CONSCIÊNCIA SOCIAL E CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PELO PRISMA DA CARTOGRAFIA SOCIOAMBIENTAL DO MOVIMENTO ORLEANS VIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG2610474483

Palavras-chave:

Justiça Ambiental, Grupo Focal, Mineração, Lutas sociais

Resumo

A pesquisa trata da justiça ambiental como consciência socioambiental a partir da visão de um movimento social no município de Orleans, Santa Catarina. Objetiva-se analisar as formas de organização social para o enfrentamento de injustiças ambientais realizadas pelo Movimento Orleans Viva (MOV) - Guardiões do Costão, assim como compreender as formas de organização e conscientização socioambiental desenvolvidas pelo Movimento. Como método de pesquisa se utilizou a revisão integrativa, grupo focal, linha do tempo e cartografia social para se compreender tais nuances que envolvem o movimento, desde sua concepção até suas lutas recentes. Por meio da pesquisa, foi possível compreender que o MOV, ao se caracterizar como um movimento social de conscientização e ação socioambiental, torna-se um objeto privilegiado no qual a consciência social e socioambiental é evidenciada por meio da luta pela justiça ambiental.

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Biografia do Autor

  • Gisele da Silva Rezende da Rosa, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, da Universidade do Extremo Sul Catarinense (PPGCA/UNESC/2023). Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade do Extremo Sul Catarinense (PPGE/UNESC/2018). Graduada em Pedagogia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (2014). É Professora III (Pedagoga) efetiva da Secretária Municipal de Educação de Criciúma/SC. Pesquisadora Associada ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Formação Cultural e Sociedade (GEFOCS). Tem experiência na área de Formação Humana atuando principalmente nos seguintes temas: Educação e Trabalho Docente; Filosofia da Educação; Teorias da Aprendizagem; Processos Pedagógicos da Educação Infantil; Estágio I - Educação Infantil; Gestão de Processos Educativos; Educação e Direitos Humanos; Estágio II - Anos Iniciais.); Reflexões sobre atuação no ensino religioso em espaços educacionais; Estado, sociedade e educação.

  • Juliano Bitencourt Campos, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Doutor em Quaternário, Materiais e Culturas pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto-Douro, Portugal (UTAD/2015), com reconhecimento de diploma no Brasil de Doutor em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP/2016). Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC/2010). Especialização em Arqueologia pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai (URI/2008). Graduado em História (UNESC/2002). Atualmente é Professor Permanente no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Ciências Ambientais, da Universidade do Extremo Sul Catarinense (PPGCA/UNESC). Bolsista de produtividade em pesquisa, nível 2 do CNPQ. Professor Associado dos Departamentos de História, Geografia, Gestão de Turismo e Ciências Biológicas da UNESC. Pesquisador do Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (LAPIS/UNESC). Líder do Grupo de Pesquisa em Arqueologia e Gestão Integrada do Território Certificado pelo CNPq. Pesquisador do Núcleo de Estudos Étnico-raciais, Afro-brasileiros, indígenas e de Minorias (NEAB/UNESC). Editor da Revista de Extensão da UNESC. Investigador pleno do Instituto Terra e Memória (ITM/Portugal) enquadrado pelo Cluster de Quaternário do Centro de Geociências da Universidade de Coimbra (Portugal). Membro do Comitê Educacional e Cientifico (CEC) do Geoparque Mundial da UNESCO Caminhos dos Cânions do Sul. Membro da Cátedra UNESCO Unitwin em Fronteiras e Migrações, sediada na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Membro do Conselho Editorial da Associação Internacional para as Humanidades e a Gestão Cultural Integrada das Paisagens (APHELEIA). Consultor Científico na ARQUEOSUL Arqueologia e Gestão do Patrimônio. É sócio efetivo na Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB).

  • Alex Sander da Silva, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Possui graduação em Filosofia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (1996) e Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005). Doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande de Sul (2010). Pós-Doutorado PNPD/CAPES no PPGE/UNIMEP no núcleo de História e Filosofia da Educação (2014). Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC; Foi coordenador Institucional do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID - 2011-2013). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Formação Cultural e Sociedade (GEFOCS).

  • Juliana Debiasi Menegasso, Pesquisadora independente

    Doutora e Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Especialista (Latu Sensu) em Educação pela Fundação Educacional Barriga Verde - Febave. Graduada em Geografia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC. Professora efetiva de Geografia na rede estadual de educação de Santa Catarina, na escola de Educação Básica Costa Carneiro. Pesquisadora vinculada ao Laboratório de Planejamento e Gestão Territorial (LabPGT).

  • Tayse Borghezan Nicoladelli, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Possui Graduação pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (2011) em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) e Mestrado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental. Trabalha atualmente como Líder Técnica do Programa IntegraTUR na Unesc, é Sócia Proprietária do Pouso Minador. Desenvolve estudos e projetos vinculados aos temas: Planejamento Territorial, Produção do Espaço Urbano/Rural, Turismo e Desenvolvimento Local, Turismo e Geotecnologias.

  • Thaise Sutil, Laboratório de Planejamento e Gestão Territorial

    Doutora (2022) e Mestra (2018) em Ciências Ambientais pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), vinculada ao Laboratório de Planejamento e Gestão Territorial - LabPGT. Graduada em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia com ênfase em Meio Ambiente pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - Uergs (2015). Tem experiência com uso de Sistemas Geográficos de Informação, Geoprocessamento, Geovisualização e Geodesign. Vem atuando com a temática das Áreas Protegidas com ênfase nas Áreas de Proteção Ambiental (APA), Diagnósticos Socioambientais, Zoneamento e Processos Participativos.

  • José Gustavo Santos da Silva, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Doutorando em Ciências Ambientais (PPGCA/UNESC), com período de intercâmbio sanduíche na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD - Portugal). Mestre em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense (PPGCA/UNESC). Graduado em Geografia (licenciatura) pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC).

  • Jairo José Zocche, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Graduado Ciências Habilitação Biologia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC/1984), mestre em Ecologia, pelo PPG-ECO, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/1989), doutor em Ciências pelo PPG-BOTÂNICA (UFRGS/2002) e Pós-Doutor em Biologia da Conservação de Cinclodes pabsti Sick, 1969 (Furnariidae) pelo Departamento de Zoologia da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP/2011). Atualmente é professor titular na Universidade do Extremo Sul Catarinense, Professor do Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais da UNESC, Coordenador do Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados, UNESC, Anilhador sênior credenciado junto ao SNA/CEMAVE. Desenvolve estudos em Ecologia de Paisagem e de Vertebrados (ênfase em herpetologia, ornitologia e mastozoologia); Ecologia e manejo de ecossistemas alterados (ênfase em metais pesados no solo, plantas e animais em áreas de mineração de carvão); Gerenciamento Territorial e; Arqueologia da paisagem.

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Publicado

07-04-2025

Edição

v. 26 n. 104 (2025): Abril

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2025 Gisele da Silva Rezende da Rosa, Juliano Bitencourt Campos, Alex Sander da Silva, Juliana Debiasi Menegasso, Tayse Borghezan Nicoladelli, Thaise Sutil, José Gustavo Santos da Silva, Jairo José Zocche

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Como Citar

ROSA, Gisele da Silva Rezende da; CAMPOS, Juliano Bitencourt; SILVA, Alex Sander da; MENEGASSO, Juliana Debiasi; NICOLADELLI, Tayse Borghezan; SUTIL, Thaise; SILVA, José Gustavo Santos da; ZOCCHE, Jairo José. CONSCIÊNCIA SOCIAL E CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PELO PRISMA DA CARTOGRAFIA SOCIOAMBIENTAL DO MOVIMENTO ORLEANS VIVA. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 26, n. 104, p. 68–85, 2025. DOI: 10.14393/RCG2610474483. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/74483. Acesso em: 5 dez. 2025.