Transglobalidad, cosmopolitismo e innovación como lenguas escolares en tiempos de crisis
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Resumen
Soplando vientos globalizados de contradicción, con el objetivo de hacer que la sociedad sea más común, en un proceso de múltiples uniformidades, el cosmopolitismo emerge como un principio que puede contribuir al pensamiento y la actuación de los sujetos en las instituciones educativas y de formación, desde la educación de la primera infancia hasta la enseñanza superior. Por lo tanto, en un análisis de los idiomas que actualmente coexisten en el entorno escolar, se menciona la actitud docente cosmopolita (PACHECO, 2018), orientada hacia la inclusión, la diversidad y la equidad, en la que la subjetividad es algo que no hace de la educación un mero proceso de adquirir conocimientos, habilidades y actitudes, pero un proyecto de realización personal, explorando las ideas de Dewey (1902/2002). Para lograr esta actitud cosmopolita, el lenguaje de la innovación, junto con otros, como las tecnologías digitales, está muy presente en las políticas educativas, aunque se ha visto más en la búsqueda de una alineación curricular con los procesos de mejora (FULLAN, 2015) que en el registro de un evento (ŽIŽEK, 2017), que se vuelve único, espontáneo y no susceptible de transformarse en reglas, que han alimentado la gramática escolar, es decir, una escuela en crisis debido al común organizacional, curricular y pedagógico, que han sido notables en los últimos dos siglos (LABAREE, 2012; TYACK; CUBAN, 1995).
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