ESTIMATIVAS FUTURAS DE DESMATAMENTO E EMISSÕES DE CO² EQUIVALENTE NO OESTE BAIANO
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Abstract
A velocidade do avanço das fronteiras agrícolas no Cerrado, juntamente com a baixa inserção de critérios ambientais no planejamento territorial têm implicado, entre outros impactos, na perda da representatividade vegetacional e em emissões de CO² equivalente. Dentre as fronteiras agrícolas mais dinâmicas está o oeste da Bahia, onde foram desmatadas de 2002 a 2010 mais 1 milhão de hectares, o que corresponde a um incremento de 37,6% da área desmatada desta região. Cabendo questionar qual a tendência de desmatamento futura e as respectivas emissões. Para tanto, foi modelado um cenário de predição de mudança de uso e cobertura do solo (Land Use and Cover Change - LUCC) até o ano 2050, combinado com a estimativa de emissões de CO2 equivalente advindas dessas mudanças do uso do solo. Os resultados demostraram que a taxa de desmatamento tende a oscilar próximo à média observada, 122 mil hectares por ano (1%), afetando a representatividade dos tipos de vegetação, como as Florestas Estacionais Semideciduais Montana e Savanas Estépicas Arborizada com Floresta, que tendem a ter sua extensão resumida, respectivamente, a 9% e 19% da área que ocupavam em 2002.Já as emissões de CO2 foram estimadas em cerca de 29 milhões toneladas por ano, somando mais de 1.1 bilhões de TCO2e de 2010 a 2050. Essas estimativas evidenciam a importância de se implementar um cenário de governança capaz de se fortalecer alternativas a tendência de desmatamento e a mitigação de emissões.
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