Expansão do capital e sujeição da renda camponesa na produção de cana e cachaça no povoado de Santa Luzia-Caetité-BA
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT185270433Palavras-chave:
camponês, capital, sujeição da renda, reprodução social, transformações na produçãoResumo
O presente artigo visa analisar as transformações ocorridas no cultivo da cana, desde o processo da produção à comercialização da cachaça no povoado de Santa Luzia-Caetité-BA, em decorrência das exigências do mercado, e no que essas implicam na reprodução da vida dos sujeitos/famílias que vivem do trabalho na terra. A pesquisa consiste, por meio de uma problemática concreta, na busca de um aparato teórico que dê suporte ao tratamento da questão agrária brasileira, bem como de fontes documentais em instituições públicas, e no que essas se confrontam com a lógica de vida das famílias pesquisadas. Por fim, à luz do aparato teórico que evidencia a realidade como parte das contradições sociais e históricas, realizou-se pesquisa de campo nas unidades de produção, por meio de entrevistas com os produtores diretos. As diversas atividades realizadas não perderam de vista a relação teoria e prática, em que, dialeticamente, uma se recria na outra. Verificou-se que as formas de intervenção do capital no campo, via sujeição da renda da terra, vêm representando dificuldades concretas no processo de reprodução das famílias camponesas. Ainda assim, estas permanecem na terra e lutam para melhorar a produção e suas condições de vida.
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