Reforma agraria y agricultura campesina: estudio de caso del Proyecto de Asentamiento Chico Mendes en Ituiutaba (MG)
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT206178836Palabras clave:
P.A. Chico Mendes, Ituiutaba (MG), políticas públicas, reforma agrariaResumen
Este artículo analiza la reforma agraria en el contexto brasileño, tomando como caso de estudio el Proyecto de Asentamiento Chico Mendes (PA) en Ituiutaba (MG). A través de este marco espacial, buscamos comprender las estrategias de (re)territorialización y los desafíos relacionados con la permanencia de las familias en el asentamiento. Para ello, es fundamental comprender la dinámica agraria y territorial del municipio y analizar las condiciones estructurales y socioeconómicas de las familias asentadas. Una de las hipótesis indica que la expansión de la agroindustria en la región del Triángulo Minero/Alto Paranaíba intensificó la concentración de tierras y marginó a los pequeños productores, creando las condiciones para el surgimiento y fortalecimiento de la lucha por la tierra. Si bien se apoyó en el Estatuto de Tierras (1964), la reforma agraria en el municipio presentó importantes deficiencias en las políticas públicas destinadas a consolidar el P.A. Chico Mendes. Estas deficiencias se evidencian, sobre todo, en la lentitud del Estado para desarrollar acciones de desarrollo dirigidas a las familias asentadas. Este artículo adoptó un enfoque metodológico cualitativo, combinando entrevistas semiestructuradas con el análisis de datos primarios y secundarios. Esta articulación, por lo tanto, nos permitió identificar tres contradicciones centrales en el proceso de consolidación del asentamiento: (i) la burocratización en el acceso a los programas; (ii) la infraestructura básica insuficiente; y (iii) la paradoja entre la mercantilización de los lotes y la resistencia de los colonos. A pesar de la limitada presencia del Estado, estrategias como la producción de leche y la inclusión en el Programa Nacional de Alimentación Escolar (PNAE) revelan un potencial significativo para la autonomía productiva del asentamiento.
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Referencias
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