INTERPRETAÇÃO GEOGRÁFICA POR PROFESSORES DE GEOGRAFIA: A MOBILIZAÇÃO DO RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG259768769Palavras-chave:
Ensino de Geografia, Espacialidade do fenômeno, Conhecimento docenteResumo
Este trabalho se debruça sobre a investigação dos conhecimentos operados por professores de Geografia ao ensejarem a intepretação de uma situação geográfica, mobilizando o raciocínio geográfico. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista projetiva articulada por uma questão geográfica. Os resultados indicam que, apesar de utilizarem conceitos durante a resolução das atividades propostas, os professores nem sempre operam com esses conceitos para a compreensão da situação geográfica em análise, o que compromete a mobilização efetiva do raciocínio geográfico. Além disso, mostram que, quanto menos o sujeito se apropria das linguagens fornecidas, mais lança mão de informações do senso comum, se distanciando da mobilização do raciocínio geográfico. Os limites apresentados pelos sujeitos ao mobilizarem o raciocínio geográfico na interpretação de uma situação geográfica, permitem inferir que os conhecimentos adquiridos pelos professores de geografia em sua formação inicial, podem comprometer a compreensão da espacialidade de um fenômeno condicionador de uma situação geográfica. Por fim, cabe destacar que não apostamos na existência única de um raciocínio geográfico, possivelmente combinações outras devem existir, advindas da multiplicidade de pesquisas que tomem como central a realização de uma interpretação geográfica na qual o espaço geográfico não seja um mero palco.
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