Chamada para o Dossiê: DANÇAS DE PERIFERIA E DA CULTURA HIP HOP: contextos, perspectivas, propostas pedagógicas, outros desdobramentos e problematizações.

2024-10-22

Promover uma cypher de publicações sobre práticas artísticas, pedagógicas e processos de formação vinculado aos contextos das Danças Urbanas, sua inserção histórica e desdobramentos em pesquisa e práticas no território brasileiroBrasil.

Uma proposta pioneira no país, para unir em um dossiê Hip-hoppers, artistas e pesquisadores que emergem de diferentes contextos socioculturais e batalhando contra as estruturas, atravessando a ponte dos preconceitos, dissertando sobre os saberes periféricos e por vezes coreografando ou improvisando espaços de acolhimento e afeto.

A proposta abre espaços às problematizações, as concepções que forjam o campo, as contradições coloniais, as fissuras e aos jogos possíveis instaurados em práticas acadêmicas e de outros espaços. Intenta-se observar os processos formativos e as práticas satíricas vigentes num processo dialógico sobre a formação das corporeidades e as concepções subjetivas e imaginárias que emergem destes contextos.

Estabelecer diálogos com as contribuições étnicas afrodiaspórica e latinoamericanas como processo de reconhecer os protagonismos de sujeitos sociais específicos, bem como, perceber as resistências em práticas e histórias de vidas que podem rascunhar historiografias possíveis das práticas de dança nas periferias urbanas, suas abordagens acadêmicas num diálogo entre academia e a rua e na contramão dessa relação, entre a rua, a periferia e a academia.

Desse desejo de organização de um espaço de reflexão possível, quais práticas e contextos de batalhas e modos de fazer e existir emergem?

Assim, a Revista Rascunhos está recebendo até o dia 28 DE FEVEREIRO DE 2025 propostas de artigos, entrevistas, traduções, ensaios nos temas contemplados pelos eixos abaixo:

Conceituação do campo: danças urbanas, dança de rua, street dances, Hip-hop e suas danças, funk styles etc…
Perspectivas históricas no Brasil e outros contextos geográficos ou transnacionais;
Coletivos e outros agrupamentos artísticos – produção e atuação;
Memórias e historiografias das danças de periferia e cultura Hip Hop;
Dramaturgias e pedagogias que emanam das práticas;
Processos e contextos de formação;
Danças Urbanas na Universidade – diálogos e inserções possíveis;
Pedagogias, processos metodológicos e fissuras contracoloniais;
Cosmovisão da Rua, suas corporeidades e discursividades;
Diásporas, performatividades, apropriações e hibridismos culturais;
Colonialidade e decolonialidade nos estudos das danças de periferia e cultura Hip Hop;
Experiências da Danças da Cultura Hip Hop no espaço teatral ou na cena.
Trânsito entre Danças Hip Hop e a Dança Contemporânea no Brasil
Ambiências digitais e corporeidades Hip Hop
A formação da Cultura Hip Hop e o diálogo com audiovisual e a internet.
A Cultura Hip Hop no entrecruzamento com outras linguagens