Modernização da agricultura e os ciclos de produção extensiva e intensiva em Mato Grosso do Sul
impactos na ocupação da mão de obra agrícola (1970-2014)
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT112413Resumo
Esse artigo analisa o comportamento da ocupação da mão de obra agrícola no Estado de Mato Grosso do Sul, durante os ciclos de produção extensivo e intensivo que ocorreu no Brasil, a partir de 1970. A modernização na agricultura brasileira resultou em dois contextos: o primeiro, com o uso extensivo de tecnologias, de novas técnicas de produção, de créditos e de formação de complexos agroindustriais. O segundo o de uso intensivo da tecnologia e na exploração da mão de obra e das terras. No caso do Estado do Mato Grosso do Sul, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que os modelos de produção agrícola sul-mato-grossense seguiram o ritmo nacional, o que estimulou o êxodo rural e a urbanização do estado. Os ciclos causaram impactos sociais nos pequenos produtores rurais que não conseguiram adaptar-se aos novos modelos de produção. A partir de 2011, o setor agropecuário do Estado se restabeleceu, voltando a obter índices de ocupação verificados no início do século XXI, mas ainda apresenta entraves sociais e ambientais que emergem na questão agrária.
Palavras chave: Modernização. Fronteira agrícola. Estrutura Produtiva. Economia agrícola. Economia sul-mato-grossense.