A geo-história da organização Odebrecht

migração, negócios e o “trancafiamento” da natureza

Autores

  • Aline dos Santos Lima Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano Campus Santa Inês

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT133008

Resumo

Algumas concepções teóricas tratam a questão agrária como uma discussão desconectada espaço-temporalmente do século XXI. Entretanto, as questões relativas ao acesso à terra estão cada vez mais atuais, especialmente quando empresas de escala mundial passam a se apropriar desse bem da natureza como objeto de ampliação, expansão e reprodução do seu capital. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é fazer uma leitura geográfica da história da Organização Odebrecht com o propósito de evidenciar como Norberto Odebrecht, fundador do grupo, criou uma empresa de abrangência mundial e, ao mesmo tempo, passou a promover o trancafiamento da natureza a partir da monopolização do território e da territorialização do capital no campo brasileiro.

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Biografia do Autor

Aline dos Santos Lima, Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano Campus Santa Inês

Licenciada em Geografia (UNEB V), Mestre em Cultura, Memória e Desenvolvimento Regional com ênfase em Políticas Públicas de Desenvolvimento Regional/Local (UNEB V) e Doutora em Geografia com ênfase em Análise do Espaço Geográfico, Linha de Pesquisa Análise Urbana e Regional. Eixo de Interesse: Organização do Espaço Rural (UFBA). Atualmente, é professora do IF Baiano Campus Santa Inês, Coordenadora do Núcleo de Estudos em Questões Agrárias do IF Baiano Santa Inês e membro do Grupo de Pesquisa GeografAR/POSGEO/UFBA/CNPq. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Agrária, atuando principalmente nos seguintes temas: questões agrárias, movimentos sociais, reforma agrária, educação do/no campo, organização e produção do espaço.

  

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Publicado

19-04-2019

Como Citar

LIMA, A. dos S. A geo-história da organização Odebrecht: migração, negócios e o “trancafiamento” da natureza. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 13, n. 30 Ago., 2019. DOI: 10.14393/RCT133008. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/42504. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos