos totais anuais de chuva em Goiás e no Distrito Federal, a partir dos dados pluviométricos de 40 estações da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), entre os anos hidrológicos de 1975/1976 a 2015/2016. Os dados pluviométricos foram organizados e tratados de modo a retratar a frequência absoluta dos padrões de chuva que foram relacionados com as fases do ENOS e da ODP, sendo aplicado o Teste <em>t</em> de <em>Student</em> e realizada a Análise de Variância (ANOVA) para averiguar o nível de significância estatística. Os resultados evidenciaram que houve maior frequência do padrão chuvoso durante os anos considerados neutros e na condição de El Niño durante a fase quente da ODP. Houve maior frequência do padrão seco nas regiões pluviométricas ao norte da área de estudo e na região de Jataí durante a condição de La Niña em ambas as fases da ODP.</p>2023-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Washington Silva Alves, João Batista Pereira Cabral, Diego Tarley Ferreira Nascimento