Os diários de leitura e a expressão da subjetividade do aluno-leitor: uma experiência no ensino remoto
DOI:
https://doi.org/10.14393/OT2022v24.n.1.64554Palavras-chave:
Leitura Subjetiva, Diários de Leitura, Formação do Leitor, Ensino de Literatura, Ensino RemotoResumo
Este artigo é resultado de uma pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Letras, da Universidade Federal de Uberlândia, e surgiu da necessidade de se propor novas metodologias de ensino que contribuíssem para a formação do jovem leitor e lhes oportunizassem, por meio da dimensão subjetiva da leitura, um encontro potencial e significativo com a literatura em sala de aula. Para isso, fizemos um levantamento bibliográfico que perpassou os documentos oficiais, como a BNCC, as considerações acerca da dimensão subjetiva da leitura literária e a relevância dos diários de leitura para a expressão da subjetividade do aluno-leitor. Porém, fomos surpreendidos com a pandemia causada pelo Sars-CoV-2, que suspendeu as atividades presenciais nas escolas brasileiras. Por isso, a intervenção metodológica planejada para acontecer presencialmente foi reconfigurada para ser aplicada remotamente. Fizemos a opção por oficinas, cujos objetos de fruição estética foram contos ficcionais, que contemplaram a leitura do texto literário, a escuta, a conversa e a escrita de diários de leitura. Através desses registros escritos, pudemos observar como as experiências de leitura proporcionadas pelo diálogo com os textos lidos, possibilitou aos participantes compreenderem melhor si mesmos, o outro e o mundo que os cerca.
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