CORPO-VOZ: o escuro como experiência para uma imersão em voz

Autores

  • Valeria Machado Rocha Univrsidade Federal de Uberlandia

DOI:

https://doi.org/10.14393/RR-v6n2a2019-12

Resumo

A voz carrega a trajetória do sujeito (como da personagem) que fala, sua maneira única de pertencer ao mundo. O atual panorama teatral brasileiro sofre constantes mudanças e influências e exige do ator uma adequação em seu treinamento corpóreo-vocal. Mas qual seria, então, esse treinamento? O presente artigo traz excertos de experiências realizadas com estudantes de Artes Cênicas da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (FADM), em Brasília-DF. Realizou-se um treinamento vocal com os estudantes vendados, com o intuito de desenvolver um conjunto de procedimentos práticos a partir dos demais sentidos. Durante os experimentos, constataram-se frágeis a compreensão e a assimilação da união corpo-voz durante o fazer teatral. No entanto, com o desenvolvimento e a apropriação da rotina de ensaios, o grupo superou sua insegurança com a escuridão e passou a criar de maneira espontânea e autônoma, evidenciando que a experiência e o saber provindo do corpo proporcionam autoconhecimento, que por sua vez potencializa o fazer teatral e a voz em cena.

 

 

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Biografia do Autor

Valeria Machado Rocha, Univrsidade Federal de Uberlandia

Formada em Artes Cênicas, pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (2009) têm o título de pós graduação em Educação Física escolar, pela Faculdade Alvorada Brasilia -DF ( 2015). Atualmente é mestranda pela Universidade Federal de Uberlândia, onde investiga técnicas e poéticas vocais. Trabalha como atriz desde 2000, onde começou trabalhando no Teatro Mapati como atriz, encenando as peças infantis, na Cia da Ilusão onde também ministrava aulas de Teatro, Corpo e movimento, para adolescentes e adultos. Desde 2008 ate os dias atuais desenvolve projetos com os Diretores Adriano e Fernando Guimarães : A Casa (peça escolhida para participar do Festival internacional de Brasília em 2009, tendo também feito temporada no Teatro Cacilda Becker- SP); Resta Pouco a Dizer (Seleção de Peças Curtas de Samuel Beckett, este espetáculo concorreu ao prêmio Shell em 2008, além de ter participado de diversos festivais) ; O Anivérsário da Infanta( 2009) , A comédia dos erros (Festival internacional de Brasília 2010, e Palco Giratório.). Ainda com estes diretores participou da Ocupação Funarte em 2011, onde além de atuar como atriz, também ministrava aulas de voz, e da Ocupação CCBB em 2013, onde atuou em Performances, peças teatrais e ministrou aulas de voz. No ano de 2015 realizaram temporada no CCBB Brasília com o espetáculo

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Publicado

2019-04-08

Como Citar

Rocha, V. M. (2019). CORPO-VOZ: o escuro como experiência para uma imersão em voz. Revista Rascunhos - Caminhos Da Pesquisa Em Artes Cênicas, 6(2). https://doi.org/10.14393/RR-v6n2a2019-12

Edição

Seção

Poéticas do Corpo em Cena