Territorialização empresarial e ressignificação comunitária na Amazônia maranhense
DOI :
https://doi.org/10.14393/RCT122605Résumé
O objetivo deste artigo é apresentar como a mineradora Vale S/A e a silvicultora Suzano Papel e Celulose S/A têm utilizado de referenciais simbólicos para ampliar sua capacidade de territorialização em comunidades rurais; respectivamente no Assentamento Francisco Romão, e na Reserva Extrativista do Ciriáco, ambas no oeste maranhense. Para isso foram analisados documentos das duas empresas; atas de reuniões destas com as comunidades; acompanhamento da ação dos seus representantes em campo; e análise de relatos e avaliações dos comunitários sobre a ação destas empresas. Tem-se que as empresas utilizam os momentos de relação com as comunidades, bem como dos seus investimentos financeiros, para estabelecerem referenciais simbólicos de dominação; além disso, conseguem se territorializar através da instalação de estruturas arquitetônicas que se tornam símbolos positivos da ação empresarial nos territórios comunitários. Com isso, os comunitários passam a considerar que existem pontos positivos nos investimentos em grandes projetos econômicos, iniciando-se um processo de ressignificação comunitária a partir da ação empresarial.
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© CAMPO - TERRITÓRIO: REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIA 2018

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