Percepções das trabalhadoras sexuais acerca da rede de atenção do SUS à luz da mandala dos saberes
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2024-69453Palavras-chave:
Sistema Único de Saúde, Educação em Saúde, Profissionais do SexoResumo
A ausência de políticas públicas de saúde voltadas às profissionais do sexo reflete negativamente sobre a equidade em saúde. As trabalhadoras sexuais, desde a origem desta profissão, constituem um grupo historicamente estigmatizado e discriminado por se desviarem do modelo padrão de comportamento social e moralmente estabelecido. Diante do exposto, questiona-se: Quais são as percepções das trabalhadoras sexuais acerca da rede de atenção do Sistema Único de Saúde de Pernambuco? A atividade foi desenvolvida com a participação de doze trabalhadoras sexuais, todas do sexo feminino, na faixa etária entre 18 e 60 anos. Dos resultados, emergiram discussões, relatos e reflexões acerca do conhecimento e atendimento dos profissionais de saúde que fazem a Rede de Atenção à Saúde (RAS). Como o conhecimento acadêmico e empírico desvelado das formações discursivas identificadas, estão: o processo de trabalho em equipe, a realidade estrutural, e a relação entre os extensionistas e as trabalhadoras sexuais no processo educativo.
Downloads
Referências
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Atenção Primária e as Redes de Atenção à Saúde. Brasília: CONASS, 2015. Disponível em: https://www.conass.org.br/biblioteca/pdf/A-Atencao-Primaria-e-as-Redes-de-Atencao-a-Saude.pdf. Acesso em: 12 maio 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 4.279 de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/anexos/anexos_prt4279_30_12_2010.pdf. Acesso em: 12 maio 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher2.pdf. Acesso em: 15 maio 2023.
DAMACENO, A. N. et al. Redes de atenção à saúde: uma estratégia para integração dos sistemas de saúde. Rev. Enferm. UFSM, Santa Maria, v. 10, n. 14, p. 1-14, 2020. DOI 10.5902/2179769236832. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/36832/pdf. Acesso em: 15 maio 2023.
LIMA, L. O. et al. Perspectivas da Educação Popular em Saúde e de seu Grupo Temático na Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). Ciência & Saúde Coletiva, Manguinhos, v. 25, n. 7, p. 2737-2742, 2020. DOI 10.1590/1413-81232020257.26122020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/ZngBvSLW4q5MNkXVdjpzxpj/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 12 maio 2023.
MARTINS, C. S.; BARSCHAK, A. G.; GUTIERREZ, L. L. P. Avaliação da contribuição de intervenções de educação em saúde de um projeto de extensão universitária na qualidade de vida de cuidadoras de pessoa com deficiência. Rev. Ed. Popular, Uberlândia, v. 22, n. 1, p. 98-117, jan./abr. 2023. DOI 10.14393/REP-2023-67456. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/67456. Acesso em: 17 maio 2023.
NASCIMENTO, K. C. et al. Cigarros, bebidas e sexo, uma rotina na mesa do bar: mandala dos saberes na promoção em saúde das prostitutas. Contribuiciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v. 16, n. 9, p. 14876 – 14885, 2023. DOI https://doi.org/10.55905/revconv.16n.9-062. Disponível em: https://ojs.revistacontribuciones.com/ojs/index.php/clcs/article/view/1393/1317. Acesso em: 23 mar. 2024.
PASTORI, B. G.; COLMANETTI, A. B.; AGUIAR, C. A. Perceptions of sex workers about the care received in the health care contexto. J. Hum. Growth, Santo André, v. 32, n. 2, p. 275-282, 2022. DOI 10.36311/jhgd.v32.10856. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/jhgd/article/view/10856/8923. Acesso em: 23 mar. 2024.
PAVONI, D. S.; MEDEIROS, C. R. G. Processos de trabalho na equipe Estratégia de Saúde da Família. Rev Bras Enferm, Brasília, v. 62, n. 2, p. 265-271, 2009. DOI 10.1590/S0034-71672009000200015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/3gTHL4jMqBXhtMFLmV4VxhC/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 22 mar. 2024.
PERTUSSATTI, M. Na roda do conhecimento: entre saberes da capoeira e saberes da escola. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Fronteira do Sul, Chapecó, 2018. Disponível em: https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/2237/1/PERTUSSATTI.pdf. Acesso em: 22 mar. 2024.
RODRIGUES, V. M. A extensão universitária como prática acadêmica educativa: uma experiência comunitária para além da assistência. Rev. Ed. Popular, Uberlândia, v. 22, n. 3, p. 248-270, 2024. DOI 10.14393/REP-2023-70566. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/70566/37570. Acesso em: 22 mar. 2024.
SANTO, M. O. E. et al. Sex workers and their health care practices. Research, Society and Development, Vargem Grande Paulista, v. 11, n. 8, 2022. DOI 10.33448/rsd-v11i8.31495. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31495/26772. Acesso em: 11 maio 2023.
SOUZA, F. R. Educação Popular em Saúde e participação de prostitutas: contribuições para a gestão participativa do SUS. Interface, Botucatu, v. 18, p. 1559-1568, jan. 2014. DOI 10.1590/1807-57622013.0406. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/X677GdpLjWvjzvGqH83qHPd/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 12 maio 2023.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Kelly Cristina do Nascimento, Flávia Alves Delgado, Renata Cristina Beltrão de Lima, Betânia da Mata Ribeiro Gomes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam em manter os direitos autorais e conceder à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.