Resumo
Mudanças no uso do solo têm motivado pesquisas sobre a dinâmica de trocas radiativas e energéticas na Amazônia Brasileira, que por sua vez provocam um aumento na demanda por dados dessas trocas na superfície em largas escalas espaciais e temporais. Enquanto, a medição das trocas radiativas e energéticas em torres micrometeorológicas fornece resultados pontuais, o sensoriamento remoto apresenta resultados com boa acurácia e baixo custo para estimativa dessas trocas na superfície em escala regional. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição espacial e temporal de estimativas de saldo de radiação e parâmetros biofísicos por sensoriamento remoto em diferentes usos do solo no sudoeste da Amazônia Brasileira. Foram selecionadas 04 áreas com cobertura do solo por floresta amazônica natural, floresta amazônica manejada, sistema silvipastoril e pastagem. O saldo de radiação e os parâmetros biofísicos (NDVI, índice de área foliar, albedo e temperatura radiométrica) foram estimados pelo SEBAL (Surface Energy Balance Algorithm for Land), usando imagens do sensor TM do satélite Landsat 5. As imagens utilizadas foram do mês de julho dos anos 2009, 2010 e 2011, que correspondem ao período de seca da região. O NDVI, IAF, albedo e saldo de radiação apresentaram maiores valores na floresta natural, seguida por floresta manejada, sistema silvipastoril e pastagem. Por outro lado, a temperatura radiométrica da superfície apresentou maiores valores para o sistema silvipastoril, seguido por pastagem, floresta natural e floresta manejada.Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem em revista de acesso público, os artigos são licenciados sob Creative Commons Attribution (BY), que permite o uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.
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