GEOGRAFIAS MORTAS, VIVAS E ESPECTRAIS: FORMAS DE APREENDER O ESPAÇO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG259769096

Palavras-chave:

Epistemologia da Geografia, Representações, Abordagens mais-que-representacionais

Resumo

O artigo em questão, de caráter epistemológico, apresenta e analisa as diferenças e congruências de três modos de interpretação geográfica, a saber: as geografias mortas, vivas e espectrais. É importante adiantar neste resumo que as geografias mortas não se autodenominam: a alcunha lhes é atribuída por formulações externas aos seus pressupostos, por vezes com caráter pejorativo. Aqui se demonstrará que os três modos de interpretação geográfica não podem ser compreendidos como herméticos, sendo necessário considerar que invariavelmente se manifestam de maneira híbrida no fazer geográfico. Alerta-se, de antemão, que as expressões “mortas”, “vivas” e “espectrais” não devem criar no leitor expectativas de conteúdo teológico; diferentemente, associam-se às formas distintas de compreender significados e operar a ciência geográfica. A conclusão aponta para a representatividade de tais abordagens na atualidade, ainda que seja notório o crescimento de bases não-representacionais que valorizam os pressupostos das geografias vivas e as espectrais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Leonardo Luiz Silveira da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais

Graduado em Geografia (2002) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especializado (lato sensu) em Gestão de Políticas Sociais (2006) pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG). Mestre em Relações Internacionais pela PUC-MG (2011) e Doutor em Geografia - Tratamento da Informação Espacial (2016) pela PUC-MG. Concluiu estágio Pós-Doutoral (2018-2019) no departamento de Geografia da PUC-MG, sob supervisão do Professor Dr. Alexandre Magno Alves Diniz. Seus temas de interesse estão ligados à Geopolítica, à Epistemologia da Geografia, à Geografia Cultural (ênfase nas abordagens mais-que-representacionais) e aos Estudos Regionais (ênfase nos estudos de fronteiras). Foi professor da rede particular de ensino de Belo Horizonte entre 2003 e 2016. Atualmente é professor do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Campus Salinas.

Alfredo Costa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). É Bacharel em Geografia (UFMG), Licenciado em Geografia (UNIFRAN), Especialista em Docência na Educação Profissional e Tecnológica (IFNMG), Mestre em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais (UFMG), e Doutor em Geografia (UFMG). Tem experiência de ensino, pesquisa e extensão em geografia regional e aplicada, na interface entre população, economia e meio-ambiente; e em Geografia Cultural, com ênfase na reflexão epistemológica sobre as Teorias Não-Representacionais.

Downloads

Publicado

20-02-2024

Como Citar

SILVA, L. L. S. da; COSTA, A. GEOGRAFIAS MORTAS, VIVAS E ESPECTRAIS: FORMAS DE APREENDER O ESPAÇO. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 25, n. 97, p. 213–230, 2024. DOI: 10.14393/RCG259769096. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/69096. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos