https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/issue/feedCaminhos de Geografia2024-08-01T09:39:10-03:00Paulo Cezar Mendescaminhosdegeografia@ig.ufu.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;">A Revista Caminhos de Geografia é um periódico on-line organizado e mantido pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO) da Universidade Federal de Uberlândia. A Caminhos de Geografia tem como objetivo a divulgação do conhecimento científico de temas pertinentes à Geografia e áreas correlatas com interfaces nas Ciências Humanas, Tecnológicas e Ambientais.</p> <p>Para tanto, são publicados artigos originais resultantes de pesquisa científica de natureza empírica, experimental ou conceitual da área de Geografia e de áreas afins (desde que tenham, em sua essência, relação com a Ciência Geográfica), contribuindo assim para a ampliação do debate científico e acesso ao conhecimento geográfico em âmbito nacional e internacional.</p>https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/70849ESTUDANTES-PESQUISADORES: O PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO RÁPIDA DE RIOS COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS2023-10-25T14:30:16-03:00Vinícius Vieira Pontinipontinivini@gmail.comAndré Luiz Nascentes Coelhoalnc.ufes@gmail.com<p>O presente artigo objetivou discutir as potencialidades da utilização de um Protocolo de Avaliação Rápida (PAR) de rios como ferramenta promotora de Educação Ambiental em uma escola pública localizada no município de Cariacica, Espírito Santo, Brasil, com estudantes do 3º ano do ensino médio durante aulas da disciplina de Geografia. Os procedimentos metodológicos envolveram uma breve revisão da literatura científica que aborda os tópicos discutidos e atividades realizadas antes, durante e após o trabalho empírico de aplicação do protocolo pelos alunos. O trabalho foi desenvolvido na sub-bacia hidrográfica do rio Bubu, localizado no mesmo município, onde o protocolo foi aplicado em três pontos diferentes. Os resultados indicam as vantagens do emprego do PAR no contexto de promoção de Educação Ambiental nas escolas, podendo ser adaptado a outros recortes espaciais, e os diferentes estados de conservação/degradação ambiental do rio estudado e avaliado pelos discentes.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vinícius Vieira Pontini, André Luiz Nascentes Coelhohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71000BALANÇO HÍDRICO CLIMATOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE CACEQUI/RS DE 1985 A 2020: EFEITOS DO FENÔMENO ENOS E DA MUDANÇA NA COBERTURA DA TERRA2023-10-24T11:43:42-03:00Claudia Elisa Lanes Dorneles Souzaclaudiaelisalds@gmail.comRafael Cabral Cruzrafaelcabralcruz@gmail.com<p>O objetivo deste trabalho é analisar o impacto das mudanças nas classes de cobertura da terra no Balanço Hídrico Climatológico (BHC) do município de Cacequi/RS durante os anos 1985 a 2020, em intervalos de 5 anos, a sua correlação com uma análise de componentes principais (PCA) do BHC e sua relação com o fenômeno ENOS. Os resultados de BHC, PCA e os parâmetros de declividade, classificação de solos e cobertura da terra foram correlacionados pelo método de Pearson e inseridos em planilhas, com uma coluna de Índice de Oscilação Sul. Diante dos resultados, a variabilidade do BHC pode ser explicada principalmente pelas alterações na cobertura de terra, em que áreas agrícolas oscilam entre os dois extremos hídricos (déficit e excedente), enquanto áreas de vegetação nativa promovem uma regularização no sistema hídrico e os efeitos de ENOS atuaram com o agravamento de reações extremas dentro do BHC em déficit (<em>La Niña</em>) e excedente (<em>El Niño</em>). Desta forma, ressalta-se a importância das áreas de vegetação nativa para regular a disponibilidade hídrica. Também, o agravamento de eventos extremos identificado pode ter sinergia com os efeitos da mudança climática, o que se recomenda novos estudos sequenciais para redução dos níveis de incerteza.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Claudia Elisa Lanes Dorneles Souza, Rafael Cabral Cruzhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71027PENSANDO AS CIDADES PEQUENAS NA BAHIA: O CASO DE PARAMIRIM NO SUDOESTE BAIANO2023-10-10T17:18:38-03:00Agripino Souza Coelho Netoascneto01@gmail.comAntonio Muniz Filhoamfilho@uneb.br<p>Este artigo objetiva compreender a dinâmica urbano-regional da pequena cidade de Paramirim (BA), considerando a relação entre a população e a administração pública, as ruralidades no urbano e a sua inserção regional. Foram estabelecidas quatro dimensões de análise que sustentaram este trabalho: (i) dimensão populacional, (ii) dependência da população em relação à administração pública municipal, (iii) relações campo-cidade e ruralidades no urbano e (iv) inserção da cidade pequena em uma rede urbana regional. Em termos metodológicos, foi realizado levantamento de dados secundários (populacionais, das atividades econômicas e dos postos de emprego formal por setores de atividade) e aplicado questionário à população residente na cidade. Concluiu-se que as dimensões de análise delimitadas foram fundamentais para a compreensão da dinâmica socioespacial de Paramirim (BA), revelando a importância da administração municipal na geração de emprego, a intensidade das relações campo-cidade e a presença das ruralidades no espaço urbano de Paramirim (BA), assim como, a dependência da população da cidade em relação a um sistema urbano regional.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Agripino Souza Coelho Neto, Antonio Muniz Filhohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71127ANÁLISE QUANTITATIVA DA VULNERABILIDADE DOS ELEMENTOS EXPOSTOS NA REGIÃO DE SERRA PELADA, BARRA DO TURVO, BRASIL2023-11-16T15:51:22-03:00Ellen Felizardo Batistaellenfp@ifsp.edu.brLarissa de Brum Passinilarissapassini@ufpr.br<p>A vulnerabilidade desempenha um papel crucial nas análises de riscos associados aos deslizamentos de terra, sendo fundamental para uma previsão adequada das consequências desses eventos. Neste estudo de caso, foi realizada uma avaliação quantitativa da vulnerabilidade para a área rural de Barra do Turvo localizada na cadeia montanhosa da Serra Pelada-Brasil. A região propensa à deslizamentos de terra possui 144 agregados familiares que se estabeleceram nas margens da rodovia Régis Bittencourt. Por meio de uma metodologia baseada em indicadores, foi considerada a intensidade dos deslizamentos e a resistência dos elementos expostos, sendo estes: as edificações, obras de arte especiais, vias terrestres e a população local. Os resultados indicaram que 93% das edificações apresentam elevada vulnerabilidade, enquanto 90% da população local possuem moderada vulnerabilidade, assim como as obras de arte especiais e a rodovia. Já as estradas rurais indicaram alta vulnerabilidade. Destaca-se a importância deste conhecimento para planejar estratégias de mitigação de riscos. Através da aplicação desta abordagem, foi possível a produção do mapeamento para região. Como conclusões, salienta-se a possibilidade de aplicação em outras regiões, além do potencial de uso pelos gestores públicos no planejamento territorial e proteção civil, direcionando ações voltadas à redução de risco.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ellen Felizardo Batista, Larissa de Brum Passinihttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71275PROPOSTA DE REDE NEURAL ARTIFICIAL PARA ESTIMATIVA DO CONFORTO TÉRMICO2023-11-09T11:12:33-03:00Fernanda Marcielli Santospessoal.fmarciellis@gmail.comCarlo Ralph de Musiscarlo.demusis@gmail.com<p>O artigo apresenta o desenvolvimento de um procedimento utilizando Rede Neural Artificial (RNA) para realizar a previsão do conforto térmico. Os dados utilizados na pesquisa foram disponibilizados no banco de dados da ASHRAE, que reúne dados climatológicos de trabalhos científicos mundiais. Para a arquitetura da RNA, optou-se por um modelo <em>Feed-Forward</em> (FF) com rede triangular de três camadas, otimizador NAdam com taxa de aprendizado de 0,01 e função de ativação ReLu em três camadas. Dividiram-se os dados em 70% para treinamento e 30% para teste, utilizando um <em>batch size</em> de 512 executando 1.500 <em>epochs</em>. Os parâmetros de entrada usados foram: índice de resistência térmica das vestimentas, taxa de metabolismo individual, temperatura do ar, umidade relativa do ar, velocidade do ar e temperatura externa mensal do ar, e o parâmetro de saída foi o conforto térmico. O desenvolvimento da rede neural foi realizado em linguagem Python utilizando as bibliotecas existentes (Tensorflow e Keras), sendo posteriormente disponibilizado no Github. Os resultados mostraram que a RNA ajustada apresentou um erro de 13,7%, considerada como tendo um bom ajuste para estimar a sensação térmica.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fernanda Marcielli Santos, Carlo Ralph de Musishttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/70582GEODIVERSIDADE E GEOSSÍTIOS NA SERRA NEGRA, ZONA DA MATA MINEIRA: A IMPORTÂNCIA DOS ASPECTOS ABIÓTICOS PARA O GEOTURISMO EM MONTANHAS TROPICAIS2024-02-14T15:13:12-03:00Ana Beatriz Barbosa Ferreiraanabeatriz.ferreira@estudante.ufjf.brRoberto Marques Netoroberto.marques@ufjf.br<p>O presente artigo tem por objetivo discutir o papel da geodiversidade para as atividades geoturísticas no âmbito do Parque Estadual da Serra Negra da Mantiqueira (sudeste de Minas Gerais), mediante a cartografia da geodiversidade e dos geossítios associados. Entende-se a geodiversidade como uma área em expansão e cada vez mais necessita de estudos, sobretudo em áreas ainda pouco exploradas, mas de grande interesse científico. Os expedientes cartográficos perpassaram a quantificação de atributos do meio físico (relevo, tipicidades fluviais, número de canais, litotipos e aspectos estruturais) a partir de quadrículas dispostas em células de 1 km × 1 km, com interpolação dos dados pelo protocolo IDW. Os resultados apontaram geodiversidade tendencialmente baixa, mas com enclaves de valores mais elevados que se relacionam com os quatro geossítios encontrados na área e descritos a partir dos resultados cartográficos temáticos e controle de campo. Constatou-se também que os geossítios figuram como os principais atrativos turísticos ocorrentes na área de estudo, sublinhando a importância dos elementos abióticos no estabelecimento de planos de visitação para esta unidade de conservação recentemente criada.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ana Beatriz Barbosa Ferreira, Roberto Marques Netohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/70663ANÁLISE DO PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS (PACUERA) DA BACIA HIDROGRÁFICA DE TERRA NOVA, SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO2024-02-09T08:27:23-03:00Nara Tôrres Silveiranara.torres@ufpe.brGabriel Antonio Silva Soaresgabriel.antonios@ufpe.brJosiclêda Domiciano Galvínciojosicleda.galvincio@ufpe.brMaiara Gabrielle de Souza Melomaiara.desouzamelo@yahoo.com.brMaria do Carmo Martins Sobralmariadocarmo.sobral@gmail.com<p class="TextoResumoeAbstract">A gestão integrada dos recursos hídricos visa promover a garantia dos padrões de qualidade e quantidade de águas em bacias hidrográficas, associando a gestão da água aos seus múltiplos usos e a diversas áreas do conhecimento. O objetivo deste estudo foi avaliar o Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno dos Reservatórios Artificiais (PACUERA) da bacia hidrográfica de Terra Nova, Pernambuco, visto que com a execução do Projeto de Integração do rio São Francisco com as bacias do Nordeste Setentrional (PISF) foram construídos cinco reservatórios artificiais nesta bacia. Para isto, foram realizadas pesquisas bibliográfica e documental, considerando o Diagnóstico Socioambiental e o Zoneamento Ambiental, que compõem o PACUERA da bacia. O plano considera primordial a conservação da vida útil e a qualidade dos reservatórios. Diversos programas ambientais integram o plano da bacia e reforçam a importância do monitoramento para que as atividades desenvolvidas ocorram de forma sustentável, além do incentivo à participação da população como protagonista para a gestão dos recursos hídricos. Fica evidente a importância do PACUERA como instrumento de gestão ambiental e de recursos hídricos, por realizar diagnósticos e propor diretrizes para a manutenção da qualidade da água e o fornecimento em quantidade adequada para a população.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Nara Tôrres Silveira, Gabriel Antonio Silva Soares, Josiclêda Domiciano Galvíncio, Maiara Gabrielle de Souza Melo, Maria do Carmo Martins Sobralhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/70743ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE RIOS URBANOS NO MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL-RS UTILIZANDO ESTATÍSTICA MULTIVARIADA2024-02-19T08:21:42-03:00Daniela Menegatdmenegat1@ucs.brTaison Anderson Bortolintabortol@ucs.brVania Elisabete Schneiderveschnei@ucs.brTiago Panizzontpanizzo@ucs.br<p class="TextoResumoeAbstract">A compreensão da evolução da qualidade da água no tempo e espaço é ferramenta indispensável em um mundo dependente de água em boa qualidade e quantidade. Nesse sentido, o estudo objetivou analisar a qualidade da água de rios urbanos do município de Caxias do Sul-RS, utilizando técnicas de estatística multivariada. Foram analisados 12 pontos distribuídos nas sub-bacias Faxinal, Maestra, Belo, Piaí e Pinhal, inseridos na área urbana do município. Para identificação da qualidade da água, foram analisados 21 parâmetros físicos, químicos e biológicos coletados em dois períodos (2012 a 2014 e 2022). Com base na Análise de Componentes Principais (ACP) foi possível identificar três componentes que explicam juntos 63,1% da variabilidade dos dados. A análise de agrupamentos (AA) separou os períodos analisados em dois grupos. Um dos grupos formados contém todos os pontos presentes na sub-bacia do Tega, sendo essa a bacia mais urbanizada do município. A ACP e AA apontaram que as maiores fontes de degradação da qualidade da água do município são provenientes da descarga de efluentes domésticos e industrial nos corpos hídricos. Tal resultado demonstra a importância de estudos desse caráter a fim de que auxiliem o poder público na gestão das águas do seu território.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Daniela Menegat, Taison Anderson Bortolin, Vania Elisabete Schneider, Tiago Panizzonhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/70751COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS COLETADOS NO LIXÃO A CÉU ABERTO DE ÁGUAS LINDAS (GOIÁS, BRASIL)2023-11-01T14:28:04-03:00Magaly del Carmen Fonseca-Medranofonsecatolke@gmail.comLarissa Rezende Assis RibeiroLarissa.ribeiro@ifg.edu.brAlexandre Pereira Chahadalexchahad@gmail.comGeraldo Andrade de Oliveirageraldo.oliveira@ifg.edu.brLeonardo Ramos da Silveiraleonardo.silveira@ifg.edu.brRenato Welmer Velosorenato.veloso@ifg.edu.br<p>Este artigo visa apresentar a Análise de Composição Gravimétrica realizada no Lixão a Céu Aberto de Águas Lindas, com o intuito de caracterizar os resíduos na microrregião, identificar materiais perigosos e definir estratégias de gestão de resíduos. Utilizando pesquisa quantitativa e a técnica de quarteamento, as etapas envolveram coleta, descarte, homogeneização, divisão, remoção, pesagem, triagem e cálculo de porcentagens de materiais. Os resultados revelaram a seguinte composição: diversos (42,8%), contaminantes biológicos (13,7%), materiais orgânicos (11,3%), plástico (10,7%), papel/cartão (9,2%), tecidos, trapos, couro (3,8%), pedra, terra, cerâmica (2,9%), vidro (2,3%), metais ferrosos (1,3%), contaminantes químicos (1,2%), metais não ferrosos (0,7%) e madeira (0,2%). As conclusões destacam a composição dos resíduos do lixão, a necessidade de infraestrutura de reciclagem na região, a falta de gestão de resíduos municipais e a escassez de pesquisas sobre Composição Gravimétrica. São fornecidas recomendações para evitar a formação de novos lixões e melhorar a gestão de resíduos. Esse estudo ressalta a importância da gestão sustentável de resíduos em áreas como Águas Lindas e a necessidade de ações concretas para enfrentar desafios relacionados aos resíduos sólidos.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Magaly del Carmen Fonseca-Medrano, Larissa Rezende Assis Ribeiro, Alexandre Pereira Chahad, Geraldo Andrade de Oliveira, Leonardo Ramos da Silveira, Renato Welmer Velosohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/70777CONDICIONANTES GEOGRÁFICAS DO VALOR DOS IMÓVEIS RESIDENCIAIS NA CIDADE DE FRANCISCO BELTRÃO – PR2023-11-23T11:16:35-03:00Juliano Andresjuliano.andres@gmail.comElvis Rabuske Hendgeselvis_hendges@hotmail.comFabiano André Marionmarion.unioeste@gmail.comFernando Cesar Manossofernandomanosso@gmail.com<p class="TextoResumoeAbstract">O valor dos imóveis é um indicador que possui influência de fatores intrínsecos e extrínsecos, ou seja, características próprias dos imóveis que são avaliadas pelos corretores e características do entorno, que podem ser aspectos naturais ou urbanísticos. Nesse sentido, o objetivo dessa pesquisa é compreender as inter-relações entre o valor dos imóveis e as condicionantes geográficas (naturais e de infraestrutura urbana) na cidade Francisco Beltrão. Os procedimentos metodológicos foram em quatro etapas: 1) fundamentação teórica; 2) diagnóstico do valor dos imóveis residenciais; 3) diagnóstico das condicionantes geográficas; 4) correlações entre o valor dos imóveis e as condicionantes geográficas. A partir dos coeficientes obtidos, é possível afirmar que as oito variáveis analisadas possuem alguma influência sobre o preço dos imóveis, embora os valores de correlação sejam fracos e demonstrem que nenhuma das variáveis é determinante. Dentre as variáveis naturais, a distância em relação a rede de drenagem influencia mais no valor dos imóveis do que declividade, orientação de vertentes e hipsometria. Dentre as variáveis de infraestrutura urbana, as distâncias em relação ao centro de serviços e dos eixos de comércio influenciam mais no valor dos imóveis do que as distâncias dos parques de lazer e dos centros comunitários.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Juliano Andres, Elvis Rabuske Hendges, Fabiano André Marion, Fernando Cesar Manossohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/70913CARTOGRAFIA DA VULNERABILIDADE AMBIENTAL URBANA EM TEFÉ – AMAZONAS – BRASIL2023-12-14T10:17:33-03:00Hikaro Kayo de Brito Nuneshikarobrito@gmail.com<p>Estudos sobre vulnerabilidade ambiental urbana são necessários para compreender a relação sociedade e natureza em espaços urbanizados. Tal necessidade é ainda mais urgente quando o <em>locus</em> está inserido em uma área complexa, como a região amazônica. O estudo que se segue tem como objetivo analisar, a partir da cartografia, da modelagem espacial e da análise integrada da natureza, a vulnerabilidade ambiental da cidade de Tefé (Amazonas/Brasil). Metodologicamente os 80 setores censitários analisados passaram por tratamento estatístico, de análise de imagens de satélite, de expedições de campo para a verificação das nove variáveis adotadas e de elaboração cartográfica (QGis e Google Earth). Os principais resultados apontados revelam que oito setores foram enquadrados como de vulnerabilidade ambiental Baixa, totalizando uma cobertura espacial de 4,53 km², seguido de 23 setores com vulnerabilidade ambiental Alta (2,27 km² de área) e 49 setores de vulnerabilidade ambiental Média (6,4 km² de área). Foi identificado que as principais variáveis que tiveram grande influência estatística foram aquelas associadas ao lixo e esgoto a céu aberto, de riscos (movimentos de massa e inundação) e de cobertura vegetal, esta última variável inclusive expressa a baixa taxa de áreas verdes na cidade.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Hikaro Kayo de Brito Nuneshttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/70678GEOPARQUES MUNDIAIS DA UNESCO NO BRASIL: NOVAS FORMAS DE GESTÃO INTEGRADA DOS TERRITÓRIOS2023-11-29T11:09:58-03:00José Gustavo Santos da Silvagustasantos92@gmail.comRicardo Eustáquio Fonseca Filhoricardoefonseca@gmail.comMarcos Antonio Leite do Nascimentomarcos.leite@ufrn.brJuliano Bitencourt Camposjbi@unesc.netNilzo Ivo Ladwigladwignilzo11@gmail.comÁlvaro José Backajb@unesc.net<p class="TextoResumoeAbstract">Geoparques podem ser considerados “novas” formas de Gestão Integrada do Território (GIT) e foram estabelecidos no Brasil a partir de 2006. Estes territórios têm como papel fundamental a proteção do patrimônio geológico, aliada à sustentabilidade do ambiente em que estão inseridos. Desta maneira, necessitam de uma forma de gestão compartilhada que atenda a todos os objetivos estabelecidos pelo Programa Internacional de Geociências e Geoparques da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que certifica um território enquanto Geoparque Mundial. No Brasil há cinco Geoparques chancelados, os quais apresentam formas de gestão diferentes entre eles, porém, com algumas semelhanças. O objetivo deste texto é analisar o conceito de geoparque estabelecido no Brasil e suas formas de gestão territorial com base na teoria da GIT. Para alcançar tais objetivos recorre-se aos métodos de pesquisa bibliográfica e documental, a partir dos quais foi realizado um levantamento documental com base nos dossiês de aplicação dos Geoparques junto à UNESCO. A pesquisa apontou que embora haja uma variedade de formas de gestão apontadas a nível mundial, no Brasil destaca-se uma aproximação com o modelo de Consórcios Públicos Intermunicipais. Há também em comum entre estes territórios no Brasil a consolidação de organismos de organização geral (assembleia geral ou conselhos administrativos) e uma equipe técnica atuando nestes territórios.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 José Gustavo Santos da Silva, Ricardo Eustáquio Fonseca Filho, Marcos Antonio Leite do Nascimento, Juliano Bitencourt Campos, Nilzo Ivo Ladwig, Álvaro José Backhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71024LINHAS DE APRENDIZAGEM: MAPAS MENTAIS COMO FERRAMENTA NO ENSINO DE GEOGRAFIA2024-01-11T16:23:57-03:00Aldineia Nunes de Abreuanageoap@yahoo.com.brGutemberg de Vilhena Silvagutemberg@unifap.br<p>Este texto explora o papel do mapa mental como uma ferramenta metodológica no ensino de geografia, no contexto da educação básica. O uso de mapas mentais no aprendizado de geografia é abordado mediante uma revisão abrangente da literatura, enfocando particularmente as metodologias ativas. Os autores sublinham a importância crucial das aulas de campo, que proporcionam uma experiência imersiva e direta para os alunos, ao mesmo tempo que reforçam os conceitos aprendidos em sala de aula. Para ilustrar a aplicação prática do mapa mental na geografia, este trabalho fornece um estudo de caso detalhado das cidades de Oiapoque, no Amapá, Brasil, e Saint-George de l’Oiapock, na Guiana Francesa. Este artigo expande ainda mais a utilização do mapa mental, abordando a incorporação de elementos mais criativos como a fotografia, a música e a poesia. Esses recursos pedagógicos adicionais podem enriquecer significativamente o processo de ensino-aprendizagem, ajudando a envolver os alunos, para despertar o seu interesse. Conclui-se que o uso de mapas mentais, juntamente com essas outras ferramentas pedagógicas, proporciona uma abordagem participativa no ambiente de aprendizagem, permitindo que o aluno se envolva, de forma mais completa e significativa, com temas geográficos relevantes.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Aldineia Nunes de Abreu, Gutemberg de Vilhena Silvahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71064A ANÁLISE DA PAISAGEM NA ESTRUTURA DE IMPACTO DO CERRO DO JARAU (RS), COM O USO DE VANT2024-01-19T08:54:55-03:00Pedro Massochin Medeirospedro.medeiros@ufrgs.brRafael da Rocha Ribeiror.ribeiro@ufrgs.brNorberto Daninorberto.dani@ufrgs.brNelson Amoretti Lisboanelamorettilisboa@gmail.com<p>As crateras originadas por impactos de meteoritos são formações raras presentes no relevo terrestre. A estrutura de impacto do Cerro do Jarau (Latitude: 30°12’00’’ S e Longitude: 56°32’10’’ O), no município de Quaraí (RS), é uma cratera de impacto por um corpo celeste que se apresenta em forma circular com um diâmetro de aproximadamente 14 km, diferenciando-se das feições morfológicas do seu entorno. O presente trabalho realizou um levantamento aerofotogramétrico com Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) com o objetivo de elaborar um Modelo Digital de Superfície (MDS) e um ortomosaico de dois transectos, um no sentido norte-sul e outro no sentido leste-oeste, com dimensões de aproximadamente 12 km de comprimento por 300 metros de largura. Através da obtenção do MDS com resolução espacial de 0,25 m/pixel e do ortomosaico com resolução espacial de 0,10 m/pixel foi possível interpretar a geomorfologia e a geologia da área de estudo, identificando feições de relevo como morros, morrotes e corpos d’água com padrão radial centrípeto, que distinguem o Cerro do Jarau da paisagem do entorno.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Pedro Massochin Medeiros, Rafael da Rocha Ribeiro, Norberto Dani, Nelson Amoretti Lisboahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71083UTILIZAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO RÁPIDA DE RIO (PAR) E DE AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA DE FLORA (AER) PARA O DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO CÓRREGO JOÃO CESÁRIO E DE SUAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - CIDADE DE ANÁPOLIS (GO)2023-10-31T10:10:00-03:00Ricardo Ribeiro Diasricdias@uft.edu.brRodrigo Sabino Teixeira Borgesrodrigosabino10@gmail.comEduardo Ribeiro dos Santoseduardobio2@gmail.comJailton Soares dos Reissoreja@gmail.com<p>Cursos d´água urbanos são muito pressionados pelo uso em suas margens, e as áreas de preservação permanente (APP) ocupadas por diversas atividades humanas desrespeitando a legislação ambiental existente. Além das ocupações irregulares, o sistema de drenagem urbana é mais um elemento que afeta os canais fluviais, a qualidade e a disponibilidade hídrica, e que proporciona mais eventos de cheia. Mediante esse quadro, realizou-se na microbacia do córrego João Cesário - Anápolis (GO) - um diagnóstico das condições ambientais com aplicações do Protocolo de Avaliação Rápida de Rios (PAR) e Avaliação Ecológica Rápida (AER), para a elaboração de proposta de plano de recuperação das APPs degradadas. Nos canais da microbacia realizaram-se 45 pontos com aplicação do PAR, contendo 13 fatores de análises. Os fatores eram avaliados por equipe técnica que atribuía notas de 1 a 4 - 1 indicando a pior situação e 4 a melhor condição ambiental local. Em mais 17 pontos efetuou-se a aplicação da AER da vegetação. Registrou-se o grau médio para qualidade ambiental da microbacia, todavia ocorrem locais críticos dentro da APP com graus baixo e muito baixo de qualidade ambiental ligados à erosão no canal e em suas margens, a instabilidade de taludes do canal, o assoreamento e a presença de resíduos sólidos.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ricardo Ribeiro Dias, Rodrigo Sabino Teixeira Borges, Eduardo Ribeiro dos Santos, Jailton Soares dos Reishttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71120USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO E A DISPOSIÇÃO DOS ESGOTOS SANITÁRIOS NA BACIA DO RIO ITACORUBI, FLORIANÓPOLIS/SC2023-12-22T11:39:12-03:00Douglas Teixeirap.douglasteixeira@gmail.comEdna Lindaura Luizelinluiz@uol.com.br<p>Este trabalho discute a relação do uso e ocupação do solo na bacia do rio Itacorubi, Florianópolis/SC, com as formas de disposição de esgotos. Esta relação permite inferir a qualidade das águas superficiais na bacia. Para isso, foram elaborados mapas na escala 1.50.000 dos usos e ocupações do solo e das formas de disposição de esgotos na bacia. O uso e a ocupação foram mapeados a partir de interpretação visual de ortofotos digitais. As formas de disposição de esgotos foram levantadas a partir de pesquisas em órgãos públicos e de levantamentos de campo. O cruzamento destes mapas mostrou que a área de ocupação urbana mais densa e antiga da bacia possui as melhores formas de disposição de esgotos sanitários, enquanto a ocupação mais recente presente nas cabeceiras da bacia é irregular e possui muitos casos de disposição de esgotos <em>in natura</em> nos cursos d’água. Infelizmente, pela posição da ocupação irregular nas cabeceiras, ela compromete a qualidade da água para jusante. Destaca-se que o uso da metodologia de cruzamento de classes de uso e ocupação do solo e de formas de disposição de esgoto com utilização da generalização cartográfica na escala 1:25.000 foi adequado para o objetivo proposto.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Douglas Teixeira, Edna Lindaura Luizhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71137PARA ALÉM DA SEGURANÇA ALIMENTAR: OS PROGRAMAS DE CISTERNAS SOB A ÓTICA DA COLONIALIDADE/DECOLONIALIDADE2023-11-01T11:23:34-03:00Christiane Fernandes dos Santoschrisfernandes@ufersa.edu.brCimone Rozendo de Souzacimone.rozendo@gmail.comRoberto Marinho Alves da Silvarmas2007@gmail.com<p>Os programas de cisternas, desenvolvidos na região do Nordeste brasileiro, orientam-se por um conjunto de princípios expressos na noção de Convivência com o Semiárido que preconiza uma relação mais equilibrada entre meio ambiente e sociedade em que a valorização dos saberes locais e a aprendizagem coletiva constituem instrumentos de emancipação e autonomia. Este artigo objetivou analisar em que medida o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) contribuiu para forjar novas práticas, percepções e vínculos com o território (decolonialidades) a partir do acesso à água e ao alimento. Para tanto, além de revisão de literatura, foram realizadas entrevistas com representantes de duas entidades executoras do Programa e com 42 famílias beneficiadas pelo mesmo, no território Sertão do Apodi/RN. Constatou-se que o programa ao ampliar o acesso à água e ao alimento, não apenas promoveu a segurança alimentar das famílias, mas constituiu-se como instrumento de resistência às formas hegemônicas do poder, do saber e do ser. O desmonte dessa política buscou neutralizar essas resistências e impossibilitar os sujeitos de expandirem suas capacidades.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Christiane Fernandes dos Santos, Cimone Rozendo de Souza, Roberto Marinho Alves da Silvahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71267GAMIFICAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A SENSIBILIZAÇÃO E MUDANÇA DE ATITUDES RUMO A UM FUTURO SUSTENTÁVEL2023-12-13T14:21:41-03:00Willian José Ferreirawillian.jferreira@unitau.brMarcelo dos Santos Targamtarga@unitau.brKátia Celina da Silva Richettokatia.csrichetto@unitau.brGabriella Reis Carrer Spedogabicarrer@hotmail.com<p class="TextoResumoeAbstract">A integração de jogos voltados para questões ambientais surge como uma estratégia promissora na educação para a sustentabilidade ambiental, destacando a necessidade de práticas pedagógicas inovadoras para abordar os desafios ambientais nas instituições de ensino, incluindo a gestão de resíduos, eficiência energética e infraestrutura sustentável, entre outros. Este estudo, fundamentado em uma revisão sistemática da literatura, seguida por análises lexicométricas por meio do software IRaMuTeQ e análise discursiva, objetivou investigar de que maneira esses jogos podem aprofundar a sensibilização ambiental dos estudantes e promover uma compreensão mais abrangente dos problemas relacionados ao meio ambiente. Os resultados obtidos indicam que a integração de entretenimento e aprendizado possui o potencial de catalisar mudanças comportamentais sustentáveis a longo prazo, incentivando a busca por soluções frente aos desafios contemporâneos. Entretanto, torna-se imperativo o investimento em recursos tecnológicos nas escolas, bem como em políticas públicas que promovam a formação contínua dos educadores e incentivem a participação ativa dos alunos. Nesse contexto, a formação continuada dos professores desempenha um papel crucial na implementação efetiva da gamificação nas salas de aula, estabelecendo bases concretas para a sensibilização ambiental e a adoção de comportamentos sustentáveis por meio de práticas pedagógicas.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Willian José Ferreira, Marcelo dos Santos Targa, Kátia Celina da Silva Richetto, Gabriella Reis Carrer Spedohttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71271A GEOGRAFIA E O SEU PASSADO NO PRESENTE: UM DIÁLOGO COM WALTER BENJAMIN2024-01-18T15:06:17-03:00Alexandre Domingues Ribaslexelis@hotmail.com<p class="TextoResumoeAbstract">No presente artigo, pretende-se discorrer sobre a presença do passado da ciência geográfica no presente. Para isso, convidou-se ao diálogo Walter Benjamin, um dos mais importantes intelectuais alemães do século XX. O seu último escrito, <em>Sobre o conceito de História</em>, publicado, postumamente, em 1940, expõe uma vigorosa reflexão sobre a história e suas formas de narratividade, da qual resulta o “tempo de agora”, conceito que contrapõe ao tempo neutro, cronológico, vazio e linear, sobre o qual se fundamentam as historiografias oficiais, ortodoxas, dominantes. Assim, aproveitando-se das suas formulações, almeja-se demonstrar que abrir o passado da ciência geográfica significa convertê-lo numa força no presente, reabilitando potencialidades preteridas, soterradas, abandonadas, negligenciadas. Para oferecer exemplos que confirmem tal premissa, examina-se alguns traçados gerais das abordagens de três dos clássicos da disciplina: Humboldt, Ratzel e Reclus. Intenta-se, desse modo, tornar evidente a riqueza epistemológica originária da ciência geográfica, que foi, gradativamente, se perdendo, tal qual o movimento da metáfora, mas que, com os devidos cuidados, pode indicar itinerários e alternativas face aos desafios enfrentados por seus/suas profissionais na atualidade.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alexandre Domingues Ribashttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71299GESTÃO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL NOS MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE DA REGIÃO TRIÂNGULO DE MINAS GERAIS2023-12-01T08:58:40-03:00Badr Abou Dehn Pestanabadr.pestanna@gmail.comNágela Aparecida de Melonagela@ufu.br<p>A gestão dos resíduos de construção civil e demolição (RCD) é um desafio para os municípios brasileiros, apesar das diretrizes do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) desde 2002. As dificuldades são maiores nos municípios de pequeno porte. O objetivo deste trabalho é analisar a gestão de RCD em municípios de pequeno porte da região Triângulo (MG), considerando os aspectos normativos e legais. Foram selecionados municípios com população de até 30 mil habitantes, totalizando 29 unidades. Esse estudo foi desenvolvido por meio de pesquisa documental; levantamento de dados nos planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos e em órgãos públicos vinculados à área ambiental. Constatou-se que na área estudada as políticas públicas e o manejo de RDC não estão em conformidade com legislações e normas vigentes. A maioria dos municípios dispõe o RCD em áreas sem controle ambiental e licenciamento. Embora os planos municipais recomendem reciclagem e reutilização, essas práticas não são aplicadas integralmente. As prefeituras não fazem o registro do quantitativo de RCD. Em razão dessa ausência, realizou-se uma estimativa do RDC gerado nos municípios estudados, os quais, em média, produzem 0,38 t/hab./ano de RCD. Portanto, é crucial adequar a gestão de RCD nos municípios pequenos conforme legislação vigente.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Badr Abou Dehn Pestana, Nágela Aparecida de Melo