HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA DO RIO PEPERI-GUAÇU E A FORMAÇÃO DO ESPAÇO DO EXTREMO OESTE CATARINENSE
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG217450079Palabras clave:
Rio Peperi-Guaçu, Cartografia jesuítica, Bacia do Rio de La Plata, FronteiraResumen
O rio Peperi-Guaçu, marco de fronteira entre Brasil e Argentina, no atual extremo oeste catarinense, teve seus primeiros registros por padres inacianos que desenvolviam trabalhos de catequização na Bacia do Prata, entre os séculos XVII e XVIII. O rio servia de caminho natural entre as bacias dos rios Iguaçu, a norte, e Uruguai, a sul e, adquiriu importância estratégica no desenvolvimento dos povos jesuítas do Guayra (atual estado do Paraná) e Sete Povos (Rio Grande do Sul). O principal objetivo foi caracterizar o rio Peperi-Guaçu com base nos mapas Paraquaria Vulgo Paraguay Cum Adjacentibus, de 1670, o Paraquaria Provinciae cum adiacentibo novíssima descriptio, de 1732, ambos de produção inaciana, bem como o Mapa dos confins do Brasil, com as terras da Coroa de Espanha na America Meridional, de 1749 e o Mappa da demarcação que por ordem de S. M. F. e C. fez no anno de 1759. A cartografia inaciana da região, serviria de fonte para a execução dos Mapas das Cortes, sobre o qual se desenhou a fronteira entre os domínios espanhol e português na Bacia do Prata. Somente no ano de 1759, o rio Peperi-Guaçu seria efetivamente cartografado conforme requisitos estabelecidos no Tratado de Madri em 1750.
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