Injustiça ambiental e as lutas ecológicas no campo brasileiro

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT174607

Palabras clave:

Injustiça Ambiental, Lutas Ecológicas, Campo Brasileiro, Questão Agrária, Agronegócio

Resumen

Parte-se do pressuposto que a injustiça ambiental no campo brasileiro é inerente à formação da questão agrária e atualmente se manifesta com a territorialização do agronegócio. A injustiça ambiental é a condição de expropriação dos povos, o acesso negado aos bens da natureza, a imposição de riscos ambientais e o não reconhecimento cultural das populações que r-existem nos seus territórios de vida. O objetivo geral do artigo é evidenciar a potencialidade das lutas ecológicas no campo brasileiro frente à injustiça ambiental. O presente estudo adota os moldes da pesquisa teórico-bibliográfica de cunho qualitativo, sendo a área de abrangência a da Geografia Agrária e Geografia Socioambiental. Pode-se concluir que as lutas ecológicas no campo brasileiro são lutas emancipatórias, lutas pelo comum e lutas por justiça ambiental, feitas por diferentes grupos sociais que resistem e r-existem nos seus territórios e se estabelecem como defesa da vida frente à lógica expropriatória do capital.

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Biografía del autor/a

Camila Campos de Lara Jakimiu, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda em Geografia na Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Curitiba/PR.

Publicado

2022-09-06

Cómo citar

JAKIMIU, C. C. de L. Injustiça ambiental e as lutas ecológicas no campo brasileiro . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 17, n. 46 Ago., p. 152–179, 2022. DOI: 10.14393/RCT174607. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/65737. Acesso em: 27 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos