https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/issue/feedCaminhos de Geografia2024-10-03T17:49:00-03:00Paulo Cezar Mendescaminhosdegeografia@ig.ufu.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;">A Revista Caminhos de Geografia é um periódico on-line organizado e mantido pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO) da Universidade Federal de Uberlândia. A Caminhos de Geografia tem como objetivo a divulgação do conhecimento científico de temas pertinentes à Geografia e áreas correlatas com interfaces nas Ciências Humanas, Tecnológicas e Ambientais.</p> <p>Para tanto, são publicados artigos originais resultantes de pesquisa científica de natureza empírica, experimental ou conceitual da área de Geografia e de áreas afins (desde que tenham, em sua essência, relação com a Ciência Geográfica), contribuindo assim para a ampliação do debate científico e acesso ao conhecimento geográfico em âmbito nacional e internacional.</p>https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/70928ABORDAGEM ESPACIAL MULTIVARIADA APLICADA AO ESTUDO DA VARIAÇÃO DE MÉDIO PRAZO DA LINHA DE COSTA2024-05-14T11:23:44-03:00Filipe Maciel de Mourafilipemaciel92@yahoo.comDavis Pereira de Pauladavis.paula@uece.brFábio Perdigão Vasconcelosfabioperdigao@gmail.comFrancisco José Maciel de Mourafmacieldemoura@yahoo.com.br<p>As frentes oceânicas se caracterizam pela intensa dinâmica e vulnerabilidade, em função da ação conjunta das forçantes oceanográficas, meteorológicas e antropogênicas. Com isso, existem diversas abordagens para mensuração dessa dinâmica, destacando-se aquelas derivadas de dados de sensoriamento remoto, com base em indicadores, como a linha de costa. Esta se configura como a interface entre a área marinha e continental, podendo ser indicada pelo limite entre a área seca e úmida, e que não considera espessura ou diâmetro. Entretanto, a depender do método e dado aplicados, esses prognósticos têm maior ou menor incerteza/precisão espacial. A presente investigação, a partir de dados do satélite Landsat 5 e 8 do período de 2011 a 2018, aplicou duas abordagens (DSAS e Cassie) para estimar as variações da linha de costa da Praia do Icaraí, Ceará. Os resultados apontaram divergências entre as abordagens: o DSAS derivou um cenário de predomínio de processos erosivos e a Cassie um predomínio de progradação. Com base nas campanhas e dados de campo, bem como, na literatura, constatou-se que os dados do DSAS estão mais congruentes com a realidade local, representado uma variação líquida de -8,10 m e uma taxa de variação de -2,32 m/ano da linha de costa.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Filipe Maciel de Moura, Davis Pereira de Paula, Fábio Perdigão Vasconcelos, Francisco José Maciel de Mourahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71424ZONAÇÃO ALTITUDINAL E DINÂMICA DA PAISAGEM NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGÃOS, RJ: SUBSÍDIOS PARA O PLANEJAMENTO AMBIENTAL EM MONTANHAS TROPICAIS2023-12-07T11:14:31-03:00Pietro Meirelles Britespietrombrites@hotmail.comRoberto Marques Netoroberto.marques@ufjf.br<p class="TextoResumoeAbstract">Este estudo analisou as interações e processos geossistêmicos nas paisagens montanhosas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. A pesquisa abordou tanto aspectos estruturais quanto dinâmicos da paisagem, visando compreender as sucessões altitudinais e apoiar o planejamento ambiental. A área de estudo é caracterizada por sua geologia e morfologia distintas do contexto regional, influenciando a drenagem da região. O mapeamento dos geossistemas envolveu a classificação em geômeros e geócoros, delimitando as unidades geossistêmicas com base em elementos paisagísticos. Foram identificadas três classes de fácies, como patamares de cimeira vegetados, cristas escarpadas e fundos de vale florestados e planícies fluviais e fundos de vale sob influência antrópica. Além disso, foram identificados 14 grupos de fáceis. A transição entre fitofisionomias nas diferentes altitudes é um aspecto distintivo na paisagem, e a utilização da fragilidade ambiental como aspecto dinâmico dos geossistemas auxilia nas análises das unidades.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Pietro Meirelles Brites, Roberto Marques Netohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71561AS TRANSFORMAÇÕES EMERGENTES DA (DES)REGULAMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS2024-01-29T10:40:55-03:00Mario Ricardo Guadagninmrguadagnin@hotmail.comViviane Kraieski de Assunçãovka@unesc.net<p>Este artigo resgata e relata os procedimentos adotados na construção do plano nacional de resíduos sólidos denominado “Planares” (2020 - 2022) na gestão do governo Bolsonaro (2019-2022). A discussão tomou como ponto de partida a versão preliminar do plano e as audiências públicas <em>online</em> em meio à pandemia de Covid-19. O estudo enfocou as alterações ocorridas na PNRS. A elaboração do planares operacionalizada pelo acordo de cooperação técnica entre ABRELPE e MMA, em conjunto com outras quatro associações setoriais configuram o que se denomina 5As dos resíduos sólidos. Com abordagem qualitativa, análise bibliográfica documental e de conteúdo com participação direta nas audiências públicas <em>online</em>, enquanto pesquisador, identificam-se as novas configurações e arranjos resultantes das desregulamentações da PNRS, em suas diretrizes e estratégias, com redefinição de rotas tecnológicas excludentes que remodelam processos de inclusão perversa, despossessão dos catadores e comodificação dos resíduos.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Mario Ricardo Guadagnin, Viviane Kraieski de Assunçãohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71642PERSPECTIVAS CLIMÁTICAS FUTURAS COM BASE NOS MODELOS DO CMIP6 PARA MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE (PE), BRASIL2024-06-21T12:31:04-03:00Vanine Elane Menezes de Fariasvaninemenezesf@gmail.comArivânia Bandeira Rodriguesarivania.rodrigues@ufpe.brPedro Benjamin Carreiro Lima Monteiropedro.benjamin@ufpe.brDiego Cezar dos Santos Araujodiego.caraujo@ufpe.brSuzana Maria Gico Lima Montenegrosuzanam.ufpe@gmail.comJaime Joaquim da Silva Pereira Cabraljaime.cabral@ufpe.br<p>Este estudo avalia as projeções de modelos climáticos globais do CMIP6 para municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) em três períodos futuros: curto (2015-2044), médio (2045-2074) e longo prazo (2075-2100), para dois cenários de emissão, SSP2.4-5 e SSP5.8-5. Utilizando dados do ACESS-ESM1, HadGEM3-GC31-LL, INM-CM5, TaiESM1 e UKESM1-0-LL, foi estabelecida uma correlação com os históricos observados da região fornecido pelo Daily gridded meteorological variables in Brazil. A correção de viés foi aplicada aos modelos pelo método <em>Quantile Mapping</em> para normalizar os dados climatológicos, resultando em um ajuste satisfatório. Após a correção, os dados demonstraram maior consistência e revelaram aumento significativo nas temperaturas máximas e mínimas, com maior impacto nos meses mais frios, sugerindo um aquecimento gradual da região. Além disso, observou-se uma tendência de redução na precipitação, sobretudo no cenário mais pessimista (SSP5-8.5), o que pode afetar a gestão de recursos hídricos e a agricultura. Este estudo contribui para compreender as condições climáticas futuras em municípios da RMR, como forma de fornecer informações para enfrentar os desafios climáticos e sustentáveis na região, além de reforçar a importância de aplicar correções de viés e considerar múltiplos modelos climáticos para obter projeções mais precisas e confiáveis.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vanine Elane Menezes de Farias, Arivânia Bandeira Rodrigues, Pedro Benjamin Carreiro Lima Monteiro, Diego Cezar dos Santos Araujo, Suzana Maria Gico Lima Montenegro, Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabralhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71644A HILÉIA BAIANA NO BIOMA MATA ATLÂNTICA: A TRANSIÇÃO DAS MATAS PARA AS MONOCULTURAS ALTEROU O VOLUME DE CHUVAS?2024-03-18T11:09:27-03:00Fernando Rios de Souzarios.fernando@hotmail.comJoão Batista Lopes Silvasilvajbl@ufsb.edu.brBento Santos de Brito Júnioreng.bsbj@gmail.comEly de Jesus Nuneselynunes0@gmail.com<p>As ações antrópicas vêm modificando o clima ao longo de todo o globo, provocando a ocorrência de eventos climáticos extremos. Nas controversas relações entre homem e meio ambiente, chama atenção uma região do bioma Mata Atlântica, a Hileia Baiana, por ser um dos <em>hotspots</em> mais ricos e frágeis do planeta. Mesmo com tal importância biológica, essa região sofreu décadas de desmatamento indiscriminado, reduzindo-se a menos de 10%. Por isso, verificou-se se a perda de vegetação natural provocou alterações pluviométricas significativas. Para atingir os objetivos o estudo avaliaram-se, entre os anos de 1943 e 2020, estações pluviométricas na área de influência recorte deste estudo, com um buffer de 30 km além de seus limites. Os resultados mostram 14 estações com redução dos volumes precipitados ao nível de significância de 5%. Entre 1984 e 2021 ocorreu a redução de 3.542,15 km<sup>2</sup> de Mata Atlântica, contra o aumento de 4.845,45 km<sup>2</sup> de áreas de silvicultura, na região da Hileia Baiana. O trabalho encontrou alterações pluviométricas coincidentes com áreas que deixaram de ser cobertas com a Mata Atlântica e deram lugar a pastagens, agricultura, e silvicultura, concluindo que as alterações paisagísticas têm relação direta com o comportamento do clima na região.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fernando Rios de Souza, João Batista Lopes Silva, Bento Santos de Brito Júnior, Ely de Jesus Nuneshttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71663IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS E ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO ÀS ENCHENTES E INUNDAÇÕES: AS EXPERIÊNCIAS DOS RESIDENTES DA BACIA DO RIO JEQUITINHONHA2024-02-19T11:36:13-03:00Giovana Teodora de Jesus Faleiroteodoragiovana@gmail.comGabriela Calafate Ferreiracalafategabi@gmail.comFelipe Abdala Rumanos de Castroabdalitefelipe@gmail.comAntonio Batista Fernandes de Valérioantoniobfvalerio@gmail.comNúbia Beray Armondnubia.beray@igeo.ufrj.br<p>O Brasil está entre os países mais afetados por desastres hidrológicos no mundo, apresentando números alarmantes de vítimas e pessoas impactadas. Nesse cenário, o histórico de atividades econômicas extrativistas implementadas em Minas Gerais gerou profundas alterações que fizeram do estado um núcleo de desastres no país. Embora esses desastres sejam amplamente documentados na literatura, a produção científica ainda carece de abordagens que abarquem a perspectiva dos sujeitos impactados. Assim, entrevistas semiestruturadas foram empregadas para analisar os impactos socioambientais dos episódios hidrológicos extremos sobre a população da bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha, as estratégias de adaptação adotadas e o perfil dessa população. Foi possível concluir que, embora os grandes agentes econômicos sejam os principais responsáveis por alterações na bacia do rio Jequitinhonha, a população residente nas margens do rio principal sofre os maiores impactos socioambientais e adota distintas estratégias de proteção e adaptação, como reformas em suas residências. Esses resultados se mostraram relevantes ao passo que permitiram identificar os principais efeitos dos episódios sobre os indivíduos e as atividades responsáveis por essas alterações ambientais, possibilitando a elaboração de medidas compensatórias.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Giovana Teodora de Jesus Faleiro, Gabriela Calafate Ferreira, Felipe Abdala Rumanos de Castro, Antonio Batista Fernandes de Valério, Núbia Beray Armondhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71664MODELAGEM PREDITIVA DE DESMATAMENTO NA BACIA DO ALTO PARAGUAI NO ESTADO DE MATO GROSSO, BRASIL2024-01-19T10:17:22-03:00Alexander Webber Perlandim Ramoswebber.unemat@gmail.comÚrsula Ruchkys de Azevedotularuchkys@yahoo.com.brEdineia Aparecida dos Santos Galvaninedineia.galvanin@unesp.br<p class="TextoResumoeAbstract">O objetivo deste estudo foi realizar simulação preditiva de desmatamento na bacia do Alto Paraguai no estado brasileiro de Mato Grosso, com o propósito de gerar informações para subsidiar estratégias de planejamento territorial voltadas à conservação ambiental. A modelagem foi operacionalizada no programa Dinamica EGO, a partir de dados de cobertura vegetal e de usos da terra, referentes ao período de 1985 a 2020, associado a variáveis explicativas do desmatamento na área investigada. Cinco etapas foram realizadas na metodologia: cálculo das matrizes de transição, determinação dos pesos de evidência, ajuste, validação e projeção do modelo no cenário tendencial para o ano de 2050. O modelo de simulação construído apresentou grau de acurácia de 75,60%. Três variáveis motrizes foram consistentemente associadas ao estímulo de desmatamento (proximidade às áreas previamente desmatadas, às estradas e às cidades). Em contrapartida, a proximidade às áreas protegidas apresentou um desestímulo ao desflorestamento. Para o ano de 2050 foi projetado para a bacia a perda de 21,20% (21.129,05 km²) de áreas de vegetação natural e aumento de 29,81% (21.135,47 km²) das áreas antrópicas agrícolas. Nesse cenário as áreas antrópicas agrícolas terão 92.029,92 km², superado as áreas de vegetação natural com 78.507,56 km² em 2040.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alexander Webber Perlandim Ramos, Úrsula Ruchkys de Azevedo, Edineia Aparecida dos Santos Galvaninhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72596DÉFICITS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO, BRASIL2024-06-21T11:05:19-03:00Eduardo Petruccieduardo11sp@hotmail.com<p class="TextoResumoeAbstract">O fenômeno das secas é inerente à dinâmica climática, intensificadas, contudo, pelas atividades antrópicas. Podem ocorrer sob qualquer regime climático e podem ser caracterizadas por condições de déficits ou de ausência de chuvas em determinada localidade. Este trabalho objetiva analisar a ocorrência de Déficits Extremos de Precipitação (DEp) na bacia hidrográfica do rio São Francisco, Brasil, no período entre 1985 e 2018, por meio do Índice Estandardizado Secas Pluviométricas (IESP), utilizando dados de precipitação mensal de 190 estações pluviométricas da Agência Nacional de Águas (ANA). Tal método consiste no cálculo dos acúmulos padronizados dos desvios negativos de precipitação mensal em relação à mediana histórica de cada mês. Os resultados apontaram que os DEp representam 2,9% do total de ocorrências mensais, sendo mais frequente nas estações próximas à cabeceira (1.309) do rio São Francisco do que na foz (31). A maior permanência de evento de seca foi de 27 meses consecutivos, e os meses mais recorrentes foram dezembro e janeiro. Para o período considerado, as DEp nos anos de 2017 e 2018 representaram 75% do total.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduardo Petruccihttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71428GEOLOGIA E ANÁLISE HIDROGEOQUÍMICA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA DO RIO PARDO, SUL DO BRASIL: UM ESTUDO DE CASO2024-02-06T10:01:59-03:00Marco Antonio Fontoura Hansenmarcohansen@unipampa.edu.brHenrique Carlos Fensterseiferhenriquefenster@hotmail.comCesar Augusto Moreiracesar.a.moreira@unesp.brFelipe Guadagninfelipeguadagnin@unipampa.edu.brJosé Pedro Rebés Limajoselima@unipampa.edu.br<p class="RESUMOABSTRACT">As reservas de água subterrânea são fontes estratégicas para o abastecimento público. Este estudo regional com mapas geomorfológico, geológico e hidroestratigráfico destaca a importância das pesquisas estratigráficas e hidroquímicas na preservação da água em áreas suscetíveis à contaminação, como as zonas de recarga dos aquíferos. Os aquíferos foram subdivididos em Pré-Sistema Aquífero Guarani (PRE-SAG), Sistema Aquífero Guaraní (SAG) e Sistema Aquífero Serra Geral (SASG). O artigo analisa as características hidrogeológicas da bacia hidrográfica do rio Pardo, com foco nas unidades litostratigráficas do Grupo Rosário do Sul (PRE-SAG), Formação Botucatu (SAG) e fácies Caxias e Gramado da Formação Serra Geral (SASG), ocorrentes na área de estudo. Em termos hidrogeoquímicos para o Pré-SAG, as águas dos poços são classificadas como bicarbonatadas sódicas e para o SAG e SASG são bicarbonatadas cálcicas. A capacidade específica média de 102 poços analisados é de 0,72 m<sup>3</sup>/h/m para o Pré-SAG, 1,76 m<sup>3</sup>/h/m para o SAG e 0,44 m<sup>3</sup>/h/m para o SASG. O uso do banco de dados SIAGAS de domínio público é recomendado, mas requer validação e padronização adequadas. O estudo reforça uma abordagem sustentável para garantir a disponibilidade a longo prazo dos recursos hídricos subterrâneos na região.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marco Antonio Fontoura Hansen, Henrique Carlos Fensterseifer, Cesar Augusto Moreira, Felipe Guadagnin, José Pedro Rebés Limahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72626ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA POR MEIO DE DADOS CHIRPS E GOOGLE EARTH ENGINE2024-03-14T11:03:30-03:00Luiz Pedro de Oliveira Mendesluizpedromendes2001@gmail.comMariana Rodrigues Magalhães Romeiromagalhaesflorestal@hotmail.comLucas Jesus Leal Pimentalucasleal88@hotmail.comWiller Fagundes de Oliveirawiller.oliveira@unimontes.brSilvânio Rodrigues dos Santossilvanio.santos@unimontes.br<p>Neste trabalho foram comparados os dados de precipitação estimados pelo CHIRPS com os dados observados em estações meteorológicas terrestres, utilizando a escala temporal mensal, além de compreender a variabilidade espacial da qualidade dos dados no norte de Minas Gerais. Complementarmente, foi desenvolvida uma rotina computacional utilizando a plataforma <em>Google Earth Engine</em> (GEE), para realizar análises espaço-temporal dos dados CHIRPS em escala regional, municipal e, também, em bacias hidrográficas. A extração dos dados CHIRPS foi realizada utilizando as coordenadas geográficas de cada estação terrestre do INMET/ANA, por meio de uma implementação (<em>script</em>) no <em>Google Colab</em>, obtendo-se os valores das precipitações mensais para o pixel coincidente à geolocalização de cada estação. Ainda no <em>Google Colab</em>, foram implementadas métricas comparativas dos dados observados e estimados. Já a rotina desenvolvida (PluvCHIRPS-V1) possui quatro módulos, estruturados por meio de programação orientada a objetos com a linguagem <em>JavaScript</em> do GEE. Diante dos resultados encontrados nessa pesquisa e, também, da baixa densidade de estações meteorológicas terrestres na área de estudo, recomenda-se a utilização do CHIRPS como fonte alternativa de dados meteorológicos. A rotina computacional é intuitiva, rápida e automatizada, com grande potencial de análise de séries temporais de precipitação pluviométrica em escala municipal e regional.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luiz Pedro de Oliveira Mendes, Mariana Rodrigues Magalhães Romeiro, Lucas Jesus Leal Pimenta, Willer Fagundes de Oliveira, Silvânio Rodrigues dos Santoshttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71029PAISAGEM, RIOS E COMUNIDADES: CAMINHOS DO RIO CARVÃO E RIO MAIOR, URUSSANGA, SANTA CATARINA2024-02-14T10:52:49-03:00Nilzo Ivo Ladwigladwignilzo11@gmail.comGilberto Tonettogilberto.tonetto@ifsc.edu.br<p class="TextoResumoeAbstract">O estudo teve como objetivo analisar as paisagens das comunidades localizadas nas bacias hidrográficas dos rios Carvão e Maior sob uma perspectiva histórico-cultural. Essas comunidades compartilham uma base histórica comum, que teve início no final do século XIX com a colonização italiana, deixando marcas distintas na paisagem. Com o desenvolvimento das atividades econômicas surgiu um novo elemento na vida e no ambiente local: a mineração de carvão, que impactou significativamente ambas as bacias. Enquanto a bacia do rio Carvão teve parte de suas terras exploradas pela extração do carvão mineral, a bacia do rio Maior não foi afetada por essa atividade. Essa mudança sociocultural resultou em uma ruptura na paisagem, deixando forte rastro de degradação ambiental. A recuperação das áreas com passivos ambientais é uma preocupação compartilhada pelos moradores das duas bacias hidrográficas. Em relação aos elementos que preservam a memória das paisagens, a pesquisa identificou testemunhos materiais e imateriais que devem ser considerados como patrimônio a ser preservado. Construções ainda conservadas, outras abandonadas, celebrações religiosas e histórias transmitidas de geração em geração compõem e caracterizam a paisagem das comunidades estudadas.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Nilzo Ivo Ladwig, Gilberto Tonettohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72759IMPACTOS DA AÇÃO HUMANA SOBRE OS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS EM UM RESERVATÓRIO DE ÁGUA DURANTE A ESTAÇÃO CHUVOSA, NO SEMIÁRIDO DO BRASIL2024-04-16T10:10:18-03:00Ana Liliane dos Santos Araújoanaliliane2018@hotmail.comDiógenes Félix da Silva Costadiogenesfscosta@gmail.com<p class="TextoResumoeAbstract">Os reservatórios de água são grandes aliados para uma boa convivência com o semiárido, oferecem diversos serviços ecossistêmicos (SE) que são importantes para a qualidade de vida das pessoas. A classificação dos SE prestados por reservatórios, é importante, para que além do conhecimento de quais serviços são ofertados, seja possível contribuir para uma gestão e um manejo sustentável minimizando os impactos causados pela interferência humana. O objetivo desta pesquisa foi identificar quais os SE prestados pelo Açude Ministro João Alves (Boqueirão), em Parelhas/RN, <span style="color: black;">durante a estação chuvosa anual da região e avaliar como esses serviços estão sendo impactados. </span>Para isso, os procedimentos metodológicos foram: listagem de controle em campo para identificação dos SE, classificação dos serviços através da CICES (v. 5.1) e aplicação do método DPSIR para avaliação dos impactos. Os resultados apontaram ocorrência <span style="color: black;">dos serviços nas três categorias - provisão, regulação e manutenção e culturais - durante a estação chuvosa (mesmo que apenas em determinados p</span>eríodos do ano).<span style="color: black;"> Pode-se então chegar à conclusão de que os serviços hídricos oferecidos pelo reservatório são predominantes durante os meses do ano em que há um maior registro pluviométrico. </span>O comprometimento no abastecimento humano e animal foi considerado um dos impactos mais visíveis.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ana Liliane dos Santos Araújo, Diógenes Félix da Silva Costahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71213DA METRÓPOLE ÀS COLÔNIAS: PARALELOS ENTRE A TRAJETÓRIA E A OBRA DE JEAN BRUNHES2024-04-04T18:01:32-03:00Vitor Julio Gomes Barretovitor.barreto@usp.brFelipe Pacheco Silvafelipe.pacheco@ufrrj.br<p>Jean Brunhes (1869-1930), geógrafo francês, considerado um dos fundadores da geografia humana, além de importantes contribuições à geografia, deixou inúmeros textos sobre diversos territórios espalhados pelo globo, muitos deles fruto de suas viagens. Objetiva-se com este artigo analisar a relação da trajetória acadêmica de Jean Brunhes com seu itinerário de viagens, a fim de avaliar o quanto essas influenciaram sua teoria geográfica. Para tal realizamos um mapeamento das viagens realizadas por Brunhes e um levantamento dos locais estudados por ele ao longo de sua carreira. Por meio de levantamento bibliográfico de artigos publicados por Brunhes nos arquivos da <em>Bibliothèque Nationale</em> <em>de France</em> e no portal <em>Persée</em>, foi possível identificar três principais momentos em sua trajetória, em um movimento entre a metrópole e as colônias. O primeiro, de 1894 a 1902, focado em países do norte da África e Mediterrâneo. O segundo, de 1902 até 1923, sobressaíram trabalhos sobre a Suíça e a França. O terceiro, a partir de 1923, reflete seu interesse pelo Extremo Oriente. Conclui-se que, ao longo de sua trajetória, Brunhes demonstrou ambição em construir uma geografia global, transcendendo o regional, produzida a partir de um ponto de vista metropolitano, com enfoque em territórios vinculados aos interesses franceses.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vitor Julio Gomes Barreto, Felipe Pacheco Silvahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71398O SETOR FARMACÊUTICO GLOBAL: NÚMEROS E DINÂMICAS2024-06-18T10:18:17-03:00João Henrique Santana Stacciarinijoaostacciarini@hotmail.com<p>Pesquisadores de diversas áreas do conhecimento científico têm se dedicado a investigar as múltiplas características do setor farmacêutico. Com o objetivo de contribuir com esse debate e fornecer subsídios para discussão, esta pesquisa se dedicou a coletar, interpretar e disponibilizar dados e informações relacionados ao setor farmacêutico em escala global. Descobriu-se que a receita anual do setor quase quadruplicou nas últimas duas décadas, atingindo 1,48 trilhão de dólares em 2022. As 20 maiores companhias possuem valor de mercado combinado de 3,5 trilhões de dólares, ativos no valor de US$ 1,86 trilhão e geraram a receita de US$ 820 bilhões, resultando em lucros de US$ 181,6 bilhões. De natureza oligopolista, grande parte das empresas líderes está concentrada nos EUA e na Europa, embora um conjunto de indústrias em "países farmaemergentes", especialmente na Ásia, tenha ganhado força. O consumo farmacêutico, embora ainda bastante concentrado em países desenvolvidos, também tem se expandido em países emergentes. Essa tendência é impulsionada por nações como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS), bem como México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia (MIST). Juntos, estes nove países já representam 48% da população mundial e contribuem com 31% do Produto Interno Bruto (PIB) global.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 João Henrique Santana Stacciarinihttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71617DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DE GEADAS NO RIO GRANDE DO SUL ENTRE 2003-20182024-03-15T14:57:42-03:00Ivonete Fatima Tazzoivonetetazzo@gmail.comGustavo Trentingustavo.trentin@embrapa.brLoana Silveira Cardosoloana-cardoso@agricultura.rs.gov.brAmanda Heemann Jungesamandahjunges@gmail.com<p>A geada é um fenômeno meteorológico frequente no estado do Rio Grande do Sul (RS), que causa impactos negativos na produção agropecuária. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a distribuição espacial e temporal de geadas no RS por meio de dados (data de ocorrência e intensidade) do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) dos municípios de Bagé, Uruguaiana, Bom Jesus, Caxias do Sul, Passo Fundo, São Luiz Gonzaga, Santa Maria e Santa Vitória do Palmar, de março a novembro na série 2003 a 2018. No período ocorreram, no total, 1.712 geadas, com média de 107 por ano e variação anual entre 58 (2017) a 161 (2007). Espacialmente, variou de 6,5% (São Luiz Gonzaga) a 20,4% (Bom Jesus), com maiores registros no inverno (81%), seguido do outono (13%) e primavera (6%). Em todos os anos, com exceção de 2010, e locais (exceto Uruguaiana) apresentaram maior ocorrência de geadas precoces (outono). Quanto à intensidade, 47% das geadas ocorridas no período foram fracas, 24% moderadas e 29% fortes. A maior possibilidade de ocorrências de geadas foi para Bom Jesus (211 dias com 90% de possibilidade) e a menor foi para Uruguaiana (108 dias).</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ivonete Fatima Tazzo, Gustavo Trentin, Loana Silveira Cardoso, Amanda Heemann Jungeshttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71662QUALIDADE FÍSICA DO SOLO SOB CONVERSÃO DE FLORESTA EM SISTEMA AGROFLORESTAL NA AMAZÔNIA CENTRAL2024-05-03T08:21:22-03:00Alexandre Gomes de Oliveiraalexandreoliveirak.o@gmail.comLuís Antônio Coutrim dos Santossantoslac@gmail.comRomário Pimenta Gomesrpgagronomia@gmail.comMariana Coutrim dos Santosmarianacoutrimsantos@gmail.comNoeme da Costa Santosncsnoeme@gmail.com<p class="TextoResumoeAbstract">O conhecimento da qualidade física do solo em sistemas agroflorestais na região amazônica é importante para conhecer o nível de mudança no ecossistema e subsidiar na escolha de metodologias de manejo conservacionista. O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade espacial e qualidade física do solo em função da conversão de floresta em sistema agroflorestal na Amazônia Central. O estudo foi realizado em uma propriedade rural com cultivo de agrofloresta (SAF) e área sob floresta nativa (FN), localizado no município de Silves, Amazonas. Nessas áreas, foram estabelecidas malhas de 70x70 m, com espaçamento regular de 10 m, totalizando 64 pontos e, em seguida, coletadas as amostras de solos nas profundidades 0,00-0,10, 0,10-0,20 e 0,20-0,40 m. Foram avaliados os atributos físicos: análise granulométrica, macroporosidade (MaP), microporosidade (MiP), porosidade total (Pt), densidade do solo (Ds) e resistência do solo à penetração (RSP). Os dados foram analisados, utilizando-se estatística descritiva e geoestatística. Os resultados mostram que a área de SAF modificou positivamente apenas para os atributos Ds e Pt, enquanto a FN apresentou as melhores condições para MaP e RSP. Todos os atributos em estudo apresentaram dependência espacial em todas as profundidades e os valores de alcances foram maiores que o espaçamento da malha, variando de 24,60 a 111,30 m para FN e 16,38 a 85,11 m para o SAF.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alexandre Gomes de Oliveira, Luís Antônio Coutrim dos Santos, Romário Pimenta Gomes, Mariana Coutrim dos Santos, Noeme da Costa Santoshttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72668RACISMO RECREATIVO NOS AMBIENTES DE ENSINO: RELATOS DE EDUCADORES/AS NEGROS/AS2024-03-14T11:39:46-03:00Guilherme Felipe Ramosguilherme.felipe@uel.brMargarida de Cássia Camposmcassiacampos@uel.br<p>O racismo é um fenômeno que abrange todos os ambientes da sociedade, inclusive a educação, sendo assim, para combatê-lo, é preciso uma luta incessante da sociedade mundial. A presente pesquisa tem como objetivo discutir como o racismo recreativo afeta as vivências e existências de professores/as negros/as nos ambientes de ensino. Para tanto, foi utilizada uma pesquisa de viés qualitativo e, como procedimento metodológico, realizou-se uma revisão de literatura sobre os conceitos empregados na pesquisa, seguida da organização de um questionário, respondido por 13 professores/as negros/as que atuam em instituições de ensino do município de Londrina, Paraná. Ao final da pesquisa, conclui-se que as manifestações do racismo recreativo nos ambientes de ensino ainda são latentes, e nem mesmo os/as docentes que conquistaram minimamente uma ascensão social, estão isentos/as dessa opressão.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Guilherme Felipe Ramos, Margarida de Cássia Camposhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72765DINÂMICA VEGETACIONAL DE REMANESCENTE SAVÂNICO PROTEGIDO DO FOGO NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL2024-04-02T10:45:07-03:00Marcelo Henrique Ongaro Pinheirompinheiro@ufu.br<p class="TextoResumoeAbstract">No estado de São Paulo, localizado no sudeste do Brasil, o cerrado, com muita frequência, é representado por remanescentes não muito extensos. A compreensão sobre os fatores que interferem com a dinâmica desses remanescentes é de suma importância para sua conservação e manejo. Este trabalho apresenta um levantamento florístico e fitossociológico realizado em Corumbataí, São Paulo, em um fragmento de 38,8 ha protegido do fogo por 43 anos. Todos as espécies lenhosas com altura ≥ 1,5 m (diâmetro ≥ 0,32 cm) foram amostradas. A prolongada supressão do fogo favoreceu a ocupação do fragmento por espécies sensíveis ao fogo, como <em>Amaioua guianensis </em>Aubl. (Rubiaceae) e <em>Daphnopsis fasciculata</em> (Meisn.) Nevling. (Thymelaeaceae), em detrimento das espécies savânicas. Comparações dos resultados obtidos por este estudo, com outros realizados no mesmo local em períodos anteriores, contribuíram para o entendimento do impacto ocasionado pelo período de ausência de queimadas.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marcelo Henrique Ongaro Pinheirohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72804ELABORAÇÃO DOS ATLAS GEOGRÁFICO ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE JARI (RS) USANDO ESTRATÉGIAS COLABORATIVAS2024-06-06T11:51:42-03:00Eric Moisés Beilfussericmoisesb@Outlook.comFranciele Delevati Benfrancielidelevattiben@gmail.comCarina Petschcarinapetsch@gmail.com<p>Este estudo explora a ressignificação da relação dos estudantes da educação básica com os mapas, destacando a atual tendência na cartografia para produção de informações espaciais. Surge a necessidade de uma cartografia democrática e colaborativa no ensino de geografia. O objetivo é desenvolver atlas geográficos escolares de Jari (RS) por meio de uma abordagem colaborativa. Estudantes do ensino fundamental, com apoio de estudantes de graduação, participaram de duas oficinas para criar os atlas. Os mapas abordam temas socioeconômicos, populacionais e aspectos físicos, complementados com fotografias e maquetes. A validação foi realizada por meio de questionários aplicados aos estudantes da educação básica, produtores e leitores dos mapas. Os resultados revelam que os estudantes da educação básica possuíam conhecimentos prévios sobre o município, mas enfrentaram dificuldades ao relacionar conceitos geográficos com a realidade. Ao longo das oficinas, por meio de debates colaborativos, a maioria dos estudantes da educação básica avançou além da mera localização, realizando correlações de informações. O uso de recursos diversos e materiais lúdicos foi crucial para a compreensão dos conceitos e a ampliação do conhecimento espacial. Tanto os produtores quanto os leitores dos mapas relataram aumento significativo no conhecimento sobre o município através dos atlas desenvolvidos.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eric Moisés Beilfuss, Franciele Delevati Ben, Carina Petschhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72917GEOPROCESSAMENTO E REDES NEURAIS CONVOLUCIONAIS: ANÁLISE DA COBERTURA E USO DA TERRA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ALMADA (BAHIA – BRASIL)2024-05-16T09:39:03-03:00Hercules da Silva Carvalhoherculesi1343@gmail.comVinícius de Amorim Silvavinicius.amorim@cja.ufsb.edu.brPaulo Sérgio Vila Nova Souzapaulosvn@gfe.ufsb.edu.br<p class="TextoResumoeAbstract">As técnicas de geoprocessamento associadas aos modelos de Redes Neurais Convolucionais (CNN) emergem como uma alternativa viável para a obtenção de dados que possam subsidiar a tomada de decisões. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo avaliar a aplicação de algoritmos de CNN para a classificação e detecção das classes de cobertura e uso da terra nas imagens de satélite da Bacia Hidrográfica do Rio Almada (BHRA). Para alcançar o objetivo, são estruturadas etapas lógicas: (i) coleta de informações; (ii) processamento do <em>dataset</em> EuroSat; e, (iii) a avaliação dos modelos. Os resultados da classificação demonstram precisões superiores a 90% no reconhecimento das classes. Quanto ao modelo de detecção, identifica-se uma precisão de 70% para as classes “Forest” e “Pasture”, que têm grandes extensões dentro da BHRA. Ambos os modelos evidenciaram sua versatilidade na aplicação e na viabilidade como ferramentas de monitoramento das condições físicas e ambientais da BHRA. Nesse sentido, ressalta-se a eficácia dos modelos na identificação e localização das classes de cobertura e uso da terra, enfatizando a importância da construção de um <em>dataset</em> que evidencia as características da área de estudo. Isso contribui para a obtenção de resultados confiáveis, aprimorando a utilidade prática dos modelos de CNN.</p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Hercules da Silva Carvalho, Vinícius de Amorim Silva, Paulo Sérgio Vila Nova Souza