REPRESENTAÇÕES, RISCOS E POTENCIALIDADES DE RIOS URBANOS: ANÁLISE DE UM (DES)CASO HISTÓRICO
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG113415918Palavras-chave:
Rios Urbanos, Riscos, PotencialidadesResumo
Entre os diversos tipos de ambientes e paisagens terrestres, os rios urbanos são de longe os mais utilizados, ocupados, modificados, degradados e subjugados. No contexto das cidades, hoje o principal habitat humano, os rios possuem variadas formas de representação e potencialidades, mas também de ameaças, vulnerabilidades e riscos para os habitantes de suas áreas de influência. O principal objetivo deste artigo é discutir os aspectos geográficos e históricos que explicam os riscos e ameaças ligadas à ocupação e o uso dos rios urbanos, bem como de suas potencialidades. Esses ambientes, normalmente, são negados pela cidade já que se tornaram áreas desvalorizadas pela mesma sociedade que os degradaram, os confinaram em canais de concreto, ou simplesmente os ocultaram da paisagem, tornando-os subterrâneos e simples elementos do sistema de drenagem urbana. Quanto aos métodos utilizados no artigo, têm-se como principais referências a análise sistêmica e a abordagem dialética. Como principais arcabouços teóricos dos estudos sobre rios urbanos, têm-se os trabalhos de Saraiva (1999), Petts et al. (2002), Costa (2006), Cunha (2003), Bethemont (1993), Mann (1973).Downloads
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