HERÓIS E MONUMENTOS DE PINHAIS, BARBÁRIE CULTURAL E TEATRO DO OPRIMIDO COMO ALTERNATIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/issn2358-3703.v10n3a2024-19

Resumo

O trabalho seleciona o município de Pinhais para analisar brevemente a ideia de barbárie cultural, de Walter Benjamin, e verificar como ainda reproduzimos a história dos ditos “vencedores”? O foco está na construção de um texto de revisão, por meio do levantamento bibliográfico de alguns fragmentos selecionados da história e literatura de Pinhais, que apresentam os vestígios de tal conceito. Também se utiliza da experiência pessoal do primeiro autor (Eduardo Augusto Vieira Walger), com a montagem A Vovozinha, texto de Emiliano Perneta, para verificar a perpetuação da mencionada barbárie. Por fim, a presente revisão aponta um arrazoado sobre o Teatro do Oprimido (TO) como hipótese prática a ser construída em futuros processos que se voltem aos que estão à margem, deixando de lado o enaltecimento dos heróis oficiais e seus monumentos.

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Biografia do Autor

Vicente Concilio, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Vicente Concilio é uma bixa apaixonada por teatro, educação e a obra de Leonilson. Paulistano, mora em Florianópolis desde 2008, onde é professor na graduação e pós-graduação em Artes Cênicas e no ProfArtes (Mestrado Profissional em Artes), na UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina, desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão com foco na Pedagogia das Artes Cênicas. Levou 6 anos para concluir sua Licenciatura em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas (2002) na ECA-USP, onde também fez mestrado (2006) e doutorado (2013). Sua pesquisa de mestrado se refere a sua atuação como professor de teatro em contextos prisionais em São Paulo e foi publicado pela Editora Hucitec, na coleção Pedagogia do Teatro, sob o título Teatro e Prisão: dilemas da liberdade artística. Seu doutorado, orientado por Ingrid Koudela, está publicado sob o título de "BadenBaden. Modelo de Ação e Encenação no Processo com a peça didática de Bertolt Brecht". Foi Coordenador da Área de Teatro do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência - Pibid - Capes, da UDESC entre 2011 e 2018. Foi coordenador do GT Pedagogia das Artes Cênicas, da ABRACE - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-graduação em Artes Cênicas no biênio 2017-2018. Atualmente, dedica-se a estudar as práticas teatrais abolicionistas dentro do sistema penal e a reunir pessoas que fazem teatro em prisões pelo Brasil e em outros países, por meio do Observatório de Práticas Artísticas no Cárcere e em Espaços de Privação de Liberdade, grupo de pesquisa que lidera junto com Viviane Becker Narvaes (Unirio). É ator e diretor teatral que pesquisa, estuda e pratica cada vez mais as teorias e artes transviadas. Atualmente participa de Fractos Corpografados, projeto contemplado com a 38a Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, encabeçado pela Cia dxs Terroristas, coletivo que reúne dissidentes de gênero sobreviventes do sistema carcerário em torno do abolicionismo penal.

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Publicado

2024-06-24

Como Citar

Vieira Walger, E. A., & Concilio, V. (2024). HERÓIS E MONUMENTOS DE PINHAIS, BARBÁRIE CULTURAL E TEATRO DO OPRIMIDO COMO ALTERNATIVA. Revista Rascunhos - Caminhos Da Pesquisa Em Artes Cênicas, 10(3), 76–91. https://doi.org/10.14393/issn2358-3703.v10n3a2024-19

Edição

Seção

Pedagogia das Artes Cênicas: outras epistemologias - volume 2