A gendred reading of domestic child and adolescent work: impacts on schooling processes

Main Article Content

Viviane Neves Legnani
Luísa Meirelles de Souza

Abstract

Domestic Child-Youth Work (TID) impacts the process of schooling, being more present in the lives of students in poverty. It was discussed that this problem still silenced in schools, produces school failure and is crossed by gender issues, affecting in particular adolescents. In the methodology, an Instrumental Case Study was used, aiming to illustrate the repercussions of child-youth work in the schooling of a high school student. In the discussion, the repositioning of the adolescent in her school career was highlighted from the reception she received from the psychology sector in the educational institution. It was emphasized that this issue needs to be more debated in schools and the relevance that psychologists act in this context in a way involved with social and gender issues, involving all school actors, without giving up a listening space for those who are suffering in educational institutions.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Legnani, V. N., Souza, L. M. de, & Ferreira, T. (2023). A gendred reading of domestic child and adolescent work: impacts on schooling processes . Ensino Em Re-Vista, 30(Contínua), e023. https://doi.org/10.14393/ER-v30a2023-23
Section
DEMANDA CONTÍNUA

References

AGÊNCIA SENADO. Promulgada lei que garante atendimento de psicólogo a alunos de escolas públicas. Senado Notícias, 12 dez. 2019. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/12/12/promulgada-lei-que-garante-atendimento-de-psicologo-a-alunos-de-escolas-publicas. Acesso em: 10 ago. 2022.

ALBERTO, M. F. P. et al. O trabalho infantil doméstico e o processo de escolarização. Psicologia & Sociedade, v. 23, n. 2, p. 293-302, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-71822011000200010. Acesso em: 17 jan. 2022.

ALBERTO, M. F. P. et al. O trabalho infantil doméstico em João Pessoa-PB: um diagnóstico rápido à luz das piores formas de trabalho infantil. João Pessoa: OIT, 2005.

ALMEIDA, T. M. C. et al. A passos largos: meninas da periferia rumo à universidade e seus dilemas psicossociais. Sociedade e Estado, v. 35, n. 01, p. 101-134, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202035010006. Acesso em: 11 ago. 2022.

ARTES, A. C. A.; CARVALHO, M. P. O trabalho como fator determinante da defasagem escolar dos meninos no Brasil: mito ou realidade? Cadernos Pagu, v. 34, p. 41-74, 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-83332010000100004. Acesso em: 11 dez. 2021.

ASBAHR, F. S. F.; LOPES, J. S. A culpa é sua. Psicol. USP, v. 17, n. 1, p. 53-73, mar. 2006. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-51772006000100005&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 20 set. 2022.

BASTOS, A. B. B. I. A escuta psicanalítica e a educação. Psicol inf., v. 13, n. 13, p. 91-98, out. 2009. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-88092009000100006&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 27 ago. 2022.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 23 out. 2019.

BRASIL. Lei nº 13.935, de 11 de dezembro de 2019. Dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica. Diário Oficial União, 12 dez. 2019. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13935.htm. Acesso em: 7 mar. 2022.

CAL, D. G. R. Comunicação e trabalho infantil doméstico: política, poder, resistências. Salvador: EDUFBA, 2016.

CARVALHO, M. E. P. Modos de educação, gênero e relações escola-família. Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 121, p. 41-58, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/nz4YCkY5vtkF8NKYSsVHWTr/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 10 mar. 2022.

CASTRO, L. R. Participação política e juventude: fazer mal-estar à responsabilização frente ao destino comum. Revista de Sociologia e Política, v. 16, n. 30, p. 253-268, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-44782008000100015. Acesso em: 11 ago. 2022.

CASTRO, L. R. Juventude e socialização política: atualizando o debate. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 25, n. 4, p. 479-487, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br

/j/ptp/a/nLMbYqkTGwGdc9JRMbs7BfH/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 11 ago. 2022.

CASTRO, L. R.; MATTOS, A. R. O que é que a política tem a ver com a transformação de si: considerações sobre a ação política a partir da juventude. Anál. Social, v. 193, p. 793-823, 2009.

DIAS, A. C. G.; PATIAS, N. D.; ABAID, J. L. W. Psicologia Escolar e possibilidades na atuação do psicólogo: algumas reflexões. Psicologia Escolar e Educacional, v. 18, n. 1, p. 105-111, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-85572014000100011. Acesso em: 18 ago. 2022.

DIAS SOBRINHO, J. D. Democratização, qualidade e crise da educação superior: Faces da exclusão e limites da inclusão. Educação e Sociedade, v. 31, n. 113, p. 1223-1245, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/dFtMDqfdWm75WSc5vKXHCtq/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 13 fev. 2022.

DUARTE, N. S. Uma crítica da relação entre educação e pobreza. In: YANNOULAS, S. C. (Ed.). Política educacional e pobreza: Múltiplas Abordagens para uma Relação Multideterminada. 1. ed. Brasília: Liber Livro, 2013. p. 67-86.

FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL. Trabalho infantil e trabalho infantil doméstico no Brasil: avaliação a partir dos microdados da Pnad/IBGE (2012-2013). Brasília: FNPETI, 2015.

FREITAS, L. C. Eliminação adiada: o ocaso das classes populares no interior da escola e a ocultação da (má) qualidade do ensino. Educação e Sociedade, v. 28, n. 100, p. 965-987, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000300016. Acesso em: 12 dez. 2021.

GUZZO, R. S. L. Saúde psicológica, sucesso escolar e eficácia da escola: desafios do novo milênio para a psicologia escolar. In: DEL PRETTE, Z. A. P. (Ed.). Psicologia escolar e educacional: saúde e qualidade de vida. Campinas: Alínea, 2001. p. 25-42.

KUPFER, M. C. M. O que toca à/a Psicologia Escolar: desdobramentos do encontro entre psicanálise e educação. In: MACHADO, A. M.; LERNER, A. B. C.; FONSECA, P. F. (org.). Concepções e proposições em Psicologia e Educação: a trajetória do Serviço de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. São Paulo: Blucher, 2017. p. 49-55.

LAURETIS, T. A tecnologia de gênero. In: HOLANDA, H. B. (Ed.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 206-242.

LEGNANI, V. N.; ALMEIDA, S. F. C. A importância da subjetivação política nas escolas em tempos sombrios. Interacções, n. 38, p. 28-41, 2015. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/download/8473/6048. Acesso em: 9 jun. 2022.

MARINHO-ARAUJO, C. M. Psicologia escolar e o desenvolvimento de competências. Boletim Academia Paulista de Psicologia, v. 25, n. 2, p. 73-85, 2005. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=94625212. Acesso em: 22 jun. 2022.

MORAES, E. C. A relação da escola com as famílias empobrecidas: a atualidade da obra A produção do fracasso escolar. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2018. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/32636. Acesso em: 08 set. 2022.

NASCIMENTO, E. M. V. Maternidade, desejo e gravidez na adolescência. Salvador: EDUFBA, 2002.

NOVAIS, L. C. C.; KITAGAWA, A. A. V.; BERTOLDI, D. R. Trabalho doméstico infantil: quando o lar é o ambiente servil. Revista Direitos, Trabalho e Política Social, v. 2, n. 3, p. 327-347, 2016. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rdtps/article/view/8780. Acesso em: 29 out. 2021.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO [OIT]. O trabalho infantil doméstico nas cidades de Belém, Belo Horizonte e Recife: um diagnóstico rápido. Brasília: OIT, 2003.

PLAN BRASIL. Por ser menina no Brasil: Crescendo entre Direitos e Violências - Pesquisa com meninas de 6 a 14 anos nas cinco regiões do Brasil. 2014. Disponível em: http://primeirainfancia.org.br/wp-content/uploads/2015/03/1-por_ser_menina_resumoexecutivo2014.pdf. Acesso em: 28 out. 2021.

ROSA, M. D. A clínica psicanalítica em face da dimensão sociopolítica do sofrimento. São Paulo: Escuta/Fapesp, 2016.

RESENDE, T. I. M. Eis-me aqui: a convivência como dispositivo de cuidado no campo da saúde mental. 2015. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura) – Universidade de Brasília, Brasília, 2015. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/21117. Acesso em: 14 jun. 2022.

SILVA, C. C. S. Trabalho doméstico infantil: perfil e vivência de meninas trabalhadoras em São Luís. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2009. Disponível em: http://www.tedebc.ufma.br:8080/jspui/bitstream/tede/829/1/CARLA%20CECILIA%20SERRAO%20SILVA.pdf. Acesso em: 03 out. 2022.

STAKE, R. E. A arte da investigação com estudos de caso. Califórnia: Thousands Oaks, 1995.

STAZZONE, R. O que um psicanalista deve fazer na escola? Estilos Da Clinica, v. 2, n. 2, p. 44-52, 1997. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v2i2p44-52. Acesso em: 16 ago. 2022.

ZANELLO, V. Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. Curitiba: Appris, 2018.