AS MULHERES ANDAM MAL: das aulas erráticas às aulas vadias na emergência dos mapas do medo

Autores

  • Denise Pereira Rachel Instituto de Artes da UNESP https://orcid.org/0000-0002-9008-322X

DOI:

https://doi.org/10.14393/issn2358-3703.v5n3a2018-03

Resumo

Este artigo discute as experiências com as aulas erráticas, durante o ano de 2015, como proposições de um diálogo entre a educação básica e a universidade pública, pelo Coletivo Parabelo. Ao acionarmos aulas erráticas em uma abordagem cartográfica das errâncias urbanas, tivemos de nos confrontar com questões interseccionais, relativas a gênero, raça e classe. Tais questões convocaram uma breve genealogia das errâncias urbanas, para promover uma crítica acerca da concepção de que as mulheres andam mal.

Palavras-chave: pedagogia da performance; aula errática; errância urbana; interseccionalidade; Coletivo Parabelo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Denise Pereira Rachel, Instituto de Artes da UNESP https://orcid.org/0000-0002-9008-322X

Mestre em Arte Educação pela UNESP (2013), através da pesquisa intitulada "Adote o artista não deixe ele virar professor: reflexões em torno do híbrido professor performer". Possui graduação em Educação Artística - habilitação em Artes Cênicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP/2003).

Referências

BAITELLO JR., Norval. O pensamento sentado: sobre glúteos, cadeiras e imagens. Porto Alegre: Editora Unisinos, 2012.

ELKIN, Lauren. A tribute to female flâneurs: the women who reclaimed our city streets. In The Guardian, online, 29 jul. 2016. Disponível em: https://www.theguardian.com/cities/2016/jul/29/female-flaneur-women-reclaim-streets. Acesso: jun. 2018.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, p. 223-244, 1984.

JACQUES, Paola Berenstein. Elogio aos errantes. Salvador: EDUFBA, 2012.

KANASHIRO, Bárbara; MARQUES, Diego Alves. Corpos inconformados: arte e educação nas práticas artísticas contemporâneas. In ANDRE, Carminda Mendes; BAPTISTA, Ana Maria Haddad (org). Pedagogias em trânsito: estudos para uma ecologia de saberes em arte educação. São Paulo: BT Acadêmica, p. 155-195, 2018.

LACY, Suzanne. Debated territory: toward a critical language for public art. In LACY, Suzanne (ed). Mapping the terrain: new genre public art. Seattle: Bay Press, p. 171-185,1996.

MARQUES, Diego Alves. Virada pedagógica: o Coletivo Parabelo e a revolta da carne do assento. In Revista Rascunhos Uberlândia v.4 n.1, p.118-132, jan.|jun.2017.

MARQUES, Diego Alves; RACHEL, Denise Pereira. Perfografia: performance como cartografia, performer como cartógrafo. In Revista Redobra, n. 11, Salvador, UFBA, p. 152-161, 2011. Disponível em: http://www.redobra.ufba.br/wp-content/uploads/2013/06/redobra11_17.pdf.

RACHEL, Denise Pereira. Adote o Artista não deixe ele virar professor: reflexões em torno do híbrido professor performer. São Paulo: Editora Unesp, Selo Cultura Acadêmica, 2015. Disponível em: http://www.culturaacademica.com.br/catalogo-detalhe.asp?ctl_id=467

ROLNIK, Suely. Cartografia Sentimental: transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Estação Liberdade, 1989.

SAFFIOTI, Heleieth. Gênero patriarcado violência. São Paulo: Expressão Popular: Fundação Perseu Abramo, 2015.

SCHECHNER, Richard. Performance studies: an introduction, second edition. New York: Routledge, 2002.

SOLNIT, Rebecca. A história do caminhar. Trad. Maria do Carmo Zanini. São Paulo: Martins Fontes, 2016.

TUAN, Yi-fu. Paisagens do medo. Trad. Livia de Oliveira. São Paulo: Editora UNESP, 2005.

Downloads

Publicado

2018-12-20

Como Citar

Rachel, D. P. (2018). AS MULHERES ANDAM MAL: das aulas erráticas às aulas vadias na emergência dos mapas do medo. Revista Rascunhos - Caminhos Da Pesquisa Em Artes Cênicas, 5(3). https://doi.org/10.14393/issn2358-3703.v5n3a2018-03

Edição

Seção

Desafios do fazer artístico na Educação Básica em tempos de diversidade