EM CENA OS NÃO DITOS

A peça-palestra A Doença do outro e o corpo-testemunha em cena

Autores

  • Emanoel Aparecido de Faria Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.14393/issn2358-3703.v11n1a2024-44

Resumo

Partindo de minhas próprias inquietações enquanto artista hiv+, este artigo pretende lançar um olhar sobre os espaços nas artes da cena em que artistas hiv+ tem desenvolvido trabalhos que refletem seus diagnósticos, e apontam os estigmas impostos aos seus corpos posithivos. Para isso, trago como experiência a peça-palestra A Doença do outro, de Ronaldo Serruya, como forma de explicitar posicionamentos éticos políticos de artistas PVHA nas artes cênicas que tem por pretensão uma ressignificação do imaginário social da doença. Proponho que o corpo posithivo pode ser considerado um corpo-arquivo do imaginário social construído ao longo dos 40 anos da epidemia da aids no Brasil, e para isso se faz necessário uma reconstrução desse imaginário social, logo uma reversão desse arquivo, tendo como método o testemunho, arquivo pessoal de quem sofre uma violência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2024-09-23

Como Citar

Faria, E. A. de. (2024). EM CENA OS NÃO DITOS: A peça-palestra A Doença do outro e o corpo-testemunha em cena. Revista Rascunhos - Caminhos Da Pesquisa Em Artes Cênicas, 11(1), 294–313. https://doi.org/10.14393/issn2358-3703.v11n1a2024-44