Modernização seletiva da agricultura brasileira e expropriação socioeconômica no campo

Autores

  • Henrique Faria Santos Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT112411

Resumo

O objetivo desse artigo é discutir o processo de modernização seletiva da agricultura brasileira ocorrida nas últimas décadas e algumas das consequentes situações de expropriação socioeconômica no campo, resultado de uma política estatal conservadora e das formas de acumulação capitalista por despossessão/espoliação. A industrialização da agricultura e a emergência de uma agricultura cada vez mais científica e globalizada exigem uma enorme demanda externa de racionalidade e profundas relações do campo com o setor urbano-industrial. A agropecuária torna-se alvo crescente de interesses corporativos e o Estado mantêm sólidas alianças com grandes proprietários de terras, empresas nacionais e transnacionais e com o mercado financeiro para propiciar o modo de acumulação de capital no campo. Nesse processo, arrola-se uma política de desenvolvimento rural que favorece o mercado de terras, a alienação/marginalização dos camponeses, a mobilidade da força de trabalho e a crescente concentração e a centralização do capital, resultando no acirramento das desigualdades sociais e regionais no território brasileiro.

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Biografia do Autor

Henrique Faria Santos, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Mestrando Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Graduado em Geografia Licenciatura (2011) e Bacharelado (2014) pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG).

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Publicado

31-08-2016

Como Citar

SANTOS, H. F. Modernização seletiva da agricultura brasileira e expropriação socioeconômica no campo . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 11, n. 24 Ago., 2016. DOI: 10.14393/RCT112411. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/33382. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos