As novas terras do sem-fim: expansão capitalista e acumulação primitiva no Brasil rural
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT91723150Palabras clave:
Fronteira agrícola, Agronegócio, Acumulação PrimitivaResumen
O trabalho procura compreender as reconfigurações territoriais desencadeadas no meio rural brasileiro durante os anos 2000, sobretudo em virtude da ampliação dos monocultivos de cana direcionados a produção de agroenergia. Com base na ideia de que no interior do capitalismo há uma continuidade dos mecanismos de acumulação primitiva, sugere que o avanço da pecuária e do agronegócio de soja em direção à região Amazônica tem desencadeado processos de expropriação territorial que despojam comunidades camponesas e povos tradicionais. Por fim, analisa o discurso de disponibilidade de terras propalado pelo Governo Brasileiro no âmbito do Zoneamento Agroecológico da Cana contrapondo-o às tensões e conflitos que perpassam as demandas por reforma agrária e por reconhecimentos de territórios tradicionais. Para sustentar essas análises o artigo se vale de dados e observações empíricas coletadas durante a realização de três trabalhos de campo, dois em áreas de expansão da monocultura de cana, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, e, um no Oeste do Pará em zona marcada pelos conflitos de expansão da fronteira agrícola.Descargas
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Publicado
2014-05-06
Cómo citar
ASSIS, W. F. T. As novas terras do sem-fim: expansão capitalista e acumulação primitiva no Brasil rural. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 9, n. 17 Abr., p. 388–417, 2014. DOI: 10.14393/RCT91723150. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/23150. Acesso em: 21 nov. 2024.
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Artigos
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