O APAGAMENTO DA EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS NO CURRÍCULO DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE ENSINO SUPERIOR EM ALAGOAS
DOI:
https://doi.org/10.14393/OREG-v16-n1-2025-80165Palavras-chave:
Currículo; Ensino de Geografia; Formação docente; Relações étnico-raciaisResumo
Este trabalho discute alguns dos dados parciais da pesquisa de doutorado realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Uberlândia-UFU. Como parte integrante desta pesquisa, o trabalho aqui proposto tem o objetivo de analisar a grade curricular dos cursos de Licenciatura em Geografia ofertados pelas seguintes instituições públicas de ensino superior atuantes no estado de Alagoas: Universidade Federal de Alagoas – UFAL (curso presencial e a distância) e Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL (curso presencial). O ponto central da abordagem dos currículos é considerar se há a referência à Educação para as Relações Étnico-Raciais na grade de disciplinas obrigatórias ou eletivas dos cursos, em consonância com a Lei 10.639/2003, bem como se os referidos currículos fazem algum tipo de referência à educação escolar quilombola. Destaca-se, assim, a necessidade de discutir a formação docente nos cursos de licenciatura em Geografia e o modo como as questões étnico-raciais, de forma mais ampla, e a educação escolar quilombola, num contexto mais específico, são abordadas e/ou silenciadas nesse processo. Os caminhos para discutir a formação docente a partir da análise do currículo dos cursos de licenciatura em Geografia foram construídos por meio de uma abordagem teórica que pensa a educação numa perspectiva contra-hegemônica, enquanto prática da liberdade, de acordo com Freire (2005, 2019) e hooks (2017). O currículo, tal qual está posto nas grades curriculares dos cursos de formação de professores de Geografia, apresenta-se enquanto território de poder e de disputa, de acordo com Arroyo (2013), Apple (1979) e Silva (1999).
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