Reforma Agrária agroecológica ou agronegócio?
a sociedade brasileira precisa decidir!
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT184967046Palavras-chave:
Transição agroecológica, Agroecologia, Estrutura fundiária, Reforma AgráriaResumo
Este artigo tem o objetivo de analisar o processo denominado de “transição agroecológica no Brasil”, relacionando-o aos temas da questão da reforma agrária e da luta de classes no conjunto da sociedade. Buscaremos apontar caminhos analíticos para contribuir com a(s) reposta(s) à seguinte pergunta: qual movimento político mais avançou nos anos 2000 no país, o da burguesia latifundiária, com o agronegócio, ou o da agroecologia, levado a cabo pelo campesinato, indígenas, quilombolas e seus movimentos e organizações sociais? Amparados em dados oficiais do Estado e do governo federal - do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – e de registros dos relatórios Conflitos no Campo Brasil do Centro de Documentação Dom Tomás Balduíno da Comissão da Comissão Pastoral da Terra, demonstraremos que o modelo agrário e agrícola do agronegócio ampliou sua hegemonia e impediu a efetivação do projeto político a partir da transição agroecológica. O agronegócio, herança do passado colonial-latifundista-escravista-monocultor-patriarcal, que aprofunda a destruição da natureza, perpetua a desigual fundiária e causa graves problemas socioambientais com seu pacote químico-dependente, continua ditando os rumos da sociedade brasileira.
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