Uma re-visita e uma re-memória dos encontros com Brandão e a Antropologia
o que vivi, sou e busco permanecer
DOI :
https://doi.org/10.14393/RCT195371639Mots-clés :
Geografia, Antropologia, vivência, pesquisaRésumé
Esta proposta tem a intenção de resgatar memórias, re-visitar tempos outros, momentos de descobertas, mergulhos e novas paragens onde, como geógrafa de formação, assentei-me na Antropologia de uma forma, a princípio despretensiosa, mas que foi ao longo dos anos tornando-se meu sustentáculo. Me vi envolvida em nuances, até então desconhecidas, que me instigaram a mergulhar, cada vez mais e de forma mais profunda, neste universo. Foi com o professor Carlos Rodrigues Brandão e adentrando no universo da Antropologia que compreendi que a essência e a vivência da pesquisa estão na forma como a conduzimos. Com a Geografia aprendi que “é preciso também ser consciente da importância fundamental do trabalho de campo” (Lacoste, 2006, p. 87). Apesar da Geografia sinalizar na direção de uma responsabilidade social enquanto pesquisadores, foi com os ensinamentos de Brandão que eu passei a entender “de fato” o significado deste compromisso para com o “outro”, ou seja, apreender a com-partilhar, a dialogar juntos, a escutar e compreender “um de nós”. Como este despertar foi possível? O que carrego desta trajetória? Como sou e/ou pretendo ser a partir destas experiências vividas e acumuladas? Eis algumas indagações que re-memoro aqui entre imagens e escritos, muitos deles apenas pequenos flashs de um viver que guarda toda a intensidade de cada momento e que me remete a forma como Sou, Estou e vislumbro Permanecer no mundo.
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© Revista Campo-Território 2024

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