O VÔMICO DENUNCIANTE DO ESPETÁCULO ESPECTROFÚRIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/issn2358-3703.v12n1a2025-11

Resumo

A entrevista sublinha a importância de uma reavaliação crítica do espetáculo Espectrofúria (1972) com o objetivo de reconhecê-lo como primeiro transgressor estético na história do teatro maranhense. Embora Tempo de Espera (1975) de Aldo Leite tenha recebido ampla aclamação, é crucial destacar que Espectrofúria também representa um ponto de ruptura significativo. O espetáculo de Tácito Borralho desafiou as convenções teatrais tradicionais em São Luís ao recriar a cultura popular maranhense em uma expressão teatral autêntica, ainda que a elite cultural local da época tenha subestimado a relevância do trabalho.

Biografia do Autor

  • Raylson Conceição, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

    Aluno bolsista Capes do curso de doutorado em teatro na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Anteriormente, concluiu mestrado em Artes Cênicas na linha de pesquisa "Pedagogia das Artes Cênicas, Recepção e Mediação Cultural" pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde desenvolveu o estudo chamado "O ENCONTRO: do acontecimento a um olhar atento - o espetáculo O Miolo da Estória", defendido em setembro de 2021. Possue graduação em Teatro pela UFMA (2017) e especialização em Arte, Mídia e Educação pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) (2021). Entre 2013 e 2014, participou do Grupo de Pesquisa e Extensão Cena Aberta no Brasil, desenvolvendo produções artísticas, projetos de extensão e pesquisa.

  • Michelle Cabral, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

    Docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas -PPGAC/UFMA. Docente do curso de Teatro Licenciatura do Departamento de Artes Cênicas - DEARTC/UFMA, diretora teatral e palhaça.

  • Tácito Borralho, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

    Fundador tanto do Grupo Armação e do Laborarte, e também ocupou cargos de destaque como presidente da Federação Nacional de Teatro Amador (FENATA) e da Confederação Nacional de Teatro Amador (COFENATA). Além disso, Borralho foi presidente da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos (ABTB) e do Centro Unima Brasil-CEUB. Ele também fundou a Companhia Oficina de Teatro (COTEATRO) e foi o idealizador e fundador do Centro de Artes Cênicas do Maranhão (CACEM). Atualmente, exerce a função de Diretor Artístico da Coteatro e é aposentado como professor associado nível 1 no Departamento de Artes Cênicas (DEARTC) da UFMA.

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Publicado

2025-03-10

Como Citar

O VÔMICO DENUNCIANTE DO ESPETÁCULO ESPECTROFÚRIA. (2025). Revista Rascunhos - Caminhos Da Pesquisa Em Artes Cênicas, 12(1), 196-208. https://doi.org/10.14393/issn2358-3703.v12n1a2025-11