Magnétismes, tensions, harmonies. Du spirituel à l'œuvre

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Palavras-chave

Artes visuais,
pesquisa em arte e criação,
espiritualidade
Zen Budismo

Como Citar

MELAY, A. (2021). Magnétismes, tensions, harmonies. Du spirituel à l’œuvre. Revista Estado Da Arte, 2(2), 1–29. https://doi.org/10.14393/EdA-v2-n2-2021-59686
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Resumo

Cet article s’inscrit dans une perspective de création-recherche. À partir de ma pratique artistique personnelle, je pose la question de la représentation du spirituel, une entité qui n’à priori pas de forme. Au sein de ma pratique, c’est à travers la production d’“objets subjectifs et méditatifs” que je tente de réinterpréter les fondamentaux des exigences spirituelles des pratiques du bouddhisme zen et de retranscrire cette dimension spirituelle à travers des œuvres à l’esthétique minimaliste propre à ces philosophies du vide. Une recherche artistique métaphysique à l’intersection du spirituel et du philosophique, où le zen permet de donner naissance à des œuvres méditatives, aux formes transcendantales, aux qualités spirituelles ou intellectuelles, qui induisent un état spirituel chez ceux qui les reçoivent. Cet article se donne ainsi pour projet de formaliser l’expérience spirituelle vécue, des traductions physiques et tangibles de réflexions philosophiques et mystiques qui invitent à cette expérience participative du “vide”.

 

Este artigo é resultado de uma pesquisa em criação artística. A partir da minha prática individual, coloco a questão da representação do espiritual, uma entidade que não tem, a priori, uma forma. Na minha prática artística, por meio da criação de “objetos subjetivos e meditativos”, tento reinterpretar os fundamentos das exigências espirituais das práticas do Zen budismo, assim como nas minhas obras procuro retranscrever esta dimensão espiritual recorrendo à estética minimalista específica da filosofia do vazio. Trata-se de uma pesquisa artística, metafísica, que se encontra na intersecção do espiritual e do filosófico, onde o Zen pode originar obras meditativas, de formas transcendentais, de qualidades espirituais ou intelectuais, capazes de induzir o público a um estado espiritual. Este artigo pretende formalizar a experiência espiritual vivida, e, as traduções físicas e tangíveis das reflexões filosóficas e místicas, que convidam à experiência participativa do “vazio”.

https://doi.org/10.14393/EdA-v2-n2-2021-59686
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