A Política Agrícola Comum Europeia e apropriação de terras

uma realidade a partir do monopólio português no Polo Juazeiro/Petrolina

Autores/as

  • Raimunda Áurea Dias de Sousa Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT112304

Resumen

A interferência da Europa na política agrícola do Brasil e, em especial no Nordeste do país, data do período da colonização/dominação oficializada, momento em que toda a riqueza natural tinha por objetivo abastecer o mercado europeu. Desse contexto histórico, a suposta condição de país "livre" da superioridade da metrópole, foram diversas as estratégias encontradas pelos países europeus para continuar controlando a produção e os produtores do Brasil e outras antigas colônias, ao ponto de impor no campo, em especial, a necessidade capitalista do valor de troca sobre as necessidades genuínas da humanidade, por meio do cativeiro da terra. Por meio da expansão capitalista no campo via a modernização da agricultura e a liberação do comércio, centrado no discurso de diminuir as desigualdades de concorrência entre os países do Norte e do Sul os grandes produtores dos países desenvolvidos e dos países subdesenvolvidos foram favorecidos pela capacidade de ambos de aumentar a produção em quantidade e qualidade, de acordo com a política alimentar adotada pela OMC. Assim, o presente artigo objetiva entender a monopolização da Política Agrícola Comum (PAC) nas terras no Polo Juazeiro/Petrolina por Portugal no momento de intensa liberação do mercado agrícola.

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Biografía del autor/a

Raimunda Áurea Dias de Sousa, Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina

Professora Adjunta de Geografia Agraria e do PPGFPPI (Progrma de Pós-Graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares) UPE/Campus Petrolina, pesquisadora dos grupos de pesquisa - GPECT

Publicado

2016-09-12

Cómo citar

DIAS DE SOUSA, R. Áurea. A Política Agrícola Comum Europeia e apropriação de terras: uma realidade a partir do monopólio português no Polo Juazeiro/Petrolina. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 11, n. 23 Jul., 2016. DOI: 10.14393/RCT112304. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/29373. Acesso em: 21 nov. 2024.