Governança da terra e (re)territorialização da agricultura familiar: possibilidades do crédito fundiário no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT91924760Palavras-chave:
Governança da terra, (Re)territorialização da agricultura familar, Crédito fundiário, BrasilResumo
O Brasil é um país onde os desafios da governança da terra se expressam de formas variadas e complexas, com destaque para a exclusão social de parcela significativa da população rural, composta por agricultores familiares e assalariados rurais, mas também pela fragilidade e incipiência de sua regulação formal. A questão do acesso à terra pode ser considerada como um dos principais determinantes históricos que está na origem da pobreza rural. As políticas públicas a esse respeito, a exemplo do crédito fundiário e da reforma agrária, podem ser ferramentas para a constituição de novas dinâmicas de (re)territorialização desse atores. Neste sentido, o propósito principal deste artigo concentra-se em analisar a contribuição da política de crédito fundiário como uma estratégia de governança da terra no Brasil e sua capacidade de impulsionar o processo de (re)territorialização da agricultura familiar. Esse contexto foi analisado sob a ótica dos processos de Territorialização-Desterritorialização-Reterritorialização (T-D-R), que nos auxiliam a compreender como as forças socioeconômicas atuam na modelagem de dinâmicas territoriais que ocasionam os processos de manutenção, expulsão ou atração de determinados grupos em um território.Downloads
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Publicado
30-10-2014
Como Citar
GOMES, C. M. P.; CAZELLA, A. A.; BÚRIGO, F. L.; BIROCHI, R. Governança da terra e (re)territorialização da agricultura familiar: possibilidades do crédito fundiário no Brasil. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 9, n. 19 Out., p. 308–336, 2014. DOI: 10.14393/RCT91924760. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/24760. Acesso em: 3 fev. 2025.
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