O conceito de paradigma na Geografia: limites, possibilidades e contribuições para a interpretação da Geografia Agrária

Autores

  • Janaina Francisca de Souza Campos Unesp-Presidente Prudente
  • Bernardo Mançano Fernandes Unesp-Presidente Prudente

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT61112109

Palavras-chave:

Paradigma, Kuhn, Geografia, Multiplicidade paradigmática

Resumo

Neste artigo, buscamos refletir sobre a abordagem paradigmática do conhecimento geográfico a partir da proposta elaborada por Thomas Samuel Kuhn em sua obra A estrutura das revoluções científicas, escrita em 1962. Embasado no método dialético e no princípio da superação, o conceito de paradigma ganha centralidade a partir da retomada das considerações kuhnianas. Todavia, em meio às especificidades da Geografia, o conceito é (re)discutido através de duas questões principais: a incomensurabilidade das tradições científicas e o sentido concedido ao conceito durante o período da ciência normal. A partir dessas duas questões, procurou-se estabelecer um diálogo crítico com o referencial kuhniano que, em nossa avaliação, permite efetuar fecundas reflexões que apontam para os limites, possibilidades e contribuições que a abordagem paradigmática traz à Geografia Agrária. Mesmo sem partilhar do mesmo alinhamento, acreditamos que junto com outros referenciais o pensamento kuhniano é capaz de auxiliar na leitura sobre a diferencialidade paradigmática, elemento fundamental para a compreensão do pensamento geográfico.

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Publicado

02-03-2011

Como Citar

CAMPOS, J. F. de S.; FERNANDES, B. M. O conceito de paradigma na Geografia: limites, possibilidades e contribuições para a interpretação da Geografia Agrária . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 6, n. 11 Fev., p. 21–52, 2011. DOI: 10.14393/RCT61112109. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/12109. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos