“Então Gargalha e Falha têm um som parecido, né?”:

consciência fonológica na prática de docente na Alfabetização de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas

Autores

  • ANA CLÁUDIA DE FRANÇA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO- CAMPUS MATA NORTE
  • DÉBORA AMORIM GOMES DA COSTA-MACIEL UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO-CAMPUS MATA NORTE

DOI:

https://doi.org/10.14393/OT2024v26.n.2.73422

Palavras-chave:

Consciência fonológica, Loas de Maracatu, Alfabetização de Pessoas Jovens, adultas e idosas

Resumo

De que modo o trato docente com a consciência fonológica, explorada no contexto da “loa de maracatu”, pode colaborar para o aprendizado do sistema de escrita alfabética? Esse questionamento impulsiona este artigo, cujo objetivo é o de analisar estratégias didáticas direcionadas para o desenvolvimento da consciência fonológica, no âmbito do gênero textual “loa de maracatu”, vivenciadas no contexto da Educação de pessoas Jovens, Adultas e Idosas (EJAI) de uma escola da Rede Municipal localizada na Zona da Mata Norte de Pernambuco.  Aportadas nos estudos de Morais (2010; 2012; 2019) e Soares (2018), destaca-se, nas atividades analisadas, a identificação de palavras com as sílabas iniciais parecidas (aliteração); as semelhanças nas sílabas finais das palavras (rimas), assim como a relação entre a pauta sonora e a escrita. Os dados foram tratados sob um prisma qualitativo (Minayo, 2012), a partir de elementos da técnica de análise de conteúdo categorial (Bardin, 1977). O cenário revelou um trabalho significativo, o trato com a consciência fonológica, aos moldes abordados, oportunizou o envolvimento dos/as alunos/as com o gênero em questão, possibilitou atividades favoráveis a apropriação do sistema de escrita alfabética, ao mesmo tempo em que enalteceu a cultura de um grupo que milita por espaço e valorização.

 

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Biografia do Autor

ANA CLÁUDIA DE FRANÇA, UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO- CAMPUS MATA NORTE

Mestra no Programa de Pós-Graduação em Educação pela Universidade de Pernambuco- PPGE/UPE. Possui graduação em Pedagogia pela referida instituição. Especialização em Psicopedagogia e Educação Infantil pela Faculdade Faveni (Faculdade Venda Nova do Imigrante) e em Linguagem e Práticas Sociais pelo Instituto Federal de Pernambuco- Campus Garanhuns (IFPE). Graduanda em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente é professora da Rede de Ensino do Municipio de Jaboatão dos Guararapes e Recife. Desenvolve pesquisas voltadas a temática Alfabetização, Oralidade e Ensino, junto ao Grupo de Pesquisa em Educação, Letramento, Oralidade e Alfabetização (ELOA/UPE), e é membro associado do Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL/UFPE). E-mail: claudia_francaac@hotmail.com

DÉBORA AMORIM GOMES DA COSTA-MACIEL, UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO-CAMPUS MATA NORTE

Débora Amorim Gomes da Costa-Maciel, Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professora Associada/Livre Docente, atuo no curso de Pedagogia e integro o quadro permanente do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da Universidade de Pernambuco (UPE). Coordeno o Grupo de Pesquisa em Ensino, Letramento, Oralidade e Alfabetização (ELOA), cadastrado no Diretório de Pesquisa do CNPq e, em uma gestão compartilhada, o LABOR (Laboratório Brasileiro de Oralidade, Formação e Ensino). Além disso, integro a membresia do Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL/UFPE). Na atualidade, oriento trabalhos com ênfase em Educação e Linguagem no contexto da Educação Básica. E-mail: debora.amorim@upe.br

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Publicado

2024-07-07

Como Citar

FRANÇA, A. C. D.; COSTA-MACIEL, D. A. G. D. “Então Gargalha e Falha têm um som parecido, né?”:: consciência fonológica na prática de docente na Alfabetização de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas. Olhares & Trilhas, [S. l.], v. 26, n. 2, p. 1–19, 2024. DOI: 10.14393/OT2024v26.n.2.73422. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/olharesetrilhas/article/view/73422. Acesso em: 30 dez. 2024.