Binarismo y heteronormatividad en la demarcación de normas y estigmas: una revisión integrativa
Contenido principal del artículo
Resumen
Las sociedades siempre han estado estructuradas por normas en lo que respecta a los modos de subjetivación, muchas de las cuales repercuten y marginan a quienes subvierten esas determinaciones. En el ámbito del género y la sexualidad, el binarismo y la heteronormatividad influyen en las prácticas dirigidas a quienes no se ajustan a las normas, con consecuencias estigmatizadoras. Por lo tanto, se plantea la siguiente pregunta: ¿Cómo influyen estructuralmente el binarismo y la heteronormatividad en el mantenimiento/transformación de las prácticas sociales dentro de las relaciones de género y sexualidad? El objetivo fue desarrollar una revisión bibliográfica centrada en los conceptos de binarismo y heteronormatividad, comprendiendo cómo los estereotipos sexuales y de género influyen en los pensamientos, discursos y comportamientos. Por tratarse de una revisión integradora y exploratoria, utilizando el análisis de contenido, fue posible esclarecer la importancia del binarismo y de la heteronormatividad en la sociodemarcación de patrones en múltiples contextos, en una tendencia hacia la resignificación de las relaciones de género y sexualidad y destacando la importancia de la educación en la promoción de tales transformaciones.
Descargas
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los trabajos publicados son de propiedad de sus autores, que podrán disponer de ellos para posteriores publicaciones, siempre haciendo constar la edición original (titulo original, Enseñanza en Re-Vista, volumen, nº, paginas). Todos los artículos de esta revista son de entera responsabilidad de sus autores, no cabiendo cualquier responsabilidad legal sobre su contenido a la Revista o a la EDUFU.
Citas
ABREU, P. D.; ARAÚJO, E. C.; VASCONCELOS, E. M.; MOURA, J. W.; SOUSA, J. C.; SANTOS, C. B. "Mulheridade" transexual e a emergência pelo transfeminismo: Retórica do HIV/AIDS à luz da teoria queer. Texto e Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 28, p. 1-13, jul., 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2018-0294. Acesso em: 10 mai. 2023.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Coimbra: Edições 70, 2017.
BENTO, B. Transviad@s: gênero, sexualidade e direitos humanos. Salvador: EDUFBA, 2017.
BUTLER, J. Problemas de gênero, feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
CALLAHAN, S.; NICHOLAS, L. Dragon wings and butterfly wings: implicit gender binarism in early childhood. Gender and Education, London, v. 31, n. 6, p. 705-723, dez., 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1080/09540253.2018.1552361. Acesso em: 07 mai. 2023.
CARVALHO, M. L.; TEIXEIRA, F. Orientação sexual e homofobia na série televisiva Glee. Ensino em Re-Vista, Uberlândia, v. 26, n. 1, p. 173-191., jan/abr., 2019. Disponível em: https://doi.org/10.14393/ER-v26n1a2019-8. Acesso em: 11 mai. 2023.
COOPER, H. Integrating research: A guide for literature reviews. California: Sage, 1989.
COSTA, B. P. As geografias das lutas por reconhecimentos sociais: a fenomenologia e o problema da constituição da identidade homossexual no espaço interdito e nas microterritorialidades. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro, v. 48, p. 104-136, jul./dez., 2020. Disponível em: https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2020.58736. Acesso em: 10 mai. 2023.
DEVÍS-DEVÍS, J.; PEREIRA-GARCÍA, S.; FUENTES-MIGUEL, J.; LÓEZ-CAÑADA, E.; PÉREZ-SAMANIEGO, V. Opening up to trans persons in Physical Education-Sport Tertiary Education: two case studies of recognition in queer pedagogy. Physical Education and Sport Pedagogy, London, v. 23, n. 2, p. 623-635, jun., 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1080/17408989.2018.1485142. Acesso em: 07 abr. 2023.
DUARTE, M. J.; OLIVEIRA, D. F. LGBTQI+, vidas precárias e necropolítica em tempos da Covid-19: a interseccionalidade e a teoria queer em cena. Revista em Pauta, Rio de Janeiro, v. 48, n. 19, p. 153-168, jul./dez., 2021. Disponível em: https://doi.org/10.12957/rep.2021.60303. Acesso em: 18 mai. 2023.
FERNANDES, L. A. Corpos que falam – Biopolítica e saúde LGBTQI. Fórum Linguístico, Santa Catarina, v. 16, n. 3, p. 3983-3993, out., 2019.
Disponível em: https://doi.org/10.5007/1984-8412.2019v16n3p3983. Acesso em: 10 jun. 2023.
FERRARI, F.; MANCINI, T. Gender Binary Thêmata in Social Representations of Sexual Minorities: A Ten-Year Scoping Review. Sexuality & Culture, Louisiana, v. 24, p. 2202-2229, mar., 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s12119-020-09716-6. Acesso em: 05 abr. 2023.
FOUCAULT, M. História da Sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 2008.
LEONARDO-LOAYZA, R. "El amor nunca es incorrecto". El cuento infantil LGTBQ em Perú: los casos de Verónica Ferrari y Lakita (Blanca Canessa). Literatura: teoria, história, crítica, Bogotá, v. 23, n. 2, p. 109-140, jul., 2021. Disponível em: https://doi.org/10.15446/lthc.v23n2.92601. Acesso em: 19 abr. 2023.
LOURO, G. L.; FELIPE, J.; GOELLNER, S. V. Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes, 2013.
MARX, D. S.; SOUZA, M.; MIGUEL, R. B.; FRANCISCO, R. A. Discursos de gênero em Meu nome é Ray: desconstruindo identidades, binarismos e hierarquias. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 29, n. 3, p. 1-13, nov., 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n371181. Acesso em: 12 mai. 2023.
MISKOLCI, R. A Teoria Queer e a Sociologia: o desafio de uma analítica da normalização. Sociologias, Porto Alegre, v. 21, p. 150-182, jan./jun. 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-45222009000100008. Acesso em: 06 mar. 2023.
NGABAZA S.; SHEFER, T. Sexuality education in South African schools: deconstructing the dominant response to young people’s sexualities in contemporary schooling contexts. Sex Education, London, v. 19, n. 4, p. 422-435, abr., 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1080/14681811.2019.1602033. Acesso em: 20 abr. 2023.
OLIVEIRA, R. M.; DINIZ, D. Materiais Didáticos Escolares e Injustiça Epistêmica: sobre o marco heteronormativo. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 39, n. 1, p. 241-256, mar., 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edreal/a/PnX3KXWJR3HJCvYsf4FwK5c/abstract/?lang=pt. Acesso em: 11 mai. 2023.
PAULINO, D. B.; MACHIN, R.; PASTOR-VALERO, M.. “Pra mim, foi assim: homossexual, travesti e, hoje em dia, trans”: performatividade trans, família e cuidado em saúde. Revista Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 29, n. 4, p. 1-11, jan., 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-12902020190732. Acesso em: 28 mai. 2023.
PRECIADO, B.. Multidões queer: notas para uma política dos ‘anormais’. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 11-20, mai., 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2011000100002. Acesso em: 12 mar. 2023.
POMBO, M. F. Desconstruindo e subvertendo o binarismo sexual e de gênero. Periódicus – Revista de Estudos Interdisciplinares em gêneros e sexualidades, Salvador v. 7, n. 1, p. 388-404, mai./out., 2017. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/download/21786/1431. Acesso em: 09 mar. 2023.
RIOS, P. P.; DIAS, A. F. “Nossa história de vida é construída a partir do nosso corpo”: a produção do corpo viado na docência. Revista Ibero-americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. 3, p. 1265-1283, jul./set., 2020. Disponível em: https://doi.org/10.21723/riaee.v15i3.13574. Acesso em: 10 mai. 2023.
ROCON, P. C.; RODRIGUES, A.; ZAMBONI, J.; PEDRINI, M. D. Dificuldades vividas por pessoas trans no Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 8, p. 2517-2525, ago., 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413.