“Descrever a banalidade do cotidiano” e inscrever o ofício de pesquisador
o legado de Carlos Rodrigues Brandão na Pesquisa Participante do grupo Opará-Mutum, Norte de Minas Gerais
DOI :
https://doi.org/10.14393/RCT195371480Mots-clés :
Pesquisa Participante, comunidades tradicionais, Opará-Mutum, Norte de Minas GeraisRésumé
Esse relato de experiência tem como objetivo demonstrar o legado de Carlos Rodrigues Brandão na pesquisa participante do/no mundo rural do Norte de Minas Gerais. Usando as suas reflexões sobre o ofício de pesquisador, narramos sobre as pesquisas realizadas pelo OPARÁ-MUTUM: Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Migrações e Comunidades Tradicionais do rio São Francisco (CNPq/Unimontes), grupo que Brandão fundou em 2011 e foi coordenador. As pesquisas do Opará-Mutum se caracterizam como predominantemente qualitativas, com enfoque em geografia humana, antropologia e sociologia, com o intuito de compreender a densidade e complexidade dos distintos processos junto aos sujeitos. Para exemplificar, descrevemos a experiência do projeto “Sujeito Agente – Pessoa Sertão: cultura popular e patrimônio cultural no Alto Médio São Francisco” (2012-2014, apoio FAPEMIG), um projeto que ocorreu como uma devolutiva a comunidades anteriormente pesquisadas, onde quem construiu o projeto de pesquisa e executou as etapas metodológicas, foram as equipes de moradores/pesquisadores, com auxílio da equipe acadêmica. Avançamos de uma visão de passividade dos sujeitos pesquisados, para o envolvimento da pesquisa participante, onde eles passaram a atuar e tornaram-se autores, agentes de todo o processo.
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© Revista Campo-Território 2024

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