Pesquisa Participante em territórios rurais
histórias femininas de luta, roça e mariscagem
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT195371280Palavras-chave:
Educação Popular, cultura camponesa, povos e comunidades tradicionais, Pesquisa ParticipanteResumo
Os estudos e trabalhos do antropólogo Carlos Rodrigues Brandão foram paradigmáticos para o campo da Educação Popular, na medida em que propiciaram as bases teóricas, epistemológicas e metodológicas para a crítica da ciência positivista e para valorização dos saberes populares e tradicionais. Elaborando uma concepção de cultura como saber e sentido, Brandão reconhece os seres humanos como sendo seres essencialmente do aprendizado, defendendo uma educação popular crítica, dialógica e contra hegemônica. Assim, à luz da teoria de educação como cultura de Brandão e da pesquisa participante, discutiremos experiências femininas de construção das culturas e saberes populares, imbrincados que estão aos processos de resistência e permanência nos territórios rurais de camponesas e marisqueiras, nos estados de São Paulo e do Piauí. Argumentamos que persistência em luta está intrinsecamente ligada às experiências de educação popular das mulheres do campo e das águas discutidas neste artigo, visto que o embate pela permanência nos territórios, fundamentada pelo manejo ecológico da natureza e pela valorização dos saberes das populações tradicionais, se traduz como resistência individual, familiar e coletiva dentro das realidades sociais apresentadas.
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