TRAJETÓRIA DA INDÚSTRIA TÊXTIL EM ALAGOAS E SERGIPE: ENTRE O DECLÍNIO E A MODERNIZAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG217749125Palavras-chave:
Industrialização, Nordeste, Parque Têxtil, AlgodãoResumo
De forte tradição têxtil, os estados de Alagoas e Sergipe apresentam realidades opostas sobretudo a partir dos anos 2000. Alagoas enfrentou o declínio de seu parque têxtil nas décadas recentes ao passo que Sergipe se reestruturou neste setor. Assim, a pesquisa tem por objetivo identificar os principais fatores do declínio do parque têxtil alagoano, à medida que, em Sergipe ocorre a reestruturação do parque têxtil, e considerar as motivações na instalação de fábricas têxteis em determinadas cidades sergipanas. A escolha em estudar ambos os estados sob a perspectiva têxtil não foi aleatória. Trata-se de estados vizinhos com porte socioeconômico semelhante e um processo histórico que permite algumas aproximações. Analisando em perspectiva histórica, o início do século XXI marca o recorte temporal da pesquisa. Por se tratar de um setor industrial complexo a pesquisa se detêm as fábricas têxteis de fiação e tecelagem, não descartando empresas verticalmente integradas, isto é, que integram as etapas produtivas de beneficiamento das fibras à produção de determinado artigo têxtil. Constata-se que o desinteresse da elite política alagoana pela indústria têxtil e a resistência a modernização condicionou o declínio do parque têxtil e inviabilizou a atração de novas empresas do setor.
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