ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE EM ARACAJU: POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES

Autores

  • Flavia Regina Sobral Feitosa PRODEMA - Universidade Federal de Sergipe
  • Ivana Silva Sobral Universidade Federal de Sergipe
  • Maria do Socorro Ferreira da Silva Universidade Federal de Sergipe
  • Edilma Nunes de Jesus

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG176011

Palavras-chave:

Aedes aegypti, Políticas Públicas, Participação Popular

Resumo

A dengue é uma doença grave que tem se disseminado por todo o país. Assim, esse trabalho objetiva analisar a percepção dos Agentes de Combate às Endemias (ACEs) e gestores acerca do funcionamento do Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD), a fim de identificar as potencialidades e fragilidades das medidas de controle do Aedes aegypti em Aracaju-SE. A pesquisa ocorreu nos bairros Cidade Nova e Jabotiana, que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor índice de infestação do mosquito no município, em 2014. Os sujeitos deste estudo foram: seis gestores e treze ACEs da Vigilância Epidemiológica (VE). Realizaram-se pesquisas bibliográficas, documentais e de campo, sendo aplicadas entrevistas com os gestores; oficinas participativas e entrevistas com os ACEs. Constatou-se que diversos fatores contribuem para a propagação do vetor: o reduzido quantitativo e a pouca valorização, capacitação dos ACEs; a precária intersetorialidade entre os equipamentos e serviços de saúde; as descontinuas estratégias de Educação em Saúde direcionadas a comunidade, entre outros. Percebe-se que as políticas de controle à dengue implantadas em Aracaju ainda são verticalizadas e focadas no controle mecânico e químico, havendo a necessidade de ações participativas e pautadas na Educação Ambiental.

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Publicado

15-12-2016

Como Citar

SOBRAL FEITOSA, F. R.; SOBRAL, I. S.; FERREIRA DA SILVA, M. do S.; NUNES DE JESUS, E. ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE EM ARACAJU: POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 17, n. 60, p. 149–168, 2016. DOI: 10.14393/RCG176011. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/34690. Acesso em: 27 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos