Espacialização do crédito rural captado pela agricultura familiar: governos Temer e Bolsonaro
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT195471011Palavras-chave:
agricultura familiar, desenvolvimento rural, cartografia, políticas públicas, PRONAFResumo
O objetivo deste trabalho é mapear os recursos financeiros dos programas públicos de crédito aplicados à agricultura familiar entre janeiro de 2015 e junho de 2022. Para melhor comparação, o período foi dividido em dois blocos de quatro anos, correspondentes aos mandatos presidenciais. A hipótese determinada é de que houve um favorecimento regional em grande volume de recursos empregados, o que agrava a disparidade regional já existente entre os agricultores familiares. Foram utilizados dados do Banco Central e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a construção da base a ser investigada. Os mapas foram elaborados por meio dos softwares Philcarto e Inkscape 2.0. Foram analisados dados sobre números e valores de contratos referentes às modalidades de custeio e investimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e outras linhas de crédito rural com participação da agricultura familiar. Os resultados do mapeamento indicam que houve uma captação majoritária por municípios da região Centro-Oeste, do estado do Tocantins, do centro-sul do Pará, sul do Piauí, sul do Maranhão, oeste da Bahia, centro-oeste de Minas Gerais, centro-norte de Roraima, sul e leste do Amazonas, sul do Acre, centro de Santa Catarina e sul do Rio Grande do Sul.
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