Transglobalidad, cosmopolitismo e innovación como lenguas escolares en tiempos de crisis

Contenido principal del artículo

José Augusto Pacheco
Ila Beatriz Maia

Resumen

Soplando vientos globalizados de contradicción, con el objetivo de hacer que la sociedad sea más común, en un proceso de múltiples uniformidades, el cosmopolitismo emerge como un principio que puede contribuir al pensamiento y la actuación de los sujetos en las instituciones educativas y de formación, desde la educación de la primera infancia hasta la enseñanza superior. Por lo tanto, en un análisis de los idiomas que actualmente coexisten en el entorno escolar, se menciona la actitud docente cosmopolita (PACHECO, 2018), orientada hacia la inclusión, la diversidad y la equidad, en la que la subjetividad es algo que no hace de la educación un mero proceso de adquirir conocimientos, habilidades y actitudes, pero un proyecto de realización personal, explorando las ideas de Dewey (1902/2002). Para lograr esta actitud cosmopolita, el lenguaje de la innovación, junto con otros, como las tecnologías digitales, está muy presente en las políticas educativas, aunque se ha visto más en la búsqueda de una alineación curricular con los procesos de mejora (FULLAN, 2015) que en el registro de un evento (ŽIŽEK, 2017), que se vuelve único, espontáneo y no susceptible de transformarse en reglas, que han alimentado la gramática escolar, es decir, una escuela en crisis debido al común organizacional, curricular y pedagógico, que han sido notables en los últimos dos siglos (LABAREE, 2012; TYACK; CUBAN, 1995).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Pacheco, J. A., & Maia, I. B. (2022). Transglobalidad, cosmopolitismo e innovación como lenguas escolares en tiempos de crisis. Ensino Em Re-Vista, 29(Contínua), e049. https://doi.org/10.14393/ER-v29a2022-49
Sección
DOSSIÊ 3 - A ESCOLA NOS DIAS ATUAIS: E AGORA?

Citas

ANSELM, J. As aventuras da mercadoria. Para uma nova crítica do valor. Lisboa, Antígona, 2006.

APPIAH, K.A. Cosmopolitanism. Ethics in a world of strangers. London, Penguin Books, 2007.

BALL, S. J. Educação global S. A. Novas redes politicas e o imaginário neoliberal. Ponta Grossa, Editora UEPG, 2014.

BARTLETT, J. The people Vs Tech. How the internet is killing democracy (and how we save it). London: Ebury Press, 2018.

BAYLY, C.A. The birth of the modern world 1780:1914. Global connections and comparisons. London, Wiley-Blackwell, 2004.

BECK, U. Sociedade de risco mundial. Em busca da segurança perdida. Lisboa, Edições 70, 2016.

BIESTA, G. Para além da aprendizagem. Educação democrática para um futuro humano. Belo Horizonte, Autêntica, 2013.

CHARLOT, B. Da relação com o saber às práticas educativas. São Paulo, Cortez Editora, 2013.

CHOO, S.S. Approaching twenty-first century education from a cosmopolitan perspective. Journal of Curriculum Studies, v. 50, n. 2, p. 162-181, 2018. DOI: https://doi.org/10.1080/00220272.2017.1313316.

CONRAD, S. O que é a história global? Lisboa: Edições 70, 2019.

DESCARTES, R. Discurso do método. 3ª ed. Lisboa, Guimarães Editores, 1637/1997.

DEWEY, J. A escola e a sociedade. A criança e o currículo. Lisboa, Relógio D’Água, 1902/2002.

ESTEVES, M. Construção e desenvolvimento de competências profissionais dos professores em contextos de aprendizagem em rede. IN: PRYJMA, M. F.; OLIVEIRA, O. S. (Org.). O desenvolvimento profissional em questão. Curitiba, Editora UTFPR, 2016, p.23-46.

FERREIRA, G. M.; CARVALHO, J. S.; LEMBRUGER, M. S. Tecnologias digitais: a máquina, o humano e os espaços de resistência. Revista Educação & Cultura Contemporânea, v. 16, n. 43, p. 1-10, 2019.

FOUCAULT, M. A Hermenêutica do sujeito. São Paulo, Editora WMF Martins Fontes Ltda, 2011.

FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica. Lisboa, Edições 70, 2010.

FULLAN, M. The new meaning of Educational change. 5th ed. New York, Teachers College Press, 2015.

FULLAN, M.; QUINN, J.; MCEACHEN, J. Deep learning. Engage the world change the world. Thousand Oaks, California, Corwin, 2018.

GOODSON, I. As políticas de currículo e de escolarização. Petrópolis, Editora Vozes, 2008.

HARGREAVES, A.; FINK, D. Liderança sustentável. Porto, Porto Editora, 2007.

HENDERSON, J.G. A new curriculum development: inspiration and rationale. In: HENDERSON, J. G. et al (Ed.). Reconceptualizing curriculum development.

Inspiring and informing action. New York, Routledge, 2015, p. 1-34.

HORKHEIMER, M. Teoría tradicional y teoría crítica. Barcelona, Paidós, 1937/2000.

LABAREE, D. F. School syndrome: understanding the USA’s magical belief that schooling can somehow improve society, promote access, and preserve advantage. Journal of Curriculum Studies, v. 44, n. 2, p.143-163, 2012.

LAPOUJADE, D. William James, a construção da experiência. São Paulo, n-1 edições, 2017.

LEONHARD, G. Tecnologia versus humanidade. O confronto futuro entre a máquina e o homem. Lisboa, Gradiva, 2017.

LIBÂNEO, J. C. Internacionalização das políticas educacionais e repercussões no funcionamento curricular e pedagógico das escolas. In: LIBÂNEO, J. C.; SUANNO, M. V.; LIMONTA, S. V. (Org.). Qualidade da escola pública. Políticas educacionais, didática e formação de professores. Goiânia, CEPED, 2013, p. 13-46.

LIBÂNEO, J. C.; FREITAS, R. (Org.). Políticas educacionais neoliberais e escola pública. Uma qualidade restrita de educação escolar. Goiânia, Editora Espaço Académico, 2018.

LIPOVESTSKY, G.; SERROY, J. A cultura-mundo: resposta a uma sociedade desorientada. Lisboa, Edições 70, 2010.

LUNARDI, G. Tecnologia é a resposta, mas qual era a questão?: sobre políticas de inserção de tecnologias nas escolas e mudanças curriculares. In: MORGADO; J.C., LUNARDI; G.; MOREIRA, A. F.; PACHECO; J. A. (Org.). Currículo, internacionalização e cosmopolitismo. Desafios contemporâneos. Santo Tirso, De Facto, 2015, p. 321-332.

MAIA, I. B. Globalização e políticas de accountability: um estudo exploratório no contexto da Avaliação Externa das Escolas. Dissertação (Mestrado em Ciências da Educação – Desenvolvimento Curricular e Avaliação) – Instituto de Educação, Universidade do Minho, Braga, p. 158. 2019.

MEIRIEU, P. Pedagogia entre o dizer e o fazer. Porto Alegre: Artmed, 2008.

MOREIRA, A. F.; CÂMARA, M. J. Reflexões sobre currículo e identidade: implicações para a prática pedagógica. In: MOREIRA, A. F.; CANDAU, V. M. (Org.). Multiculturalismo. Diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, Editora Vozes, 2008, p. 38-66.

MORGADO, J. C. O papel do professor no desenvolvimento do currículo: conformidade ou mudança? In: PRYJMA, M. F; OLIVEIRA, O. S. (Org.). O desenvolvimento profissional em questão. Curitiba, Editora UTFPR, 2016, p. 47-62.

MORGADO, J. C. Currículo e políticas educacionais contemporâneas: que papel para o professor? In: AGUIAR, M. A.; MOREIRA, A. F.; PACHECO, J. A. (Org.). Currículo: entre o comum e o singular (pp. 63-84). Recife, ANPAE, Disponível em:http://www.anpae.org.br/BibliotecaVirtual/coloquiocurriculo2016.html#fane7-tab. Acesso em: 31 agosto 2018.

OCDE. The future of education and skills, Eduaction, 2030. Paris, OECD, 2018.

PACHECO, J. A. Para uma teoria curricular de mercado. In: PACHECO, J. A.; ROLDÃO, M. C.; ESTRELA, M. T. (Org.). Estudos de currículo. Porto, Porto Editora, 2018, p. 57-88.

PACHECO, J. A.; ROLDÃO, M. C.; ESTRELA, M. T. (Org.). Estudos de currículo. Porto, Porto Editora, 2018.

PANE, J. F. et al. Informing progress: insights on personalized learning implementation and effects. Disponível em: https://www.rand.org/pubs/research_reports/RR2042.html. Acesso em: 23 julho 2018.

PINAR, W. F. O que é a teoria curricular? Porto, Porto Editora, 2007.

PINAR, W. F. Working from within, together. In: M. A. DOLL (Ed.). The reconceptualization of curriculum studies. A festschrift in honor of William F. Pinar. New York, Routledge, 2017, p. 194-205.

PREYER, G.; SUSSMAN, M. Varieties of multiple modernities: new research design, Leiden: Brill, 2016.

PRIESTLEY, M.;BIESTA, G. ROBINSON, S. (2015). Teacher agency: An ecological approach. London: Bloomsbury, 2015.

RITZER, G. The globalization of nothing 2. London: Pine Forge Press, 2007.

SANTOS, B. S. As bifurcações da ordem. Revolução, cidade, campo e indignação. Coimbra, Almedina, 2017.

SCHWAB, J. The practical: a language for curriculum. School Review, v.78, n.11, p. 1-23, 1969.

SCHWAB, J. The practical 4: something for curriculum professors to do. Curriculum Inquiry, v.13, n.3, p. 239-265, 1983.

SLOBODIAN, Q. Globalists: the end of empire and the birth of neoliberalism. Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press, 2018.

STEINER-KHAMSI, G. Understanding policy borrowing and lending. Building comparative policy studies. In: STEINER-KKAMSI, G.; WALDOW, F. (Eds.), World yearbook of education 2012. Policy borrowing and lending in education. London, Routledge, 2012, p. 5-17.

TODOROV, T. O jardim imperfeito. São Paulo, EDUSP, 2005.

TYACK, D.; CUBAN, L. Tinkering toward utopia. A century of public school reform. Cambridge, Harvard University Press, 1995.

TYLER, R. Basic principles of curriculum and instruction. Chicago, The University of Chicago Press, 1949.

VIAUD, M. Les innovateurs silencieux. Histoire des pratiques d’enseignement à l’ université depuis 1950. Grenoble, Presses Universitaires de Grenoble, 2015.

ZEICHNER, K. M. Políticas de formação de professores nos Estados Unidos. Como e por que elas afetam vários países do mundo. Belo Horizonte, Autêntica, 2013.

ŽIŽEK, S. Acontecimento. Uma viagem filosófica através de um conceito. Rio de Janeiro, Zahar, 2017.