O campesinato e o seu histórico papel na sociedade
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT195471649Palavras-chave:
capitalismo no campo, teóricos clássicos do campesinato, espaço agrário, recriação do campesinatoResumo
A compreensão do espaço agrário atual requer dos pesquisadores de todas as áreas do conhecimento, em especial da ciência geográfica, um aprofundamento teórico que esclareça a complexidade desse tema. Tendo como referência essa premissa, o artigo se propõe a analisar como teóricos clássicos abordaram o processo de expansão do capital no campo e as consequências para os camponeses. Na elaboração e estruturação do texto, foram necessários suportes bibliográficos, amparando-se principalmente em autores que fazem a leitura dessa problemática, como Kautsky (1980), Lênin (1982), Luxemburgo (1970) e Chayanov (1924; 1974). Com isso, foi possível identificar que no estudo do desenvolvimento do capital no campo, autores como Kautsky (1980) e Lênin (1982), através de uma perspectiva linear, acabaram por decretar o fim do campesinato. Entretanto, provando que a história está em movimento e que a ciência se constrói constantemente, pensadores como Rosa Luxemburgo (1970) e Chayanov (1974) justificaram a permanência e a importância do campesinato no capitalismo. Além disso, concluímos que esse aporte teórico tem subsidiado as interpretações de autores brasileiros contemporâneos, principalmente da Geografia, na leitura do espaço agrário.
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