AVALIAÇÃO DA GRADE ESTATÍSTICA EM AGLOMERADOS SUBNORMAIS: ESTUDO DE CASO DA SUBPREFEITURA DE SÃO MATEUS - SP

Conteúdo do artigo principal

Alexandra Aguiar Pedro
Alfredo Pereira de Queiroz Filho

Resumo

A variação dos limites dos setores censitários diï¬culta as análises temporais dos dados dos censos demográï¬cos. A magnitude desse problema é ampliada nos aglomerados subnormais (favelas), devido à velocidade das transformações dessa ocupação urbana precária. Este estudo analisa o potencial da grade estatística de 200 metros para avaliar os aglomerados subnormais, de 2010, da Subprefeitura de São Mateus - SP. O percentual de continência entre as células da grade e os limites das favelas, calculado por intersecção no programa QGIS, e as respectivas relações de tamanho foram analisadas. Constatou-se que esta célula não se mostrou adequada ao estudo dos aglomerados subnormais. Da amostra de 68 setores censitários subnormais: houve interseção com 188 células; a média de interseção foi de 2,76 células por setor; apenas 14 (11,7%) setores possuem área maior do que a da célula; somente três setores pequenos ocorreram em uma única célula da grade. Uma análise hipotética com células de 25 m indicou que essa resolução seria mais adequada, contudo poderia comprometer o sigilo estatístico (menos de 5 domicílios). Em decorrência, considera-se que os limites tradicionais dos setores censitários, se apropriadamente ajustados e compatibilizados, ainda seriam mais úteis do que as células de 200 m para a análise de dados dos setores subnormais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Detalhes do artigo

Como Citar
PEDRO, A. A.; QUEIROZ FILHO, A. P. de. AVALIAÇÃO DA GRADE ESTATÍSTICA EM AGLOMERADOS SUBNORMAIS: ESTUDO DE CASO DA SUBPREFEITURA DE SÃO MATEUS - SP. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 69, n. 2, 2017. DOI: 10.14393/rbcv69n2-44018. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/44018. Acesso em: 21 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Alfredo Pereira de Queiroz Filho, Departamento de Geografia - Universidade de São Paulo

Professor do Departamento de Geografia - FFLCH - USP