A monocultura canavieira

entropia da paisagem e elisão fiscal no município de Rio Claro-SP, Brasil (2000-2008)

Autores

  • Carolina Vilela Figueiredo Rotterdam University
  • José Gilberto Souza IGCE UNESP

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT112217

Resumo

O presente artigo reúne uma análise acerca da expansão e domínio territorial da monocultura
canavieira atrelada às questões sobre a concentração fundiária, a entropia e homogeneização
da paisagem, bem como a elisão fiscal causada pela subdeclaração do Imposto Territorial
Rural (ITR) no município de Rio Claro-SP, durante os anos de 2000 e 2008. A análise do uso
e ocupação da terra é realizada com base nos dados obtidos no Instituto de Economia
Agrícola (IEA) do Estado de São Paulo e na Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O
cálculo do índice de desigualdade e concentração fundiária (Gini) e do índice de Diversidade
Produtiva no município permitiu compreender que a lógica excludente dos processos de
territorialização do monopólio que se materializada em modelos técnicos produtivos
hegemônicos, como a monocultura canavieira, dentre outros efeitos, ocasiona tanto a
homogeneização da paisagem e consequentemente territorial se articula a práticas de elisão
fiscal neste município.

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Publicado

02-12-2016

Como Citar

FIGUEIREDO, C. V.; SOUZA, J. G. A monocultura canavieira: entropia da paisagem e elisão fiscal no município de Rio Claro-SP, Brasil (2000-2008). Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 11, n. 22 Abr., 2016. DOI: 10.14393/RCT112217. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/36701. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos