Injustiça ambiental e as lutas ecológicas no campo brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT174607Palavras-chave:
Injustiça Ambiental, Lutas Ecológicas, Campo Brasileiro, Questão Agrária, AgronegócioResumo
Parte-se do pressuposto que a injustiça ambiental no campo brasileiro é inerente à formação da questão agrária e atualmente se manifesta com a territorialização do agronegócio. A injustiça ambiental é a condição de expropriação dos povos, o acesso negado aos bens da natureza, a imposição de riscos ambientais e o não reconhecimento cultural das populações que r-existem nos seus territórios de vida. O objetivo geral do artigo é evidenciar a potencialidade das lutas ecológicas no campo brasileiro frente à injustiça ambiental. O presente estudo adota os moldes da pesquisa teórico-bibliográfica de cunho qualitativo, sendo a área de abrangência a da Geografia Agrária e Geografia Socioambiental. Pode-se concluir que as lutas ecológicas no campo brasileiro são lutas emancipatórias, lutas pelo comum e lutas por justiça ambiental, feitas por diferentes grupos sociais que resistem e r-existem nos seus territórios e se estabelecem como defesa da vida frente à lógica expropriatória do capital.
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