ÍNDICE DE RESILIÊNCIA RURAL QUANTO À OCORRÊNCIA DE EVENTOS DE ESTIAGEM E SECA EM ESCALA MUNICIPAL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG2610676170

Palabras clave:

Desastres naturais, Déficit hídrico, Gestão pública

Resumen

O déficit hídrico na zona rural causa problemas ambientais e econômicos que, somados à falta de capacidade de gerir essa situação por parte dos moradores rurais, podem intensificar os impactos negativos vivenciados por essa comunidade. As características desse grupo social expõem a necessidade de gestões públicas eficientes na implementação de políticas públicas na gestão de desastres naturais. Esta pesquisa desenvolve-se em duas etapas: a primeira busca contextualizar as metodologias existentes quanto à mensuração desses eventos climáticos na zona rural; a segunda desenvolve uma metodologia (Índice) para a quantificação da resiliência da zona rural perante o déficit hídrico, com possibilidade de replicação pela gestão pública dos municípios. Desse modo, constatou-se que as metodologias existentes possuem características individuais e não são passíveis de replicação pela gestão pública municipal, por serem desenvolvidas para situações específicas e demandarem maior qualificação técnica para sua implementação – o que pode agir como um desafio para pequenos municípios. No que diz respeito ao Índice para a mensuração da resiliência rural, foram elencados 20 indicadores que o compõem. Embora tenha sido efetivamente desenvolvido, o Índice apresentou limitações, como a intenção de desenvolver um método de fácil replicação e a disponibilidade de parâmetros censitários para este tipo de avaliação.

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Biografía del autor/a

  • Diovana da Silva Guterres, Universidade Federal de Pelotas

    Engenheira Sanitarista e Ambiental pela Universidade Federal de Pelotas, Engenheira de Segurança do Trabalho pela Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera, Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Pelotas e Doutorando no Programa de Pós-graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água pela Universidade Federal de Pelotas.

  • Diuliana Leandro, Universidade Federal de Pelotas

    Graduação em Engenharia Cartográfica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Ciências Geodésicas pela UFPR e doutora em Ciências Geodésicas pela UFPR. Professora do Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas

  • Marília Lazarotto, Universidade Federal de Pelotas

    Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria, mestre em Eng. Florestal em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria e Doutor em Eng. Florestal - Silvicultura em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria, Professora do Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas

  • Larissa Aldrighi da Silva, Universidade Federal de Pelotas

    Engenheira Sanitarista e Ambiental pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Pós graduada/especialista pela Universidade Anhanguera em Engenharia de Segurança do Trabalho e  mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (UFPel), atuante em projetos e pesquisas voltadas para as geotecnologias como auxílio de tomada de decisões no laboratório 201 do Centro de Engenharias da UFPel (CEng).

  • Andréa Souza Castro, Universidade Federal de Pelotas

    Possui graduação em Faculdade de Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Pelotas (2001) e mestrado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Doutorado Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011). Atualmente é professora Associada do Centro de Engenharias (CEng) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). É membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAmb-UFPel). Tem experiência na área de Engenharia Ambiental e Sanitária, Ciências Ambientais atuando principalmente nos seguintes temas: drenagem, escoamento superficial

  • Edgar Ricardo Schoffel, Universidade Federal de Pelotas

    Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), mestre em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), doutor em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquisa Filho e pós-doutor em agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquisa. Professor titular na Universidade Federal de Pelotas.

  • Henrique Noguez da Cunha, Universidade Federal de Pelotas

    Licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), mestre em Sensoriamento Remoto na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), doutor em Geografia (UFSM). Atua na área de Geociências, com ênfase em Cartografia, Topografia, Sistema de Informações Geográficas e Sensoriamento Remoto.

Publicado

2025-08-07

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

GUTERRES, Diovana da Silva; LEANDRO, Diuliana; LAZAROTTO, Marília; SILVA, Larissa Aldrighi da; CASTRO, Andréa Souza; SCHOFFEL, Edgar Ricardo; CUNHA, Henrique Noguez da. ÍNDICE DE RESILIÊNCIA RURAL QUANTO À OCORRÊNCIA DE EVENTOS DE ESTIAGEM E SECA EM ESCALA MUNICIPAL. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 26, n. 106, p. 126–147, 2025. DOI: 10.14393/RCG2610676170. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/76170. Acesso em: 5 dec. 2025.