A monocultura canavieira
entropia da paisagem e elisão fiscal no município de Rio Claro-SP, Brasil (2000-2008)
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT112217Resumo
O presente artigo reúne uma análise acerca da expansão e domínio territorial da monocultura
canavieira atrelada às questões sobre a concentração fundiária, a entropia e homogeneização
da paisagem, bem como a elisão fiscal causada pela subdeclaração do Imposto Territorial
Rural (ITR) no município de Rio Claro-SP, durante os anos de 2000 e 2008. A análise do uso
e ocupação da terra é realizada com base nos dados obtidos no Instituto de Economia
Agrícola (IEA) do Estado de São Paulo e na Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O
cálculo do índice de desigualdade e concentração fundiária (Gini) e do índice de Diversidade
Produtiva no município permitiu compreender que a lógica excludente dos processos de
territorialização do monopólio que se materializada em modelos técnicos produtivos
hegemônicos, como a monocultura canavieira, dentre outros efeitos, ocasiona tanto a
homogeneização da paisagem e consequentemente territorial se articula a práticas de elisão
fiscal neste município.