La gastronomía afrobrasileña como herramienta lúdica en extensión y enseñanza para la educación básica
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-2025-77614Palabras clave:
Difusión Científica, gastronomía, cultura afrobrasileña, interdisciplinariedad, metodología lúdicaResumen
Con el objetivo de contribuir al cumplimiento de la Ley nº 10.639/03, utilizamos la gastronomía molecular para integrar la cultura afrobrasileña con la divulgación científica de la ciencia de forma lúdica e interactiva para estudiantes del 3º año de la Enseñanza Primaria de una escuela pública de Uberlândia. La acción de extensión comenzó con un círculo de conversación, en el que los estudiantes compartieron sus percepciones al explorar algunos alimentos que tienen origen africano. Durante la preparación del cuscús marroquí, se introdujeron conceptos científicos sobre aromas, volatilización e hidratación, con una posterior degustación del plato. Para concluir y evaluar, se realizó otro círculo de conversación, con reportes de buena receptividad por parte de los estudiantes, incluidos aquellos que demostraron resistencia inicial a los ingredientes. Presentamos el proceso de caramelización del azúcar y el origen del Sisi Pelebe, aprovechando para introducir la idea del continente y que tanto Nigeria como Marruecos son países africanos, seguido de la degustación del dulce. El taller demostró cómo la gastronomía y la experimentación culinaria pueden servir como estrategias metodológicas innovadoras para promover un aprendizaje interdisciplinario que conecte la historia, la cultura y el conocimiento científico de una manera atractiva.
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