Zona Canavieira do Nordeste: patriarcalismo, opressão e violência contra a mulher
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT205876288Palavras-chave:
mulheres nordestinas, Ligas Camponesas, espaço agrário, patriarcalismoResumo
Este artigo analisa o processo de produção do espaço agrário da Zona Canavieira do Nordeste brasileiro, evidenciando os desdobramentos do sistema patriarcal desde a colonização da região até a década de 1950, quando aborda a trajetória de vida e militância de duas mulheres nordestinas e lideranças das Ligas Camponesas, Alexina Crespo e Maria Celeste Vidal. Os resultados alcançados mostram como a violência contra as mulheres se configura como uma dimensão constante na produção desse espaço, perpetuando-se de diferentes formas. Ao tempo, mostram que nem toda as mulheres em condição de subalternidade patriarcal aceitaram submissamente a opressão de gênero. O engajamento feminino no processo de luta das Ligas Camponesas do Nordeste, pela libertação da classe trabalhadora rural, evidencia a transgressão da norma patriarcal imposta.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Campo-Território

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.