AGROECOLOGIA E REFORMA AGRÁRIA: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS AGROECOLÓGICAS NO ASSENTAMENTO CELSO FURTADO, PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG217752276Palabras clave:
Agroecologia, Acampamento, Assentamentos rurais, TerritórioResumen
A partir do ano 2000, articulada à luta pela terra, a Agroecologia se constituiu como uma importante pauta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Entretanto, o desenvolvimento das práticas agroecológicas em áreas de reforma agrária enfrenta uma série de entraves para a consolidação da Agroecologia como a principal matriz produtiva nos acampamentos e nos assentamentos. Este artigo analisa o processo de (des)territorialização da Agroecologia no assentamento Celso Furtado, município de Quedas do Iguaçu, Paraná. A pesquisa teve cunho teórico e empírico, com tratamento qualitativo dos dados. Foram realizadas entrevistas com os agricultores de diferentes comunidades do assentamento, além de trabalhos de campo nas unidades de produção, a fim conhecer o histórico de implantação da Agroecologia no período do acampamento e caracterizar como as práticas agroecológicas estão sendo realizadas atualmente. Identificamos que o trabalho desenvolvido pelo MST, em conjunto com outras instituições, possibilitou a territorialização da Agroecologia nos acampamentos 10 de Maio e José Abílio dos Santos. Entretanto, por motivos diversos, após a formação do assentamento Celso Furtado ocorreu o processo de desterritorialização da Agroecologia. Atualmente, a prática agroecológica está reduzida a pequenas áreas, mas, ainda assim, sua presença se apresenta como resistência ao modelo de produção convencional.
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