MODULAÇÃO DA ATIVIDADE FUNCIONAL PELO HORMÔNIO CORTISOL DE MACRÓFAGOS DE RATAS SENSIBILIZADAS PELA ALOXANA
Keywords:
Diabetes, experimental, cortisol, macrófagos, rata.Abstract
Estudos em ratos demonstram que alterações no metabolismo, decorrentes do diabetes, refletem-se sobre o sistema imune. O cortisol tem importante efeito no controle e no metabolismo dos carboidratos, lipídios, proteínas e ajuda na reação metabólica ao estresse. O presente estudo teve por objetivo verificar a atividade funcional de macrófagos de ratas sensibilizadas pela aloxana, na presença do hormônio cortisol em duas fases (noturno e diurno). Foram utilizadas 40 ratas, Wistar, pesando em média 230g. O diabetes foi induzido pela injeção endovenosa da aloxana, na dose de 42mg/kg. As ratas foram divididas em 8 grupos; G1 controle diurno; G2 controle noturno; G3 aloxana diurno; G4 aloxana noturno; G5 cortisol diurno; G6 cortisol noturno; G7 aloxana e cortisol diurno e G8 aloxana e cortisol noturno. A glicemia dos 8 grupos foi avaliada durante 15 dias, em 4 momentos e em 2 períodos do dia. Após este período, as ratas foram sacrificadas, e os macrófagos foram obtidos da maceração de baço e as células separadas por gradiente de Ficoll-Paque (Pharmacia) e em seguida realizou-se a ativação funcional de fagócitos pela liberação do ânion superóxido (O2 -) pelo método do ferrocitocromo C. Para verificar o estresse oxidativo, avaliou-se a concentração da enzima superóxido dismutase, presente no plasma destes animais. A dosagem da SOD foi realizada pelo método de redução do NBT (nitro blue tetrazolium - Sigma). Observou-se que houve redução da concentração da enzima SOD nos grupos sensibilizados pela aloxana, não tratados pelo cortisol. Os grupos sensibilizados pela aloxana e tratados pelo hormônio cortisol apresentaram níveis similares aos grupos não sensibilizados pela aloxana. Não houve diferenças em função ao horário de aplicação do hormônio. Estes resultados sugerem que o hormônio cortisol foi suficiente para manter a concentração da enzima em níveis normais, independente do horário de aplicação, em animais hiperglicêmicos, e que provavelmente diminui o estresse oxidativo nestes animais. Os resultados mostram que os grupos sensibilizados por aloxana não tratados pelo cortisol, apresentam maior liberação de ânion superóxido se comparados aos grupos não sensibilizados e os sensibilizados tratados pelo cortisol. Houve redução na liberação do ânion superóxido, nos grupos sensibilizados pela aloxana e tratados pelo cortisol, independente do horário de aplicação do hormônio. Estes resultados sugerem que o cortisol foi capaz de reduzir a liberação do ânion superóxido em animais hiperglicêmicos, e que provavelmente esta redução possa ser considerada importante para diminuir as lesões teciduais, observadas em indivíduos com hiperglicemia.Downloads
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Published
2008-02-12
How to Cite
K.A., SILVA, OLIVEIRA, J.B., SILVA, C.J., RODRIGUES, L.C.T, and FRAN E.L. 2008. “MODULAÇÃO DA ATIVIDADE FUNCIONAL PELO HORMÔNIO CORTISOL DE MACRÓFAGOS DE RATAS SENSIBILIZADAS PELA ALOXANA”. Veterinária Notícias 12 (2). Uberlândia, Brazil. https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/18772.
Issue
Section
Articles